A Sessão Solene evocativa dos 93 Anos da Associação de Futebol da Horta (AFH), a Apresentação do livro “CARAS AFH” - Volume II, da autoria da jornalista Cristina Silveira, e a (V) Gala AFHorta - 93º Aniversário, deram corpo ao programa comemorativo, decorrido na noite da passada sexta-feira, dia 20 de Outubro. O evento, que teve como palco a Sociedade “Amor da Pátria”, começou no dia 20, mas só terminou na madrugada de sábado, 21, dia em que a AFH completou 93 Anos de existência e actividade. Por isso, os parabéns foram cantados já no dia do aniversário, seguindo-se o apagar das velas.

Coube a José Machado, antigo Presidente da Direcção da AFH, Eduardo Pereira, actual Presidente deste organismo; Jorge Costa Pereira, Vice-Presidente da Assembleia-Geral e Rafael Luís, antigo Presidente da Direçcão da AFH, a honra de apagar as velas do bolo de aniversário
A festa, que teve como apresentadora Sofia Silveira, foi aberta ao público e contou com mais de uma centena de convivas, tendo sido atribuídos 83 Troféus (41 Individuais e 42 Colectivos) contemplando 14 Categorias.
Entre os presentes, encontrava-se o Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Luís Garcia; a Secretária Regional da Saúde e Desporto, Mónica Seidi, em representação do Presidente do Governo Regional dos Açores; o Vice-Presidente da Câmara Municipal da Horta, Carlos Morais; a Presidente da Assembleia Municipal da Horta, Teresa Ribeiro Cândido; o Deputado da Assembleia da República, João Castro; os Deputados Regionais Tiago Branco e Salomé Matos; o Director da Federação Portuguesa de Futebol, Rui Manhoso, em substituição do Presidente Fernando Gomes; o Presidente da Assembleia-Geral da Associação de Futebol da Horta, Jorge Costa Pereira; os Antigos Presidentes da Direcção da Associação de Futebol da Horta, Rafael Luís e José Machado; Presidentes e/ou Representantes dos Clubes Filiados das ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo; o Presidente da Associação de Futebol de Ponta Delgada, Robert DaCâmara; o Vice-Presidente da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, Raúl Brasil (da ilha de São Jorge); o Delegado da Federação Portuguesa de Futebol em representação dos Jogadores Amadores de Futebol, Vítor Soares; Presidentes de Junta de Freguesia do Faial; os Presidentes dos Conselhos Executivos da Escola Básica e Integrada da Horta, Hildeberto Peixoto; e Escola Secundária da Horta, Regina Pinto; o Representante da PSP, Luís Ferreira; Homenageados e Galardoados nesta V Gala AFHorta, onde se inclui os nove Sócios de Mérito; Comunicação Social; e interessados em assistir, atendendo a que o evento foi aberto ao público.
O livro agora apresentado, pode ser adquirido na Secretaria da Associação de Futebol da Horta ou na Livraria/Papelaria “O Telegrapho”.

Sofia Silveira apresentou a (V) Gala AFHorta - 93º Aniversário
93º ANIVERSÁRIO DA AFHORTA E V GALA AFHORTA
ABERTURA DA SESSÃO SOLENE E V GALA AFHORTA
INSERIDA NAS COMEMORAÇÕES DO 93º ANIVERSÁRIO
Hino da Associação de Futebol da Horta.
Sessão Solene Comemorativa do 93º Aniversário, durante a qual foi apresentado o livro “CARAS AFH” - Volume II, editado pela Associação de Futebol da Horta, da autoria de Cristina Silveira

Presidente da Assembleia Municipal da Horta, Teresa Ribeiro Cândido; Presidente da Direcção da AFH, Eduardo Pereira; Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Luís Garcia; Secretária Regional da Saúde e Desporto, Mónica Seidi; Vice-Presidente da Câmara Municipal da Horta, Carlos Morais; e Director da Federação Portuguesa de Futebol, Rui Manhoso, foram alguns dos convidados presentes na festa
INTERVENÇÕES:
- Presidente da Direcção da Associação de Futebol da Horta (AFH) – Eduardo Pereira
- Apresentador do livro – José Braia Ferreira
- Autora do livro – Cristina Silveira
- Director da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) – Rui Manhoso
- Vice-Presidente da Câmara Municipal da Horta (CMH) – Carlos Morais
- Secretária Regional da Saúde e Desporto (SRSD), Mónica Seidi, em representação do Presidente do Governo Regional dos Açores
- Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores – Luís Garcia
Intervenção do Presidente da Direcção da AFH, Eduardo Pereira:
Academia do Futebol: “Pretendemos iniciar e tentar concluir em 2024 a primeira fase com a infraestruturação do espaço, (…), e com a construção do sintético e colocação de iluminação”
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Excelência, Luís Garcia
Exma. Sra. Secretária Regional da Saúde e Desporto, Mónica Seidi
Exmo. Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal da Horta, Carlos Morais
Exma. Sra. Presidente da Assembleia Municipal da Horta, Teresa Ribeiro Cândido
Exmo. Sr. Deputado da Assembleia da República, João Castro
Exma. Sra. e Exmº Sr. Deputados Regionais, Salomé Matos e Tiago Branco
Exmº Sr.Diretor da Federação Portuguesa de Futebol, estimado amigo Rui Manhoso
Exmº Sr. Presidente da Assembleia-Geral da AFH, Jorge Costa Pereira, na sua pessoa cumprimento todos os Órgãos Sociais da AFH e os meus colegas da Direção
Exmºs Senhores Antigos Presidentes da Associação de Futebol da Horta, Rafael Luís e José Machado
Exmºs Presidente e/ou representantes dos Clubes Filiados das ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo
Exmº Presidente da Associação de Futebol de Ponta Delgada, caro colega Robert DaCâmara
Exmº Senhor Vice-Presidente da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, Raúl Brasil
Exmº Senhor Delegado da FPF em representação dos Jogadores Amadores de Futebol, Vítor Soares
Exmºs Senhores Presidentes de Junta de Freguesia do Faial
Exmos. Srs Presidentes dos Conselhos Executivos da Escola Básica e Integrada da Horta, Hildeberto Peixoto; e Escola Secundária da Horta, Regina Pinto
Exmº Senhor Representante da PSP, Luís Ferreira
Exmos. Homenageados e galardoados desta noite
Demais entidades
Exmos. Convidados
OCS
Minhas Senhoras e meus Senhores
É com enorme satisfação que me dirijo a vós nesta sessão solene comemorativa do 93º aniversário da nossa Associação de Futebol da Horta.
Em honra dos fundadores da AFH e de todos os que ao longo dos anos trabalharam para o desenvolvimento do futebol, temos a obrigação de tudo fazer para desenvolver esta modalidade, que é praticada na nossa área de jurisdição pela maior percentagem de população do país no âmbito da nossa geografia.
Nesta data, torna-se importante refletir, sobre a ação desenvolvida, êxitos, inêxitos, problemas e anseios da nossa Associação e dos seus filiados.
No entanto, não me alongarei dado que faremos esta noite 3 em 1, ou seja, uma Sessão Solene, o Lançamento de um Livro e uma Gala.
Muitos de vós estarão a pensar “o forreta do Dr. Faria de Castro não iria tão longe”. Talvez não, mas o nosso Presidente Honorário foi um grande homem, que muito me ensinou e deixou-nos um excelente legado.
Garantida e infelizmente são poucas as pessoas que valorizam o alcance total do trabalho que a AFH desenvolve nas suas ilhas de jurisdição (Faial, Pico, Flores e Corvo).

Eduardo Pereira: “Garantida e infelizmente são poucas as pessoas que valorizam o alcance total do trabalho que a AFH desenvolve nas suas ilhas de jurisdição (Faial, Pico, Flores e Corvo)”
A ação da AFH tem um impacto financeiro multiplicador em muitos setores da nossa economia, com especial incidência nas ilhas do Faial e do Pico face à competição que une estas ilhas através deste canal de mar que nos liga.
Vamos muito mais além daquilo que podemos e somos obrigados, no sentido de promover a melhor prática desportiva possível, alargada ao maior número de praticantes nos géneros masculino e feminino.
Conseguimos reter praticantes e pela terceira época consecutiva aumentámos a nossa demografia federada, especialmente a feminina.
O esforço financeiro que a AFH suporta é tremendo, necessitando, com urgência, de um ajuste regulamentar no concernente aos apoios financeiros à atividade local por parte da Região.
Face à nossa realidade e exposições efetuadas junto da Direção Regional do Desporto, estamos convictos de que está a ser trabalhado um melhor quadro de apoios no sentido de não tratar de igual forma aquilo que não é igual.
A melhoria dos quadros competitivos de ilhas com cada vez menos população e a preparação das nossas seleções com jogadores de diversas ilhas, são exemplos flagrantes daquilo que menciono.
Temos estado, continuadamente, ao lado dos nossos Clubes com apoios sem igual em termos regionais e nacionais.
Na prossecução dos nossos objetivos tem sido fundamental o apoio da Federação Portuguesa de Futebol através de diversos programas, como por exemplo, o Projeto 22 ou até o Programa Crescer 2024, que nos permitiu melhorar instalações desportivas e apoiar os nossos clubes a ultrapassar o período da pandemia.
O trabalho promovido pelos nossos Clubes é de vital importância para o desenvolvimento físico, mental e desportivo das nossas crianças, jovens e adultos, pelo que tudo fazemos para conseguir ajudá-los na sua atividade.
Em tempos de enorme dificuldade na angariação de dirigentes que permitam a continuidade dos nossos Clubes, estamos acima do limite das nossas capacidades para os estimular e animar na sua atividade. Precisamos de ajuda, os nossos clubes e instituições precisam de ajuda. Esta é uma reflexão alargada a toda a sociedade, que urge promover o mais rápido possível com a envolvência de todos os poderes.
Aproveito para enaltecer o papel das autarquias locais, Câmara Municipais e Juntas de Freguesia, pelo apoio diversificado que dão, continuadamente aos nossos clubes assim como a disponibilização de infraestruturas, quer aos clubes quer à AFH.
Como sabem, a AFH com o apoio da FPF no âmbito do Projeto “Uma Associação, Uma Academia” que dirige verbas apenas para este efeito, está a desenvolver o seu projeto Academia do Futebol. Não tem sido fácil verificar a enorme subida dos preços, pelo que iremos desenvolver o projeto dentro das nossas capacidades sem colocar em causa a nossa atividade e apoio aos Clubes.
Pretendemos iniciar e tentar concluir em 2024 a primeira fase com a infraestruturação do espaço, que nos foi cedido pela CMH a quem agradecemos, e com a construção do sintético e colocação de iluminação.
Para concretizarmos a segunda deste projeto contamos com o apoio da Federação Portuguesa de Futebol e do Governo Regional dos Açores.
No seguimento do trabalho que temos realizado nos últimos anos sobre o resgate histórico, compilação de registos para memória futura, registo de atos, eventos e exemplos da ação de seres humanos desenvolvida em prol da comunidade editamos e publicamos nesta data o “CARAS AFH2 – Volume II, da autoria da Dra. Cristina Silveira. À Dra. Cristina Silveira, o nosso agradecimento pelo seu contributo e por nos acompanhar nos nossos projetos.
Ao Dr. Fernando Faria, o nosso muito obrigado por ter redigido o Prefácio do livro e nos dar a honra de poder ter um registo escrito de uma “Figura AFH”. Ao Dr. Braia Ferreira, também o nosso muito obrigado pela apresentação do livro, que vai fazer de seguida.
Aos homenageados de hoje, o nosso obrigado pelo seu trabalho e resiliência em qualquer que seja a atividade em que se evidenciaram, nesta época, seja em termos desportivos, diretivos ou de desempenho escolar.
Aos nossos novos Sócios de Mérito da AFH muito, muito obrigado pelo vosso exemplo de vida.
Antes de terminar, pretendo agradecer aos membros dos nossos órgãos sociais, Assembleia Geral, Conselho de Justiça, Conselho Fiscal, Conselho de Disciplina e Conselho de Arbitragem pelo seu desempenho, honrando com a sua prestação a AFH.
Aos nossos patrocinadores e em especial a todos os trabalhadores e colaboradores da AFH, muito obrigado pela vossa dedicação e apoio à nossa Associação.
Viva a AFH!”

Eduardo Pereira acompanhado por elementos da sua equipa.
Da esquerda para a direita: Marco Benfeitinho, José Silva, Arlindo Silva, Directores; Eduardo Pereira, Presidente da AFH; Luís Paulo Furtado, Vice-Presidente da AFH; e Maria de Jesus Fontes, Directora
Intervenção do Apresentador do livro “CARAS AFH” - Volume II, José Manuel Braia Ferreira
“Este livro tem vida! Esta obra merece a nossa reflexão!”

“CARAS AFH” - Volume II, de Cristina Silveira
Horta, 20 de outubro de 2022
A Associação de Futebol da Horta celebra o seu nonagésimo terceiro aniversário (93º, 21 de 0utubro) – e por isso está de parabéns ..., e encarrega novamente a Dr.ª Cristina Silveira – autora de uma vasta obra, que por si só identifica e confere à jornalista e escritora, os méritos de quem está na vida procurando fazer render os seus talentos – , de registar, para memória futura, um conjunto significativo de entrevistas realizadas a Voluntários, Dirigentes, Parceiros, elementos dos Corpos Sociais, Treinadores, Árbitros, Funcionários e Colaboradores da Associação.
Com o lançamento do livro “CARAS AFH” - Volume II, Cristina Silveira acrescenta à memória desta nobre e importante Associação faialense, o sentimento e a reflexão de Homens e Mulheres - sim, porque o futebol e o desporto em geral, precisam do género feminino para regressar à sua essência -, que são, todos eles, obreiros de um tempo e construtores de um edifício que hoje celebra 93 anos.
Ao ler “CARAS” II”, retive algumas passagens relatadas pela autora, e que são exemplo da forma como um vasto conjunto de voluntários oferece e dedica o seu tempo, às causas que são fundamentais para a existência de uma cidadania plena, esclarecida e atuante, em cada uma das nossas nove ilhas dos Açores.
O meu amigo Hernâni Furtado, da ilha das Flores, cidadão esclarecido, empenhado e consciente do seu papel na sociedade açoriana, diz-nos que: “Para segurar o mundo de alguns, deixei o meu desmoronar muita vez”! … como eu te compreendo amigo Hernâni. Seria muito mais fácil viver das portas para dentro, fingindo que nada se passa lá fora, esperando que outros façam tudo o quanto a nossa consciência nos motiva a concretizar. Partilho contigo este sentimento, permanente e diário, de que é sempre pouco o muito que precisamos dar à comunidade onde estamos inseridos.
O Luís Rosa diz-nos que: “O mais gratificante foi acompanhar o crescimento e o desenvolvimento de toda esta rapaziada como jogadores e adolescentes. Julgo ter um amigo em cada um deles e, por vezes, quando nos encontramos, recordamos os “bons velhos tempos”. É sinal de que ficou algo gravado na memória deles.”.
Amigo Luís, creio que esta é a nossa principal obrigação enquanto cidadãos responsáveis e interventivos: “deixar o mundo um pouco melhor do que aquele que encontramos”. … E como te compreendo, quando dizes que “O tal Estatuto do Dirigente tarda em ser implementado …”.
Subscrevo as palavras da Maria de Jesus Fontes, de que “Sucesso é trabalho árduo, perseverança, sacrifício, consistência e gosto pelo que se faz”, e de que “… falta garra aos miúdos.”, não podia estar mais de acordo. Estamos a presenciar e somos responsáveis por uma sociedade, “ligada às máquinas”.
O meu conterrâneo Marco Benfeitinho, diz-nos que “Os pais devem ser chamados a ter alguma responsabilidade nesta área, o que poderia mais facilmente ser implementado se todos os Clubes seguissem uma política geradora de consenso.” E acrescenta que “O Futebol é um compromisso e tem de ser encarado como tal.”. Ambas afirmações são realistas e verdadeiras e mostra-se necessário enfatizar que não basta deixar os filhos à porta do clube.
O Nuno Dart diz-nos que “O segredo é o diálogo e a colaboração com todos.”, afirmação que se ajusta em plenitude a tudo na vida. Sem diálogo …. torna-se muito difícil manter a paz e evitar a guerra.

José Braia Ferreira: “(…) devo referir que “CARAS AFH” - Volume II, não se revela apenas enquanto obra de memória. É muito mais do que um repositório de estados de alma e de dados biográficos!”
Luís Borges afirma que “Nunca ganhei nada como Jogador e entendo que quem joga tem de ser por “amor à camisola …”, sentimento e estado de alma que hoje se mostra quase inexistente nas nossas Associações. Tudo é pago até mesmo a vontade de estar.
Vítor Pereira fala-nos da sua paixão pela arbitragem e o Rui Goulart da importância da prevenção e do “… gozo de pôr um atleta a jogar depois de uma lesão é algo único! Pensar que podem ser duas semanas, mas que se conseguiu ao fim de dez dias é fantástico!”, fim de citação.
Celestino Lourenço, “um homem que nunca praticou qualquer modalidade, mas que já deu mais ao Desporto do que muitos jogadores encartados.”, segundo a autora desta obra, diz-nos que “… falta responsabilidade havendo facilitismo em demasia. Muitas vezes os pais não compreendem as dificuldades com que os Clubes se debatem e depois não incentivam os filhos pelo melhor. O exemplo dos pais conta e muito!” e acrescenta ainda que: “ … quem abraça o Dirigismo é porque quer e, portanto, não está à espera de ser recompensado em termos financeiros. No entanto, todos sabemos que cada vez há menos pessoas disponíveis para darem de si e do seu tempo em prol da causa pública.”, fim de citação.
José Paulino Dias Rodrigues é apologista de que “o Voluntariado não pode acabar”, ideia partilhada por todos e pela sociedade em geral e o Jorge
Silveira afirma que se vê “… como um homem do Dirigismo”, e vê como “ … justa a existência do Estatuto do Dirigente para todos aqueles que trabalham, graciosamente, em prol das mais diversas instituições.”
O Paulo Luís Marcos Goulart, instado a revelar o significado dos prémios com que foi distinguido, afirma que: “São importantes. Representam épocas em que estive em alta. É gratificante olhar para eles e sentir que estive bem.” e o Hélio Paulo Simas Duarte diz-nos que gostava de voltar a ver o “amor à camisola”, mas não acredita que seja possível, e também defende que deveria haver uma compensação para os Dirigentes, algo que os cativasse e compensasse, rematando que é um “perfeccionista, ou melhor, tento(a) ser, sempre trabalhei(ou) para isso. Fui habituado a trabalhar para alcançar os meus objectivos”.
Vítor de Sousa destaca que aprendeu “muito nos Açores” e recorda os tempos passados na ilha do Pico. Conta mesmo uma história que diz muito do povo açoriano: “Arranjaram-me uma casa na Calheta, enquanto treinei o União Desportiva Calhetense, e quando saía fechava sempre todas as portas à chave, tal como faço no Continente. Mas reparei que algumas pessoas que me viam fazer isto se riam, pelo que um dia abordei o Daniel [Presidente do Calhetense] e contei-lhe o sucedido, tendo a reacção dele sido a mesma das outras pessoas. Percebi que ali havia confiança e, como tal, passei a deixar a porta aberta. Conclusão: no primeiro dia em que não fechei a porta à chave, ao entrar em casa deparei-me com a oferta de ovos, fruta e batatas.”
Para o Luís Aço, “ … a criação do Estatuto do Dirigente pode representar a diferença entre a manutenção ou o encerramento de muitas colectividades.”, afirmação com a qual não posso deixar de concordar e que revela o traço geral de todos os entrevistados do Caras II.
O Luís Carlos Gaspar da Rosa defende que os Clubes não podem funcionar como centros de Actividades de Tempos Livres (ATL’s), e defende a criação do Estatuto do Dirigente, “… enquanto necessidade antiga e premente, que tem de passar do papel à prática.”
A Paula Cristina Nunes Emílio Dias, que partilha comigo a paixão pelos movimentos de voluntariado e solidariedade, é também a favor da implementação do Estatuto do Dirigente, que segundo ela, “… funcionará como um incentivo. Não interessa se a contrapartida será em sede de IRS ou nos anos da reforma. O importante é que seja uma realidade.”
O Luís Nuno de Medeiros afirma com convicção, que é verdade que perde “… muito do meu (seu) tempo livre para dedicar-me(se) …” ao seu clube …”, acrescentando que “ … é o amor ao Clube que fala mais alto”, e Paulo Jorge Rodrigues Plácido diz-nos que pensa que “que o Futebol jamais vai desaparecer, mas a falta de atletas é preocupante, principalmente em concelhos mais pequenos! Todos juntos temos de tomar medidas para que isso não se verifique!”
O José Manuel Leal Caldeira, além de ter sido o autor do Prefácio também foi o Apresentador do livro “CARAS AFH”, Volume I, pelo que não se mostrou fácil suceder-lhe, na apresentação da obra da Dra. Cristina Silveira, Caras II, mas fi-lo com sentido de dever e de gratidão para a autora e para com o Presidente Eduardo Pereira e toda a sua equipa, da qual também faço parte a largos anos.
Permitam-me que nesta reta final faça uma alusão à afirmação do Prof. José Manuel Caldeira, na qual ele nos diz que “Sabemos que o Voluntariado é extremamente importante e que há pessoas que se dedicam à causa pública e ao serviço de doação ao outro com todo o empenho, mas qualquer dia não temos quem assuma as instituições e temos muitas…” para enfatizar o quão de verdade tem esta afirmação. Talvez seja preciso perceber o que não está bem no processo educativo e formativo dos novos cidadãos, dos nossos jovens, que os leva a não demonstrarem disponibilidade para a causa pública.
Como notas finais, devo referir que “CARAS AFH” II, não se revela apenas enquanto obra de memória. É muito mais do que um repositório de estados de alma e de dados biográficos!
Este livro tem vida! Esta obra merece a nossa reflexão!
A recolha de informação que a Dr.ª Cristina Silveira concretiza nesta obra, transmite o sentimento fundamentado e evidenciado das problemáticas afetas ao futebol e ao futsal, e que são transversais a outras modalidades no desporto, mas também da cultura, da sociedade e do exercício ativo da cidadania.
Ao Sr. Presidente Eduardo Pereira e à Dr.ª Cristina Silveira …… bem-hajam pelo trabalho desenvolvido.
A História encarregar-se-á de vos prestar a devida e merecida homenagem.
Entre os vivos, …. fazemo-lo hoje.
Obrigado”.
Intervenção da Autora do livro “CARAS AFH” - Volume II, Cristina Silveira
“Um agradecimento (…) a todos aqueles que dão corpo a este projecto, e, que, com o seu espírito de missão, são exemplos a seguir no campo do Voluntariado Desportivo”
“Nesta noite festiva, dirijo um cumprimento a todos os presentes.
Dando cumprimento ao que havia sido estabelecido, surge agora o Volume II do livro “CARAS AFH”, depois do primeiro ter sido editado em Abril de 2021. No total, são cerca de 50 entrevistas que dão corpo a esta rubrica, uma realidade ao longo de cinco anos (com meses de intervalo), cujo ciclo se completa agora.

Voluntários, Dirigentes, Parceiros, elementos dos Corpos Sociais, Treinadores, Árbitros, Funcionários e Colaboradores, são “CARAS” deste trabalho (dividido por dois volumes), que tem como objectivo dar visibilidade ao trabalho levado a cabo pela Associação de Futebol da Horta nas suas quatro ilhas de abrangência, e, simultaneamente, agradecer publicamente a todos os que, de uma forma ou de outra, pugnam para que a Associação de Futebol da Horta cumpra a sua missão.
Naturalmente que estas publicações também funcionam como uma forma de compilar, preservar e valorizar toda essa actividade, constituindo, acima de tudo, uma homenagem a todas estas mulheres e homens.
Paralelamente a todas estas vertentes, esta rubrica – que teve o seu primeiro contacto com o público através das plataformas digitais da Associação de Futebol da Horta – ao ser veiculada em papel torna-se não só um elemento difusor que se perpetuará no tempo, mas, também, uma fonte de consulta, integrando o acervo e o resgate histórico da Associação de Futebol da Horta, que se encontra a comemorar o seu nonagésimo terceiro Aniversário.
Em hora festiva, Parabéns à aniversariante pelos seus distintos 93 marcos e a todos aqueles que tornam possível a continuidade da sua existência e do seu alcance, dentro do espírito de formar cidadãos e atletas e democratizar o acesso ao Desporto, neste caso concreto, Futebol e Futsal, no Faial, Pico, Flores e Corvo.
Um agradecimento ao Dr. Fernando Faria, autor do Prefácio; ao Dr. Braia Ferreira, Apresentador da obra; ao Presidente Eduardo Pereira, pelo seu dinamismo, também revelado neste trabalho; e a todos aqueles que dão corpo a este projecto, e que, com o seu espírito de missão, são exemplos a seguir no campo do Voluntariado Desportivo.
São eles:
- Hernâni Furtado (Flores)
- Luís Gonçalves da Rosa (Faial)
- Maria de Jesus Fontes (Faial)
- Marco Benfeitinho (Faial)
- Nuno Dart (Faial)
- Luís Borges (Faial)
- Victor Pereira (Flores)
- Rui Goulart (Faial)
- Celestino Lourenço (Faial)
- José Rodrigues (Pico)
- Jorge Silveira (Faial)
- Paulo Goulart (Pico)
- Hélio Duarte (Faial)
- Vítor de Sousa (Corvo)
- Luís Aço (Pico)
- Luís Carlos da Rosa (Faial)
- Paula Dias (Corvo)
- Luís Medeiros (Faial)
- Paulo Plácido (Pico)
- José Manuel Caldeira (Pico)
Obrigada pela vossa atenção”
Intervenção do Director da FPF, Rui Manhoso:
“(…) vamos pagar os seguros da área da formação aos Clubes. Vamos executar um novo programa para apoiar infraestruturas. (…). Vamos continuar a apoiar o Futebol Amador”

“Sou o Director da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que mais vezes tem vindo ao vosso arquipélago. E tenho sempre feito eco das minhas passagens pelos Açores, quando venho em representação e não em passeio com a família, como já tem acontecido e há-de acontecer mais, mas hoje [sexta-feira, dia 20] tive uma sensação muito especial, que nunca me tinha acontecido antes. Quando o avião, muito bem comandado, se fez à pista para aterrar, percebi que havia vento e nevoeiro, o que me fez deixar de ver a pista e comecei a pensar: “Como é que vou sair desta?” É que a esta hora poderia estar a falar com os peixinhos. Mas não! O avião lá foi, com um comandante muito experiente e as pessoas pareciam calmas. Se estavam com medo, não demonstraram absolutamente nada. Entretanto, o avião aterrou e aí sim houve um aplauso geral para o comandante. Depois disto, fiquei a pensar se na próxima reunião que vou ter na Federação, já no dia 02 de Novembro, não irei contar o sucedido e fazer ver a todos o sofrimento que as pessoas destas ilhas têm de passar para sair daqui. Perceberão melhor os apelos que os Presidentes das Associações dos Açores fazem quando vão à Federação. Como tal, têm de ser olhados pela FPF com outro pensamento, embora eu reconheça que nunca são esquecidos. Sofrer é uma coisa e querer desenvolver a sua região é outra, e, nós, Federação, temos toda a capacidade para continuar a poiar o vosso trabalho.
Sou portador das saudações do Senhor Presidente Fernando Gomes, que, por motivos de agenda não pode estar aqui hoje, mas sei que muito gostaria que isso fosse uma realidade. Como tal, manda um grande abraço a todos os Dirigentes e Directores, reforçando que estamos convosco. Estou aqui em sua substituição neste dia grande para a Associação de Futebol da Horta, que completa 93 anos, lança um livro e realiza uma Gala. Realmente, Senhor Presidente Eduardo, é mesmo três em um!
Percorro todo o país nestas galas e considero-as um reconhecimento das Associações a todos os filiados e a todos os que trabalham ao longo da época. Aproveito esta ocasião para recordar os muitos Dirigentes que por aqui passaram, deixaram obra e que um dia nos deixaram. Um bem-haja a todos os Dirigentes, porque ser Dirigente amador é difícil em todo o país.
Ainda agora quando se referiam ao livro, eram mencionadas as dificuldades que os Dirigentes enfrentam. E é verdade! Por isso, ou os Dirigentes passam a ser profissionais, para poderem prestar este trabalho às suas colectividades, ou, então, deixamos de ter Dirigentes. A Horta tem 200 Dirigentes desportivos! E graças ao Eduardo, eu tive a oportunidade de estar em diversos sítios e perceber “in loco” as dificuldades que é dirigir uma Associação como esta, que tem de ir ao Pico, às Flores e ao Corvo (ao Corvo ainda nunca fui). Como é difícil ser Dirigente Desportivo, porque o tempo necessário para aquilo que nós, Federação Portuguesa de Futebol, temos exigido ultimamente aos nossos colegas Dirigentes das Associações para benefício dos Clubes, é muito! Naturalmente que o apoio dado pela Federação ao Futebol amador é algo que pessoalmente me alegra e me satisfaz, ainda mais por saber que ele faz parte de um edifício que é profissional. Temos programas para o seu desenvolvimento, os quais passamos às Associações para que possam ser executados. É graças a este Futebol não profissional – onde se destaca a AFH e as suas congéneres – que conseguimos ter mais atletas, e é graças a eles que conseguimos desenvolver o Futebol Feminino com êxito, como todos vemos. Foi com o sacrifício destas Associações que conseguimos ter campeões de Futebol e de Futsal na Europa, onde temos cada vez mais atletas que honram e defendem o nome de Portugal.
Felicito a AFH, porque sei Eduardo, que não é fácil. Não é fácil trabalhar-se com a força que a Federação tem. Às vezes assusta-me a quantidade de programas que mandamos para vocês, mas fico muito alegre quando numa Assembleia-Geral, como aconteceu na última, se falou do Futebol amador como nunca se falou antes, garantindo que vamos pagar os seguros da área da formação aos Clubes. Vamos executar um novo programa para apoiar infraestruturas. Os Clubes querem campos, querem sedes para desenvolver o Desporto e isto é algo que me honra profundamente.
Quero louvar o esforço desta Associação, pois são muito poucas as que me recordo de terem seguido este exemplo. Refiro-me aos livros. A última vez que estive cá, há precisamente um ano, estavam a lançar a história dos primeiros 50 anos da AFH e eu pensei: “A AFH vai ficar por aqui, porque é difícil fazer este tipo de trabalho, recuperar a história. Eu próprio me recordo que quando estive numa Associação e fui à procura do investigador para fazer esse trabalho, as dificuldades que tivemos em recuperar a história, porque metade estava perdido! E estes dados, esta informação, não é para nós, mas, sim, para todos. Isto tudo para dizer que o trabalho de uma Associação por vezes não é bem compreendido por todos, mas os livros, a recuperação histórica, a preservação do legado é algo importante na vida das Associações e do Futebol português.
Uma vez que a Federação está em fim de mandato, não sei se esta será a última vez que cá venho de forma oficial, mas sendo ou não quero aproveitar para dizer a todos os meus colegas, Dirigentes desportivos, que tenham coragem para desenvolver a vossa missão, coragem para trabalhar em prol dos seus Clubes. O maior presente que podem deixar quando saírem do Desporto, é precisamente uma obra digna para quem vier poder dar continuidade.
Muito obrigada, boa-noite e bem-hajam pelo vosso trabalho!”
Intervenção do Vice-Presidente da CMH, Carlos Morais
“O Município acompanha a AFH na concretização dos seus objetivos, sendo a construção da Academia do Futebol aquele que constitui maior empenho e que permitirá aumentar a capacidade de receber atletas, promover ações de formação e organizar eventos desportivos de nível nacional e internacional”.

Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (Eng.º Luís Garcia)
Senhora Secretária Regional da Saúde e Desporto (Dra. Mónica Seidi)
Senhores Deputados à Assembleia da República e Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (Dr. João Castro; Dra. Salomé Matos; Sr. Tiago Branco)
Senhora Presidente da Assembleia Municipal da Horta (Dra. Teresa Ribeiro)
Senhor Diretor da Federação Portuguesa de Futebol em Representação do Sr. Presidente (Rui Manhoso)
Senhor Presidente da Direção da Associação de Futebol da Horta, Eduardo Pereira (na sua pessoa cumprimento todos os membros dos Órgãos Sociais, Dirigentes, Técnicos, Atletas e Trabalhadores)
Senhores Presidentes da Direção da Associação de Futebol de Ponta Delgada e Angra do Heroísmo
Senhoras e Senhores Presidentes e Representantes das Juntas de Freguesia
Senhoras e Senhores Presidentes ou Representantes de todos os Clubes Filiados na AFH
Senhor Diretor do Serviço de Desporto do Faial (Dr. Hugo Parente)
Autoridade Militares, Civis e Humanitárias
Senhoras e Senhores Convidados
Senhora Dra. Cristina Silveira, Autora do livro “CARAS AFH” - Volume II
Caros Homenageados
Minhas Senhoras e meus Senhores
É um gosto pessoal, e uma honra institucional, estar presente e representar o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Horta, na quinta Gala (V) da Associação de Futebol da Horta e Sessão Solene comemorativa do nonagésimo terceiro aniversário (93º).
Noventa e três anos de uma instituição que representa de forma substantiva, e dá sentido prático, à histórica ligação umbilical do Faial com o futebol e futsal.
Recordemos que a Ilha do Faial foi pioneira no futebol em Portugal.
As referências à prática de futebol na ilha do Faial, no início da segunda metade do século dezanove (XIX), surgem no livro da autoria de Elisa Gomes da Torre, “My Sweet Fayal – Diário de Viagem do banqueiro John Pierpont Morgan nos Açores”, escrito em 1852-53 e publicado pela editora Letras Lavadas.
J.P. Morgan, no seu diário, aborda o convívio diário com a família Dabney e as diversões que ajudavam a passar o tempo, à medida que ia recuperando dos males de saúde: andar a cavalo, jogar bowling, ténis e “futebol pontapeado com o pé”, no relvado. Ou seja, o banqueiro norte-americano faz referência à prática de uma modalidade desportiva no Faial em 1852-53 que, de acordo com os registos conhecidos, chegou ao território do continente português em 1866 e à ilha da Madeira em 1875.
Minhas Senhoras e meus Senhores
O Faial foi o berço do futebol nos Açores e, indiscutivelmente, a primeira capital do Desporto no arquipélago. E foi graças a essa influência e ao entusiasmo de estudantes do Liceu da Horta, que a 2 de fevereiro de 1909 é fundado o Fayal Sport Club, a primeira agremiação açoriana e um dos decanos do país.
O desenvolvimento exponencial do desporto faialense trouxe a necessidade de se criar um organismo de regulação do futebol, surgindo a 21 de outubro de 1930 a Associação de Futebol da Horta.
A Câmara Municipal da Horta tem com a Associação de Futebol da Horta uma simbiose natural, uma partilha de valores e de objetivos, sobretudo na promoção da atividade desportiva, da formação humanista e fomento de estilos de vida saudável - em especial dos mais jovens - diminuindo a propensão para enveredarem por comportamentos de risco, que em muitos casos acabam por corroer as famílias e a própria comunidade.
Senhor Presidente da Direção,
O Município acompanha a Associação de Futebol da Horta na concretização dos seus objetivos, sendo a construção da Academia do Futebol aquele que constitui maior empenho e que permitirá aumentar a capacidade de receber atletas, promover ações de formação e organizar eventos desportivos de nível nacional e internacional.
Para o efeito, o Município cedeu um prédio urbano a título de comodato, com a área de 18.821,00 m2, para que a nossa Associação concretize assim, um sonho e uma aspiração de longa data.
A Câmara Municipal vai ainda apoiar a requalificação das instalações desportivas do Futebol Clube dos Flamengos e do Angústias Atlético Clube, num investimento municipal que deverá ascender a cerca de 144 mil euros.
No caso do Atlético, trata-se do primeiro campo sintético desta instituição centenária, o que é extremamente relevante, e relativamente ao recinto dos Flamengos estamos a falar não apenas da substituição do piso, mas também da ampliação do recinto, proporcionando melhores condições às centenas de atletas que ali treinam e jogam.
Para além de um apoio à atividade dos clubes propriamente ditos, a criação de condições para atrair os jovens para o desporto e para a sua evolução, neste caso no futebol, é um investimento também na prevenção de comportamentos desviantes e na promoção da atividade física e da saúde da nossa comunidade.
O Município reconhece publicamente e enaltece a Associação de Futebol da Horta, por todo o seu percurso histórico, pelo dinamismo que revela no presente, e pelo seu contributo inestimável para a ilha, para a Região e também para o País.
De igual forma, o Município saúda e enaltece a obra que hoje é apresentada publicamente: “CARAS AFH” - Volume II.
Bem-haja à Dr.ª Cristina Silveira e à Direção da Associação por mais esta obra que engrandece o repositório da Associação, mas também do país.
O Município cumprimenta, saúda e agradece às instituições e cidadãos homenageados nesta noite, relevando a sua dedicação, empreendedorismo, esforço e espírito de comunidade, que exalta o melhor dos Açores.
Um Bem-Haja a todos os que edificaram a Associação de Futebol da Horta!
Uma palavra de resiliência, espírito de serviço e ambição para os que hoje dão corpo à Instituição.
Longa vida à Associação de Futebol da Horta!”
Intervenção da Secretária Regional da Saúde e Desporto, Mónica Seidi:
“Noventa e três anos, uma idade respeitável e mais de nove décadas de actividade desportiva exigem, realmente, que haja um registo cuidadoso da história desta instituição”

“Boa noite a todos!
Exmo Sr. Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Dr. Luís Garcia
Exmo. Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal da Horta
Exma. Sra. Presidente da Assembleia Municipal da Horta
Exmo. Sr. Director da Federação Portuguesa de Futebol
Exmo. Sr. Presidente da Associação de Futebol de Ponta Delgada
Exmo. Sr. Vice-Presidente da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo
Director do Serviço de Desporto do Faial
Exmos. Srs. Membros e Órgãos Sociais da Associação de Futebol da Horta
Presidentes ou Representantes de todos os Clubes filiados da Associação de Futebol da Horta
Exmo. Sr. Deputado da Assembleia da República
Exma. Sra. e Sr. Deputados da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores
Exmos. Srs. Presidentes de Juntas de Freguesia aqui presentes
Representantes das Escolas Básica e Secundária
Caros homenageados
Público em geral
Demais entidades civis aqui presentes
É com muito gosto que estou no berço do Futebol dos Açores a celebrar os 93 Anos da Associação de Futebol da Horta e também a V Gala desta Associação. Noventa e três anos, uma idade respeitável e mais de nove décadas de actividade desportiva exigem, realmente, que haja um registo cuidadoso da história desta instituição. Por isso, também iniciativas como aquela que hoje aqui celebramos, nomeadamente a edição, pela Associação de Futebol da Horta do livro “CARAS AFH” - Volume II, pela sua autora, Dra. Cristina Silveira, a quem apresento desde já os meus cumprimentos, são iniciativas de louvar e de manter para o futuro, para que as próximas gerações possam beber da história e das experiências que formam a fundação destas mesmas.
Não posso deixar também de reflectir sobre a importância de cada uma das individualidades, cuja história está bem presente nos livros.
As associações desportivas ou de outra natureza fazem-se de pessoas; fazem-se também de sacrifícios, porque é sacrificado o tempo dedicado à família, roubamos tempo a todas as outras vertentes da vida para nos dedicarmos ao Desporto, que também nos roubou o coração.
Dirigentes e Treinadores, por exemplo, não estão dentro das linhas de campo, mas estão em cada segundo de cada jogo, de cada treino, de cada reunião fora de horas, porque todos sabemos que as reuniões são à hora do jantar, são nos dias de aniversário ou, então, são também em dias que nunca deveriam ser, porque nunca há bom dia ou um dia certo para a dita reunião.
O que é que ganhamos? É uma boa pergunta. A resposta para quem se dedica ao Desporto é óbvia, mas é muito difícil de explicar. Será a satisfação pessoal? Será a sensação de dever cumprido? A noção de sabermos que estamos a contribuir para uma sociedade melhor? A resposta a esta pergunta está dentro de cada um. A mim não me cabe questionar. Cabe-me apenas agradecer. E é isso mesmo que quero aqui fazer. Deixar uma palavra a todos os presentes, a todos aqueles que vão ser homenageados esta noite que, como já foi hoje aqui dito, representam o melhor dos Açores.
Muito obrigada”.
Intervenção do Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Luís Garcia:
“(…) no livro muitos Dirigentes pedem um Estatuto de Dirigente. Devo dizer que ainda não o vi, mas há uma proposta na Assembleia Legislativa Regional, que está pronta para ser analisada e discutida em plenário. (…) o que é um começo (…)”

Boa noite a todos,
Senhora Secretária Regional da Saúde e Desporto, distinta desportista desta Região, em representação de Sua Excelência o Sr. Presidente do Governo
Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal da Horta, em representação do Sr. Presidente
Senhora Presidente da Assembleia Municipal
Senhores Deputados da Assembleia da República e Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores
Senhor Presidente da Associação de Futebol da Horta e na sua pessoa cumprimento a restante Direcção
Senhor Presidente da Assembleia-Geral da Associação de Futebol da Horta e na sua pessoa cumprimento todos os membros dos Órgãos Sociais da nossa Associação
Senhor Director da Federação Portuguesa de Futebol em representação do Senhor Presidente
Senhor Presidente da Associação de Futebol de Ponta Delgada
Senhor Vice-Presidente da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo
Exmos. Srs. Dirigentes dos Clubes do Faial, do Pico, das Flores e do Corvo
Caros Jogadores
Colaboradores da Associação de Futebol da Horta
Demais autoridades presentes
Homenageados
Minhas Senhoras e meus Senhores
Corro um grande risco, pelo facto de não ter elaborado um discurso e nesta instituição, que conheço bem, corro o risco de me perder pelos caminhos. Já tive hoje, nesta sala, algumas sensações. Comecei por emocionar-me com o Hino da Associação, porque sei a emoção que o Dr. Faria de Castro teve quando conseguimos fazer este hino e ele o ouviu pela primeira vez! A emoção e a alegria dele eram enormes, porque, finalmente a Associação tinha um hino!
Lembro-me da primeira gala que organizámos, em que eu tinha as funções da Sofia, mas hoje há uma substituta muito mais bonita do que eu, e, portanto, fico feliz por isso. É difícil estar aqui nestas funções institucionais sem esquecer esta “casa”, que também reconheço ser um pouco minha.
Começo por felicitar a AFH pelo aniversário. É importante homenagear todos aqueles que, ao longo destes 93 anos foram capazes de trazer esta instituição até hoje, mas, também, aqueles que hoje a conduzem de forma tão brilhante, com um dinamismo reconhecido.
Uma saudação a todos os Clubes, aos Jogadores, Dirigentes e sublinho Dirigentes, porque quero agradecer-lhes e homenagear todos os que prestam este serviço ao Futebol, ao Futsal, mas, sobretudo, à nossa sociedade. E aproveito o facto de ter aqui representantes do Governo, das Autarquias, da Federação, da Associação, para que tenhamos em conta a realidade dos nossos Clubes e dos nossos Dirigentes do nosso Futebol amador. Cumprimento e felicito a Federação por dizer e sei que está a apoiar os nossos Clubes amadores. Mas, às vezes sinto, e sinto por experiência própria, que o grau de exigência que pedimos a estes Clube amadores – eu sei que a exigência é boa para que as coisas cresçam e as estruturas fiquem melhor organizadas – mas sei também sei o quão é difícil, porque a Federação tem técnicos, pede às Associações, que têm os seus funcionários e técnicos, mas quando os Clubes têm de pôr em prática muitas dessas exigências e regras essa missão recai sobre os Dirigentes, porque nós temos muitos Clubes que não têm um funcionário. E, portanto, os senhores Presidentes e os Dirigentes dos Clubes é que, para além dos transportes, da organização dos Clubes, etc., têm de cumprir todas essas regras emanadas pela Federação. Não estou em desacordo com isso, mas a verdade é que tudo isso acaba por cair sobre os mesmos, dificultando a vida aos nossos Dirigentes. E, portanto, Senhor Director Rui Manhoso, sugiro – sei que a Federação, felizmente, não tem problemas financeiros – que seria uma boa solução apoiar os nossos Clubes também ao nível dos recursos humanos, para que pudessem dar cumprimento a todas essas exigências que são pedidas, e talvez bem, aos nossos Clubes.
Queria fazer um segundo apelo a todos os que estão envolvidos no Futebol. O cartaz aqui presente diz: “Quatro ilhas, uma paixão”. De facto, o Futebol é uma paixão! É talvez uma das maiores paixões nacionais, e, como tal, o Futebol tem também a obrigação de ser, para além de temos bons desportistas, uma escola de valores. E aí nós temos de apelar a todos, aos Dirigentes, aos Treinadores, para que, além de incutirmos formação desportiva, também façamos formação a nível humano, incutindo solidariedade, espírito de equipa, respeito pelos outros e ética desportiva. E o Futebol, como poucas outras instituições sabe fazê-lo, mas é preciso que depois levemos todos essa responsabilidade para os recintos, onde nem sempre encontramos estes valores.
O Dr. Braia Ferreira dizia, e bem, que no livro muitos Dirigentes pedem um Estatuto de Dirigente. Devo dizer que ainda não o vi, mas há uma proposta na Assembleia Legislativa Regional, que está pronta para ser analisada e discutida em plenário. Não me venham perguntar o que é ela atribui. É um começo! É uma semente que, caso seja aprovada, no futuro pode ser melhorada. E, portanto, brevemente espero poder agendar isso para debate no plenário, e, assim, podermos começar a pô-lo em prática e a melhorá-lo.
Quero cumprimentar todos os que vão ser homenageados esta noite e dizer-lhes que a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores também se associa a estas homenagens com orgulho, endereçando um agradecimento pelo serviço que prestaram e prestam à nossa sociedade.
Cumprimento a Dra. Cristina Silveira por este serviço árduo de investigação, porque depois de o livro estar feito todos gostamos de o ler, mas organizá-lo e recolher toda essa informação, perpetuando a nossa história para o futuro, é uma missão árdua e trabalhosa. Quero felicitá-la e ao Senhor Presidente da Direcção, porque sei que também ele é um defensor dessa recolha histórica e apologista de deixar a actividade registada e isso é muito bom para as instituições.
E recordando o que afirmou o Senhor Director da Federação, a propósito da dificuldade que houve em aterrar hoje [sexta, dia 20] no Faial, digo: “Sr. Director Rui Manhoso, os nossos Jogadores, Directores e Treinadores têm quase todos os fins-de-semana essa dificuldade quando é preciso atravessar o canal para ir para lá e os do lado de lá para virem para cá. E ainda não há muitos dias, alguns foram para lá e não puderam vir, pelo que tiveram de pernoitar no Pico”. Portanto, nós lidamos com isso todos os dias. E é por isso que a AFH – a mais pequena das Associações – tem de ser muito valorizada, pois tem uma realidade geográfica muito particular e não vira a cara à luta, como também acontece com as outras Associações dos Açores: a de Angra tem São Jorge e a Graciosa; e a de Ponta Delgada, Santa Maria. Isto quer dizer que temos realidades geográficas muito difíceis e específicas. Como tal, temos de tratar de forma diferente aquilo que é diferente. E sei que a Federação e o Dr. Fernando Gomes têm essa sensibilidade, pelo que contamos consigo para, em todas as reuniões, lembrar as dificuldades dos Açores e das nossa Associações.
Muito obrigado a todos.
Longa vida à Associação de Futebol da Horta!”

Momento de convívio no “Jardim de Inverno” da Sociedade “Amor da Pátria”, na Horta.
Da esquerda para a direita: Vice-Presidente da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, Raúl Brasil (da ilha de São Jorge); Presidente da Associação de Futebol de Ponta Delgada, Robert DaCâmara; Director da Federação Portuguesa de Futebol, Rui Manhoso; Director da AFH no Pico, José Silva; Directores da AFH no Faial, Marco Benfeitinho e Arlindo Silva
Abertura da V Gala AFHorta
14 Categorias:
(14 categorias com 41 Troféus Individuais e 42 com Troféus Coletivos) – totalizando 83 Troféus

Foram atribuídos 83 Troféus
1. MÉRITO DESPORTIVO E ESCOLAR (8)
2. CAMPEÕES DA FORMAÇÃO (7)
3. CAMPEÕES SENIORES (3)
4. CERTIFICAÇÃO ENTIDADES FORMADORAS (11)
5. PARTICIPAÇÕES Campeonato de Futebol dos Açores (1)
6. PARTICIPAÇÕES NACIONAIS (1)
7. FAIRPLAY (18)
8. JOGADORES (3)
9. TREINADORES (10) - Campeões
10. ÁRBITROS (3)
10.1 – Participação Nacional
10.2 – Futebol/Futsal (2)
10.3 – Carreira (1)
11. PERSONALIDADES (6)
12. ENTIDADES (1)
13. SÓCIOS DE MÉRITO (9)
14. HONRA (1)
- MÉRITO DESPORTIVO E ESCOLAR
Entregam:
– A Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária Manuel de Arriaga – Regina Pinto
– O Presidente do Conselho Executivo da Escola Básica Integrada Horta – Hildeberto Peixoto
→ Este Troféu destina-se a premiar as jogadoras e os jogadores de Futebol e de Futsal dos escalões de formação com actividade formal, que se destacaram no plano desportivo e académico durante a passada época. Além do Troféu, cada vencedor receberá um cheque de compras, a Sport Zone, no valor de 50€ e o Clube ao qual o mesmo tenha pertencido na Época de 2022/2023 recebe um crédito no mesmo valor.
Futebol Feminino:
- Infantis
Alice Vieira Silva Simões Gomes – Vitória Futebol Clube
Entrega: Hildeberto Peixoto
- Iniciados
Leonor Silveira Plácido – Vitória Futebol Clube
Entrega: Regina Pinto
- Juvenis
Margarida da Silva Sarmento – Vitória Futebol Clube
Entrega: Hildeberto Peixoto
FUTEBOL MASCULINO
- Infantis
João Luí Neves Goulart – Vitória Futebol Clube
Entrega: Regina Pinto
- Iniciados
Joaquim Gabriel Garcia Goulart – Futebol Clube da Madalena
Entrega: Hildeberto Peixoto
FUTSAL FEMININO
- Infantis
Francisca Lopes Ferreira – Clube Desportivo de São João
Entrega: Regina Pinto
FUTSAL MASCULINO
- Infantis
Olavo Brum Amaral – Clube Desportivo de São João
Entrega: Regina Pinto
- Iniciados
Salvador Oliveira Freitas – Grupo Desportivo da Piedade
Entrega: Hildeberto Peixoto
2. CAMPEÕES DA FORMAÇÃO
Entregam:
– Os Directores da AFH, Luís Gonçalves, Arlindo Silva, Marco Benfeitinho e Maria de Jesus Fontes
→ Este Troféu destina-se a premiar o mérito colectivo dos nossos Campeões de todos os escalões de formação com competição formal.
FUTEBOL MASCULINO:
Infantis – Fayal Sport Club – recebe o Presidente Luís Rosa. Entrega Luís Gonçalves
Iniciados – Futebol Clube da Madalena – recebe a Presidente Ângela Garcia. Entrega Arlindo Silva.
Juvenis – Fayal Sport Club – recebe o Presidente Luís Rosa. Entrega Marco Benfeitinho.
Juniores – Futebol Clube dos Flamengos – recebe o Presidente Pedro Silva. Entrega Maria de Jesus Fontes.
FUTSAL Masculino:
Iniciados – Grupo Desportivo “Os Minhocas” – recebe o Presidente José Rodrigues. Entrega Arlindo Silva.
Juvenis – Grupo Desportivo “Os Minhocas” – recebe o Presidente José Rodrigues. Entrega Luís Gonçalves
Juniores – Clube Desportivo de São João – recebe o Presidente Luís Aço. Entrega Maria de Jesus Fontes
3. CAMPEÕES SENIORES
Entregam:
– O Vice-Presidente da AFH, Luís Paulo Furtado; e os Directores Maria de Jesus e José Silva.
→ Esta Categoria destina-se a premiar os nossos Campeões de Seniores Masculinos e Femininos de Futebol e de Futsal.
FUTEBOL Feminino:
Futebol Clube dos Flamengos – recebe o Presidente Pedro Silva. Entrega Maria de Jesus Fontes.
FUTEBOL Masculino:
Vitória Futebol Clube – recebe o Presidente Paulo Plácido. Entrega Luís Paulo Furtado.
FUTSAL Masculino:
Clube Desportivo de São João – recebe o Coordenador Técnico, Ricardo Miguel. Entrega José Silva.
Vídeo – 3:27
De seguida será visionado um pequeno vídeo sobre o Centro de Treino de Futebol Feminino da AFH num excerto de uma reportagem do canal 11.
4. CERTIFICAÇÃO ENTIDADES FORMADORAS (11)
Entregam:
– O Director da Federação Portuguesa de Futebol, Sr. Rui Manhoso; o Vice-Presidente da AFH, Luís Paulo Furtado; o Director Técnico da AFH, Mário Pereira; e Maria José Medeiros, todos membros da Sub-Comissão de Certificação da AFH.
→ O Processo de Certificação da Federação Portuguesa de Futebol arrancou em Janeiro de 2015, sendo a Época de 2022/2023 o sétimo ano que está em vigor no País. É com enorme satisfação que a AFH recebeu a notícia de que irá distinguir 11 dos seus Clubes pelo trabalho no Futebol e no Futsal. Refira-se que o Processo de Certificação inclui Prémios para Centros Básicos de Formação de Futebol e Futsal, Escolas de Futebol e Futsal de 1 e 2 estrelas e Entidades Formadoras de 3, 4 e 5 estrelas.
Centro Básico de Formação de Futebol
- Angústias Atlético Clube – recebe o Presidente Luís Medeiros – entrega Luís Paulo Furtado.
- Grupo Desportivo Cedrense – recebe Wilson Sousa – entrega Mário Pereira.
Centro Básico de Formação de Futsal
- Boavista Sport Club – recebe o Presidente Daniel Miranda – entrega Maria José Medeiros.
- Clube Boavista de São Mateus – recebe a representante Fabiana Toste – entrega Luís Paulo Furtado.
- Clube Desportivo Escolar Corvo – recebe José Rodrigues – entrega Mário Pereira.
- Grupo Desportivo “Os Minhocas” – recebe o Presidente José Rodrigues – entrega Maria José Medeiros.
Escola de Futebol com 2 Estrelas
- Futebol Clube da Madalena – recebe a Presidente Ângela Garcia – entrega Luís Paulo Furtado.
Escola de Futsal com 2 Estrelas
- Clube Desportivo São João – recebe o Presidente Luís Aço – entrega Luís Paulo Furtado.
- Grupo Desportivo da Piedade – recebe o Presidente Steven Areia – entrega Mário Pereira.
Entidade Formadora com 3 Estrelas - Futebol
- Futebol Clube dos Flamengos – recebe o Presidente Pedro Silva – entrega o Director da FPF, Rui Manhoso.
- Vitória Futebol Clube – recebe o Presidente Paulo Plácido – entrega o Director da FPF, Rui Manhoso.
5. PARTICIPAÇÕES NO CAMP. DE FUTEBOL AÇORES
Entrega:
– O Director do Serviço de Desporto do Faial, Hugo Parente
→ Esta categoria premeia os nossos participantes no Campeonato de Futebol do Açores, a prova rainha do Futebol Açoriano.
Futebol Clube da Madalena – recebe a Presidente, Ângela Garcia.
Entrega o Director do Serviço de Desporto do Faial, Hugo Parente.
6. PARTICIPAÇÕES NACIONAIS
Entrega:
– Vítor Soares, Delegado da Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Futebol representante dos Jogadores Amadores de Futebol
→ Esta Categoria premeia o nosso participante no Campeonato de Futsal da 3ª Divisão Nacional – Série Açores.
Grupo Desportivo da Piedade – recebe o Presidente Steven Areia. Entrega Vítor Soares.
7. ‘FAIRPLAY’ - RESPEITO
Entregam:
– O Presidente do Conselho de Disciplina da AFH, Marco Matoso
– O Membro do Conselho de Disciplina da AFH, Mário Pereira
– O Membro do Conselho de Disciplina, Pedro Januário
– O Membro do Conselho de Justiça, José Braia Ferreira
→ Esta Categoria destina-se a premiar as equipas mais disciplinadas de todos os Campeonatos organizados pela AFH na época passada.
Equipa ‘Fairplay’ – Futebol Feminino):
Seniores:
– Clube Boavista de São Mateus – recebe a sua representante Fabiana Toste. Entrega Marco Matoso.
– Futebol Clube dos Flamengos – recebe o Presidente Pedro Silva. Entrega Mário Pereira.
– Vitória Futebol Clube – recebe Dora Goulart. Entrega Pedro Januário.
Equipa ‘Fairplay’ – Futebol Masculino:
Infantis:
– Futebol Clube da Madalena – recebe a Presidente Ângela Garcia. Entrega José Braia Ferreira.
– Vitória Futebol Clube – recebem os Jogadores Alice Gomes e João Goulart. Entrega Marco Matoso.
Iniciados:
– Futebol Clube dos Flamengos – recebe o Presidente Pedro Silva. Entrega Mário Pereira.
Juvenis:
– Fayal Sport Club – recebe o Presidente Luís Rosa. Entrega Pedro Januário.
Juniores:
– Futebol Clube dos Flamengos – recebe o Presidente Pedro Silva. Entrega José Braia Ferreira.
Seniores:
– Clube Desportivo Lajense – recebe o Coordenador da Formação, Bruno Bettencourt. Entrega Marco Matoso.
Equipa ‘Fairplay’ – Futsal Masculino:
De sublinhar que estes três Clubes não receberam qualquer cartão durante toda a prova.
Infantis:
– Boavista Sport Club – recebe o Presidente Daniel Miranda. Entrega Mário Pereira.
– Clube Desportivo de São João – recebe a Directora Rute Aço. Entrega Pedro Januário.
– Grupo Desportivo “Os Minhocas” – recebe Valter Estácio. Entrega José Braia Ferreira.
Iniciados:
– Clube Boavista de São Mateus – recebe a sua representante Fabiana Toste. Entrega Marco Matoso.
Juvenis:
– Clube Desportivo Escolar Corvo – recebe José Rodrigues. Entrega Mário Pereira.
Juniores:
– Clube Desportivo de São João – recebe a Directora, Rute Aço. Entrega Pedro Januário.
– Futebol Clube da Madalena – recebe a Presidente, Ângela Garcia. Entrega José Braia Ferreira.
Seniores:
– Futebol Clube de Ponta Delgada – recebe o Presidente João Vieira. Entrega Marco Matoso.
– Grupo Desportivo “Os Minhocas” – recebe Valter Estácio. Entrega José Braia Ferreira.
Vídeo de 1:23
Visionamento de um pequeno vídeo sobre a preparação da Selecção Sub-14 que representou a AFH no Torneio Nacional Lopes da Silva
8. JOGADORES
– O Vice-Presidente da AFH, Luís Paulo Furtado; a Directora, Maria de Jesus Fontes; e o Director Técnico da AFH, Mário Pereira
→ Nesta Categoria são distinguidos os Jogadores que participaram em trabalhos das seleções nacionais
– Daniela Santos (histórico - Campeã)
→ Daniela Areia Santos conta com 16 internacionalizações no total, sendo 4 na Seleção de Sub-15 de Futebol Feminino, em que marcou um golo, e 2 internacionalizações ao serviço da Selecção Nacional de Sub-16 e 10 internacionalizações na última época, ao serviço da Selecção Nacional de Sub-19, em que marcou 4 golos.
Já esta época foi convocada para a Selecção Nacional Sub-23.
Sagrou-se Campeã nacional ao serviço do Sport Lisboa e Benfica na última época.
Não podendo ter estado presente, Daniela Areia enviou uma mensagem em vídeo, visionada no decorrer da Gala.
Recebe o troféu em seu nome o primo Steven Areia. Entrega Maria de Jesus Fontes.
– Leonardo Macedo (Grupo Desportivo da Piedade)
→ Na última época representou a AFH no Torneio Nacional Inter-Associações Sub-15 e, posteriormente, foi convocado para o estágio da Selecção Nacional de Futsal Sub-15.
Entrega: Luís Paulo Furtado.
– Matias Macedo (Clube Desportivo de São João)
→ Na última época representou a AFH no Torneio Nacional Intera-Associações Sub-13 e, posteriormente, foi convocado para o estágio da Selecção Nacional Futsal Sub-13.
Entrega: Mário Pereira.
9. TREINADORES
Entregam:
– Mário Pereira, Director Técnico da AFH
– José Silva
– Luís Gonçalves da Rosa
– Arlindo Silva e
– Marco Benfeitinho – todos Directores da AFH
→ Nesta Categoria, serão distinguidos os Treinadores vencedores dos respetivos Campeonatos AFH
FUTEBOL MASCULINO:
Infantis – Pedro Nuno Predas Serpa - Fayal Sport Club – recebe Wilson Sousa. Entrega Mário Pereira.
Iniciados – Francisco Jesus Medeiros - Futebol Clube da Madalena – Entrega José Fontes.
Juvenis – Wilson José Medeiros Garcia Sousa – Fayal Sport Club – Entrega Luís Gonçalves da Rosa.
Juniores – Rui Eduardo Pacheco Furtado – Futebol Clube dos Flamengos – Entrega Arlindo Silva.
Seniores – Gui Duarte Gomes Goulart – Vitória Futebol Clube – recebe o filho João Goulart. – Entrega Marco Benfeitinho.
FUTEBOL FEMININO:
Seniores – André Gonçalves Ribeiro - Futebol Clube dos Flamengos. – Entrega Mário Pereira.
FUTSAL Masculino:
Iniciados – Valter Manuel Gomes Estácio – Grupo Desportivo “Os Minhocas” – entrega José Silva.
Juvenis – Valter Manuel Gomes Estácio – Grupo Desportivo “Os Minhocas” – entrega Luís Gonçalves da Rosa.
Juniores – Ricardo Aurélio Pedreiro Miguel – Clube Desportivo de São João – entrega Arlindo Silva.
Seniores – Ricardo Aurélio Pedreiro Miguel – Clube Desportivo de São João – entrega Marco Benfeitinho.
10. ÁRBITROS
→ Esta Categoria pretende premiar e valorizar os homens e as mulheres que arbitram os nossos jogos:
10.1 – Participação Nacional
Entregam:
– O Presidente da Direcção da AFH, Eduardo Pereira
– O Vice-Presidente do Conselho de Arbitragem da AFH, Nuno Dart
→ Vasco Cabral Almeida, nascido a 23 de Setembro de 1989, conta com 20 anos de Arbitragem, tendo iniciado a sua carreira na Associação de Futebol de Ponta Delgada. Árbitro de categoria C4, é filiado na Associação de Futebol da Horta há 6 anos. Teve como ponto alto da carreia a subida à Liga 3 e arbitrou a Final do Campeonato de Portugal da última época, no Estádio Nacional do Jamor, disputado entre o Atlético Clube de Portugal e o Sport Clube Vianense.
Recebe em nome dele, Gonçalo Neves.
Entrega: Eduardo Pereira
10.2 – Futebol e Futsal
→ Paulo César Ferreira Cabral, nascido a 21 de Julho de 1982, conta com 12 anos de actividade, tendo-se iniciado na Associação de Futebol de Ponta Delgada.
Além de actuar nas provas de âmbito local e regional, efectuou diversas épocas na Federação Portuguesa de Futebol.
Em 2018, transferiu-se para a Associação de Futebol da Horta, cumprindo essa época no distrital, conseguindo, na época seguinte, o regresso à categoria nacional C4 onde permaneceu até 2023, a sua última época na arbitragem, sendo actualmente árbitro jubilado.
Recebe em nome dos distinguido Hélio Duarte
Entrega: Nuno Dart
→ Tibério Maria Moniz Silveira Neves, nascido a 25 de Fevereiro de 1972, conta com 22 anos de actividade.
Acompanhou diversos árbitros como assistente no Campeonato de Futebol dos Açores.
Esteve também presente como Árbitro Assistente em muitas Super-Taças da Associação de Futebol da Horta, quer no Futebol quer no Futsal.
Ao longo dos anos ajudou a cativar jovens árbitros para os quadros do Conselho de Arbitragem, incluindo o seu filho mais novo Gonçalo Neves.
É actualmente Árbitro C6 atendendo à idade que o impossibilita de subir às provas nacionais.
– Entrega: Eduardo Pereira
10.3 – Troféu “Carreira”
→ Letícia Maria Cabral Melo, nascida a 5 de Julho de 1982, conta com cerca de 15 anos na arbitragem tendo sido árbitro assistente no Campeonato dos Açores desde o início desta Competição.
Actualmente, é Árbitra C6 e além de arbitrar nas provas da AFH é responsável pela componente da preparação física do centro de treinos do Conselho de Arbitragem da AFH.
– Entrega: Nuno Dart
11. PERSONALIDADES
Entregam:
– O Presidente da Assembleia-Geral da AFH, Jorge Costa Pereira
– O Antigo Presidente da Direcção da AFH, José Machado
– O Antigo Presidente da Direcção da AFH, Rafael Luís
– O Vice-Presidente da Direcção da AFH, Luís Paulo Furtado
– O Presidente do Conselho de Justiça da AFH, Roberto Vieira
– O Secretário da Mesa da Assembleia-Geral da AFH, Celestino Lourenço
Nome:
→ João Pedro Dias Vieira, nascido a 23 de Agosto de 1988, é Presidente da Direcção do Futebol Clube de Ponta Delgada desde a Época de 2018/2019 até à presente temporada desportiva.
Foi Jogador do Futebol Clube de Ponta Delgada na Época de 2005/2006, na categoria de Júnior; e nas Épocas de 2009/2010, 2020/2021 e 2021/2022, na categoria de Sénior.
Entrega: Jorge Costa Pereira
Nome:
→ João Pereira Ferreira, nascido a 28 de Outubro de 1975, é Director do Futebol Clube da Madalena desde a Época de 2013/2014 até à presente temporada desportiva.
É Treinador desde a Época de 2017/18 até à presente data.
Esteve inscrito como Jogador nas Épocas Desportivas de:
- 1988 /1989 – no Futebol Clube da Madalena – na categoria de Iniciado
- 1989 /1990 – no Futebol Clube da Madalena – na categoria de Iniciado
- 1990 /1991 – no Futebol Clube da Madalena – na categoria de Juvenil
- 1991 /1992 – no Futebol Clube da Madalena – na categoria de Juvenil
- 1992 /1993 – no Futebol Clube da Madalena – na categoria de Júnior
- 1993 /19 94 – no Futebol Clube da Madalena – na categoria de Júnior
- 2003 /2004 – no Clube Boavista de São Mateus – na categoria de Sénior
- 2004 /2005 – no Clube Boavista de São Mateus – na categoria de Sénior
Entrega: José Machado
Nome:
→ Luís Carlos Gaspar Rosa, nascido a 03 de Agosto de 1973, é Presidente do Fayal Sport Club desde a Época de 2019/2020 até à presente temporada desportiva.
Foi Treinador do Clube nas Épocas de 2004/05, 2005/2006, 2009/2010, 2013/2014, 2014/2015, 2015/2016, 2017/2018, 2018/2019 e 2019/2020.
Esteve inscrito como Jogador nas Épocas Desportivas de:
- 1985/1986 a 1993/1994 – no Fayal Sport Club
- 1994/1995 – no Futebol Clube dos Flamengos
- 1995/1996 e 1996/1997 – no Sporting Clube da Horta
- 1997/1998 a 1999/2000 – no Clube Operário Desportivo
- 2000/2001 – no Futebol Clube dos Flamengos
- 2001/2002 – no Fayal Sport Club
- 2002/2003 – no Futebol Clube da Madalena
- 2003/2004 – no Futebol Clube dos Flamengos
- 2004/2005 a 2011/2012 – no Fayal Sport Club
- 2012/2013 – no Futebol Clube dos Flamengos
- 2013/2014 a 2015/2016 – no Fayal Sport Club
- 2016/2017 – no Grupo Desportivo Cedrense
Entrega: Rafael Luís
Nome:
→ Paulo Alexandre Gonçalves Elias, nascido a 15 de Novembro de 1995, é Director do Futebol Clube dos Flamengos desde a Época de 2017/18 até à presente temporada desportiva, sendo o seu desempenho de alto relevo.
Entrega: Luís Paulo Furtado
Nome:
→ Paulo Jorge Rodrigues Plácido, nascido a 31 de Janeiro de 1982, é Presidente da Direcção do Vitória Futebol Clube desde a Época de 2013/2014 até à presente temporada desportiva.
Foi Director na Época de 2012/2013.
Foi Treinador Estagiário do Vitória na Época de 2021/2022 e nas épocas de 2022/2023 e 2023/2024 Treinador de Futebol UEFA C.
Foi Jogador do Operário Futebol Clube na Época de 1994/1995, na categoria de Iniciados.
Entrega: Roberto Vieira
→ Steven Freitas Areia, nascido a 25 de Outubro de 1999, é Presidente da Direcção desde a Época 2021/2022 até à presente temporada desportiva.
Na Época de 2020/2021 esteve inscrito como Director e Treinador Estagiário.
Na Época de 2021/2022 esteve inscrito como Presidente e Treinador do Clube.
Nas Épocas de 2022/2023 e 2023/2024 esteve inscrito como Presidente, Treinador e Técnico de Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa (SBV-DAE.
Esteve inscrito como Jogador nas Épocas Desportivas de:
- 2008/2009 – no Grupo Desportivo da Piedade – na categoria de Escola
- 2009/2010 – no Clube Desportivo Escolar das Lajes do Pico – na categoria de Escola
- 2010/2011 – no Grupo Desportivo da Piedade – na categoria de Infantil
- 2011/2012 – no Clube Desportivo Lajense – na categoria de Infantil
- 2012/2013 – no Grupo Desportivo da Piedade – na categoria de Iniciado
- 2013/2014 – no Clube Desportivo Lajense – na categoria de Iniciado
- 2014/2015 – no Grupo Desportivo da Piedade – na categoria de Juvenil
- 2015/2016 – no Clube Desportivo Lajense – na categoria de Juvenil
- 2016/2017 – no União Desportiva Calhetense – na categoria de Júnior
- 2017/2018 – no Clube Desportivo de São João – na categoria de Júnior
Entrega: Celestino Lourenço
12. ENTIDADES
Entrega:
– Sua Exa. a Sra. Secretária Regional da Saúde e Desporto, Mónica Seidi.
Nome e breve currículo: CMH
A Direcção da Associação de Futebol da Horta deliberou, em reunião ordinária, ocorrida a 03 de Outubro de 2023, atribuir na V Gala da Associação de Futebol da Horta, a realizar no dia 20 de Outubro de 2023, a distinção de entidade de reconhecido mérito à Câmara Municipal da Horta, pelo apoio continuado que dá ao Futebol da ilha do Faial através de protocolos com todos os Clubes, disponibilizando apoio financeiro para manutenção de equipamentos e instalações, para a remodelação ou construção de instalações, e, fundamentalmente, para a formação desportiva de crianças e jovens, promovendo o desenvolvimento desportivo, intelectual e de saúde da nossa comunidade.
Recebe: O Vice-Presidente da Câmara Municipal da Horta, Carlos Morais
13. SÓCIOS DE MÉRITO
Nome:
Fernando Labath Morisson de Oliveira nasceu a 23 de Maio de 1932, na freguesia da Matriz, ilha do Faial, sendo filho de Luís Morisson, um dos fundadores do decano dos Clubes Açorianos.
Defendeu as cores do Fayal Sport e do Belenenses e praticou Futebol, Basquetebol, Andebol, Atletismo, Hóquei em Patins e Râgueby, tendo mesmo batido vários recordes em Atletismo.
A primeira vez que alinhou na equipa Sénior de Futebol do Fayal Sport Club tinha 17 anos, o que aconteceu na sequência da lesão do jogador José Dutra, tendo sido chamado a substituí-lo. No entanto, já aos 15 anos sempre que se realizavam jogos particulares e havia necessidade, alinhava nos Seniores.
No “seu” Fayal Sport jogou Futebol entre as Épocas de 48/49 e 61/62, ou seja, ao longo de 12 anos, tendo realizado 208 jogos e marcado 54 golos.
Na Temporada de 54/55 foi treinador da equipa de Juniores do Clube da Alagoa.
Foi seleccionado para fazer parte do grupo representativo da Horta nos Jogos Desportivos Açorianos, realizados na Horta em 1959, integrados nas comemorações do cinquentenário do Fayal Sport Club.
Exerceu o cargo de Vogal da Direcção do Fayal Sport no ano de 1960 e em 1972 foi eleito Presidente da Direcção deste Clube.
Fernando Morisson honrou a tradição dos seus antepassados na colaboração prestada ao Fayal Sport Club, cuja dedicação se notabilizou ao longo de mais de cinco décadas, constituindo uma referência indelével para a Família “Verde”, da Alagoa.
Chamo ao palco o Sr. Fernando Labath Morisson de Oliveira. Não podendo estar presente, recebe em seu nome o filho Pedro Morisson.
Entrega:
O Presidente Assembleia-Geral da AFH, Jorge Costa Pereira
Nome:
Carlos Alberto da Silva nasceu a 02 de Agosto de 1958, na freguesia da Conceição, ilha do Faial.
Jogou no Sporting Clube da Horta desde criança até adulto, num percurso que ultrapassou os 30 anos e que medeou entre as décadas de 60 e 90 do século passado.
Durante o serviço militar, cumprido em São Miguel, aceitou defender as cores do Futebol Clube da Madalena nas Temporadas de 78/79 e de 79/80, onde jogava aos fins-de-semana, o que lhe permitia a alegria de vir a casa com muita regularidade. E foi precisamente na Época de 78/79 que o Madalena jogou, pela primeira vez, para acesso à Taça de Portugal.
Em São Miguel, fez treinos com o Santa Clara e o Oliveirenses e embora tenha sido cobiçado por estes Clubes não chegou a jogar lá.
Já com 45 anos e estando nos Veteranos do Sporting, formou com colegas deste escalão etário uma equipa que jogou na Taça de Portugal, iniciativa que foi tomada pelo facto de o Clube nesse ano não ter formado plantel Sénior.
Foi Treinador-Adjunto do Sporting e do Fayal Sport, orgulhando-se de, conjuntamente com José Leonardo Silva e Eduíno Ferreira, ter levado o Sporting e o Fayal à 3ª Divisão. Volvidos quatro anos, Carlos Silva, novamente como Treinador-Adjunto, agora ao lado de José Santos, também levou o Flamengos à 3ª Divisão, com a particularidade de a equipa do “Vale” já ter atingido esse patamar antes destes técnicos treinarem a formação “azul-e-branca”.
Por diversas vezes, Carlos Silva fez parte da Direcção do Sporting Clube da Horta, desempenhando diferentes cargos directivos.
Na década de 70, este desportista integrou a Selecção da Associação de Futebol da Horta que jogou na Terceira, tendo como treinador o professor Gaspar Neves.
Aproveitando o facto de o Futebol de Salão ter acabado no Fayal Sport, no início dos anos 80 foi pioneiro – em conjunto com o grande amigo Luís Freitas – no arranque desta modalidade no Sporting, o que constituíu “um enorme sucesso”, tendo contado com a imprescindível organização do professor João Castro (pai).
Além do Futebol de 11 e do Futebol de Salão, Carlos Silva também praticou Hóquei em Patins, Basquetebol e Andebol, tendo sido Vice-Campeão Regional de Andebol pelo Centro de Recreio Popular da Conceição, o que lhe valeu uma deslocação a Coimbra, com 17 anos, o que constituíu a sua primeira viagem de registo.
Chamo ao palco o Sr. Carlos Alberto da Silva
Entrega: O Vice-Presidente da Câmara Municipal da Horta, Carlos Morais
Nome:
Carlos Natal Serpa nasceu a 27 de Dezembro de 1935, na freguesia das Angústias, ilha do Faial.
Naquele que, no seu entender, foi e continua a ser melhor Clube de sempre – o Angústias Atlético Clube – começou a sua carreira de Jogador de Futebol aos oito anos e só terminou aos 40. Pelo meio, vestiu a camisola do Angrense, durante cinco anos; e a do Vitória do Pico ao longo de uma temporada.
Foi Treinador do Vitória, ou melhor, Jogador e Treinador deste Clube de São Roque do Pico, onde ganhou um Campeonato e fez boa figura no papel de Treinador; tendo, também, treinado o Atlético.
Além de Futebol, Carlos Serpa praticou, igualmente, Basquetebol, Andebol e Futebol de Salão, sempre no “seu” Atlético, Clube onde o “Clã Serpa” – formado por seis irmãos, todos jogadores de Futebol – deixou gravado a ouro o seu nome para a posteridade.
Chamo ao palco o Sr. Carlos Natal Serpa
Entrega: O Presidente Associação de Futebol de Ponta Delgada, Robert DaCâmara
Nome:
Fernando Manuel de Faria Ribeiro nasceu a 16 de Abril de 1944, na freguesia de Castelo Branco, ilha do Faial.
Aos 15 anos ingressou nos Juniores do Fayal Sport, Clube onde se manteve ao longo de toda a sua carreira futebolística, desde 58/59 até 69/70, tendo sido muitas vezes Capitão de Equipa.
Com apenas 16 anos fez alguns jogos na equipa principal do Fayal Sport, sendo então companheiro da maioria dos que haviam conquistado o Campeonato dos Açores, em 1959.
Tendo ido estudar para Ponta Delgada em 1960, aí jogou nos Juniores do Sport Marítimo, que tinha como treinador o então famoso ex-internacional português, Henrique Ben David. Ao regressar ao Faial, como tinha 17 anos, o Fayal Sport teve de pedir autorização à Federação Portuguesa de Futebol para poder jogar oficialmente nos Seniores.
Uma vez que esse processo demorou vários meses, alinhou, entretanto, pelo Farrobim, na FNAT. Chegada a autorização da Federação, logo ingressou na categoria de honra do Fayal Sport Club.
Em 1965, representou a Selecção da Associação de Futebol da Horta na deslocação à Costa Leste dos Estados Unidos da América, tendo sido Capitão desta Selecção, tal como o era no Fayal Sport Club.
Foi Presidente da Direcção do Fayal Sport Club entre 1978 e 1980. Durante esse período e a convite do Atlético de San José teve o privilégio de chefiar a caravana “Verde” numa inesquecível digressão a terras da Califórnia.
Mais tarde, ainda no século XX, assumiu o cargo de Presidente da Assembleia-Geral do “seu” Clube, cargo que exerceu durante alguns anos.
Porque, além do Futebol, praticou com destaque outras modalidades, como o Atletismo, o Basquetebol e o Ténis de Mesa, o “seu” Clube de sempre atribuíu-lhe, a 11 de Janeiro de 1984, o diploma de Sócio de Mérito.
Chamo ao palco o Sr. Fernando Manuel Faria Ribeiro
Entrega: A Presidente da Assembleia Municipal da Horta, Teresa Ribeiro Cândido, que também é membro do Conselho de Justiça da AFH
Nome:
Hildeberto da Rosa Serpa nasceu a 02 de Março de 1938, na freguesia das Angústias, ilha do Faial.
Embora tenha praticado Hóquei em Patins, Basquetebol, Voleibol e Futebol no Clube do seu coração, o Angústias Atlético Clube, foi no ‘desporto-rei” que se distinguiu, tendo jogado dos 14 aos 35 anos.
Enquanto Jogador, Hildeberto Serpa tem registadas algumas vitórias muito saborosas no Futebol, além dos Campeonatos que ganhou no Atlético, tendo estado três anos sem perder com o Fayal e dois anos e meio sem perder com o Sporting.
Hildeberto Serpa foi Treinador do Atlético, do Fayal Sport, do Sporting e de Pedro Miguel, na ilha do Faial; além do Madalena da ilha do Pico.
Na equipa de Pedro Miguel, foi Treinador e Jogador, nas competições da FNAT.
Hildeberto Serpa foi o Treinador da Equipa de Juniores do Atlético que se sagrou Campeã da Associação de Futebol da Horta na Época de 81/82; e da turma do Fayal Sport Club que derrotou o Casa Pia por 3-0, no jogo realizado a de 11 de Março de 1984, na ilha do Faial. Como curiosidade, recorde-se que o Treinador do Casa Pia era o angolano Augusto Matine, que tinha jogado no Benfica.
Hildeberto Serpa também era Jogador e Treinador da equipa do Atlético que se deslocou à Costa Leste dos Estados Unidos, em Junho e Julho de 1970.
Em 1965, este desportista de grande mérito, que jogava muito bem sem bola, representou a Selecção da Associação de Futebol da Horta na deslocação à América.
Chamo ao palco o Sr. Hildeberto da Rosa Serpa
Entrega: O Presidente da Direcção da AFH, Eduardo Pereira
Nome:
João Alberto Silva de Azevedo e Castro nasceu a 11 de Agosto de 1947, na cidade da Horta, ilha do Faial.
Começou no Futebol aos dez anos de idade no Sporting Clube da Horta e a esta colectividade dedicou toda a sua carreira de Jogador federado, que decorreu ao longo das décadas de 60 e 70 do século passado.
Também jogou Futebol na equipa de Pedro Miguel, no âmbito das competições da FNAT.
Badminton, Atletismo, Andebol, Voleibol, Basquetebol, Hóquei em Patins, e Futsal, foram outras modalidades a que se dedicou João Castro, que em 67/68, antes de ir para a para a universidade, fez um curto percurso na Académica de Coimbra, onde teve como treinador Mário Wilson, que havia disputado uma Taça de Portugal com o Benfica no ano anterior. Enquanto esteve na Académica, João Castro encontrou os craques todos de Moçambique, incluindo o próprio Mário Wilson, tendo sido cobiçado por outros Clubes, mas a ambição de fazer a licenciatura em Educação Física não deixou espaço para outros voos.
Com 17 anos, representou a Selecção da Associação de Futebol da Horta, na deslocação à Costa Leste dos Estados Unidos da América, decorrida em 1965.
Este desportista colaborou com a Associação de Futebol da Horta em vários Cursos de Treinador de Futebol, realizados no Faial e Pico, ministrando o módulo “Metodologias do Treino”.
Foi Treinador de Futebol do Sporting Clube da Horta nas categorias de Juniores e Seniores, durante seis épocas desportivas; e Responsável pela organização do Torneio de Verão de Futebol de 5 do Sporting Clube da Horta ao longo de oito anos: de 1982 a 1990.
Em 1995 e 1996, foi Seleccionador/Treinador das equipas de Futebol de 5 do Concelho da Horta no âmbito dos Torneios realizados entre Concelhos das Ilhas do Triângulo: Faial, Pico e São Jorge.
Do percurso do professor João Castro também faz parte a Vice-Presidência e Presidência da Assembleia-Geral do Sporting Clube da Horta, durante vários anos, já depois de ter sido Jogador e Treinador.
Paralelamente à docência, o grande marco da vida de João Castro foi o Projecto de Animação Desportiva e Cultural, sendo considerado o “pai” do mesmo, já que foi quem o concebeu e implementou na vertente desportiva, tendo estado ligado a este programa 18 anos consecutivos e ao INATEL da Horta 24 anos, como Coordenador.
Chama ao palco o Profº João Alberto Silva de Azevedo e Castro
Entrega: S. Exa. o Sr. Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Luís Garcia
Nome:
José Marcelino Gonçalves Sousa nasceu a 15 de Março de 1949, na ilha das Flores.
Acumulou os cargos de Presidente da Direcção e Treinador de Futsal do Grupo Desportivo Fazendense das Lajes das Flores.
Foi Delegado da Associação de Futebol da Horta na ilha das Flores, de 2011 a 2015; e Responsável pelas Selecções desta ilha.
Teve um papel fundamental na angariação de jogadores para o Grupo Desportivo Fazendense, sendo pública e notável a dedicação ao seu Clube e à Associação de Futebol da Horta.
Face à enorme importância deste Dirigente no relacionamento institucional, desportivo e humano entre o Grupo Desportivo Fazendense e a Associação de Futebol da Horta, este organismo deliberou homenagear, a título póstumo, José Marcelino Gonçalves Sousa pelos relevantes serviços prestados à causa Desportiva.
Recebe a distinção em nome da família, Maria José Medeiros
Entrega: O Director FPF, Rui Manhoso
Nome:
Paulo Jorge Rodrigues Marcos nasceu a 17 de Agosto de 1966, na Madalena do Pico.
Jogou Futebol dos 14 aos 32 anos, sempre no Futebol Clube da Madalena. Foi, durante muitos anos, Capitão da Equipa, incluindo na altura em que o Madalena conquistou a segunda Taça Açores.
Integrou uma Direcção do Futebol Clube da Madalena.
Paulo Marcos, que enquanto estudante também praticou Atletismo, Voleibol, Andebol e Basquetebol, dedicou-se, ainda, ao Futebol de Salão, tendo disputado diversos Torneios de Verão.
Chamo ao palco o Sr. Paulo Jorge Rodrigues Marcos
Entrega:
Rui Miguel Jorge Alberto nasceu a 05 de Maio de 1978, na Madalena do Pico.
Jogou Futebol no Madalena durante 25 anos e no Prainha dois anos.
No Madalena envergou a braçadeira de Capitão da Equipa ao longo de 15 anos consecutivos.
Aos 18 anos, destacou-se como o Melhor Marcador numa Taça Açores, disputada na ilha Graciosa; e no ano a seguir contribuiu para que o Madalena subisse à 3ª Divisão.
Nas épocas em que o Madalena subiu à 3ª e à 2ª Divisões, foi sempre o Capitão de Equipa.
Rui Miguel Jorge Alberto pode orgulhar-se de ter feito 187 jogos de Futebol consecutivos no Madalena, jogando do princípio ao fim todos os encontros.
Quando era Júnior, representou a Selecção da Associação de Futebol da Horta num jogo realizado em São Miguel.
No Futsal, este picoense envergou a camisola do Boavista de São Mateus ao longo de quatro temporadas, durante as quais houve uma subida à 3ª Divisão e uma à 2ª Divisão. De realçar, que o Boavista foi a primeira equipa de Futsal da Associação de Futebol da Horta a atingir a 2ª Divisão.
Na impossibilidade de o distinguido estar presente, recebeu em seu nome Ângela Garcia
Entrega: O Vice-Presidente da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, Raul Brasil

Sócios de Mérito da AFH, distinguidos na (V) Gala AFHorta - 93º Aniversário: Carlos Silva; Maria José Medeiros recebeu em nome da família de José Marcelino Gonçalves de Sousa, das Flores, já falecido; Fernando Faria, Hildeberto Serpa; Ângela Garcia recebeu em nome de Rui Alberto (do Pico); Carlos Serpa, Paulo Marcos (do Pico), João Castro e Fernando Morisson

Fernando Morisson também foi distinguido com o título de Sócio de Mérito da AFH. Na impossibilidade de estar presente, o filho Pedro Morisson recebeu a distinção, que foi entregue por Jorge Costa Pereira

Rui Miguel Jorge Alberto foi distinguido com o título de Sócio de Mérito da AFH. Na impossibilidade de estar presente, Ângela Garcia recebeu em seu nome
14.HONRA AFHORTA
Entrega:
O Presidente da AFH, Sr. Eduardo Pereira
A escolha da personalidade galardoada nesta Categoria é da responsabilidade do Presidente da Direcção da AFH, sendo surpresa até à hora em que o nome é revelado na Gala.
Neste ano de 2023, o Presidente comunicou que o pseudónimo do escolhido era Ednarg Ogima, que lido de forma inversa significa “Grande Amigo”.
Para quem desconhece, “trata-se do nosso Professor Doutor do Futebol, Manuel Tibério Goulart Lino”, explicou Eduardo Pereira, que leu o seguinte texto:
“Ao longo da sua vida foi exímio Jogador, Treinador de diversos Clubes e da Associação de Futebol da Horta, Dirigente, Formador de Cursos de Treinador, Prelector em diversas Formações, Jornalista e Comentador, dono de um currículo riquíssimo, com muitos títulos alcançados e milhares de crianças e jovens por ele esculpidos, desportiva e humanamente falando, sendo uma referência na nossa comunidade.
Manuel Lino é Sócio Honorário da AFH desde 13 de Setembro de 2013.
Criou, há alguns anos e é Responsável pela Página de ‘Facebook’ “Desportivamente Falando”, que substitui as páginas desportivas desenvolvidas que deixámos de ter nos jornais da área de jurisdição da AFH.
Sr. Manuel Lino: muito obrigado pelo seu exemplo e dedicação ao Futebol!”

Manuel Lino foi distinguido com o Troféu “Honra AFHorta”, uma escolha da inteira responsabilidade do Presidente Eduardo Pereira

Refeito da surpresa, Manuel Lino pediu para dizer umas palavras
Fotografias de: Roberto Saraiva
Manuel Lino agradeceu a surpresa e frisou que “as homenagens não se pedem, mas também não se recusam”, pelo que afirmou aceitar a mesma “com muita honra”. E acrescentou: “Aceito esta homenagem em nome de todos os que já partiram e dos que se vão mantendo neste vale de lágrimas”. Prosseguindo na sua curta intervenção, salientou: “Os meus amigos encontram em mim predicados que não vejo. No jornal do Fayal Sport Club, diziam: “O Lino é um idealista que está no Desporto”. É o que procuro ser”.
Cristina Silveira