A amizade que mantinha com Faria de Castro – que foi Presidente da Direcção da Associação de Futebol da Horta (AFH) ao longo de cerca de 25 anos consecutivos – advinda do grau de parentesco com a sua esposa (era primo desta), levou José Maria Duarte a aceitar o convite para ser Secretário da Assembleia-Geral na Federação Portuguesa de Futebol (FPF), representando, assim, em Lisboa, a AFH nos anos 2000.

Recorde-se que Manuel Faria de Castro faleceu, subitamente, em 2009, sendo o segundo Presidente Honorário da Associação de Futebol da Horta, depois de Manuel José da Silva.

Cristina Silveira

“[O Faria] era uma pessoa dedicada e foi também por isso que aceitei o convite dele”

“O Faria de Castro foi uma figura marcante no seio da Associação de Futebol da Horta, pela sua militância forte. Era uma pessoa dedicada e foi também por isso que aceitei o convite dele”, memora José Maria Duarte no decorrer da conversa mantida este Verão, aquando da sua visita à terra Natal (Faial).

“Ele dizia o que entendia que tinha de dizer e eu achava piada a isso, pela maneira como se expressava, sem papas na língua. As pessoas que vêm dos sítios pequenos, por vezes têm vergonha e dificuldade em verbalizar certos discursos, mas isso não acontecia com o Manuel. Ele tinha experiência por ser professor de História, presidir ao Clube Europeu da Escola Básica, à Azórica, etc. Era desenrascado.

Na Federação, dei-me bem com toda a gente e foi interessante perceber a maneira como as pessoas “jogavam” umas com as outras. Gostei de ficar por dentro da dinâmica dos acontecimentos daquele ambiente.

Naturalmente, que foi importante a AFH estar representada. Eu estava sempre presente e atento e depois transmitia tudo ao Faria. Sendo Secretário da Mesa não tinha um papel muito activo, mas recebia informação e fazia a ligação com a Associação, embora esta comparecesse com muita frequência devido à facilidade que o Manuel tinha de viajar, tendo em conta as regalias de que gozava pelo facto de a esposa ser funcionária da SATA.

A proximidade da minha residência (moro na Estrela) com a sede da Federação – que primeiro funcionou na Praça da Alegria e depois passou para a Rua Alexandre Herculano – também era um factor facilitador, pelo que tanto eu como o Faria íamos a pé para as reuniões.

Tento sempre aproveitar os contextos por onde passo para aprender algo de novo (…)

Este cargo na Federação Portuguesa de Futebol permitiu-me fazer uma experiência num mundo que domino e de que estou próximo. Gosto de Futebol e até ali jamais tinha tido uma proximidade tão grande às estruturas organizativas do Futebol. Se houver abertura, aprende-se sempre qualquer coisa quando se vai para estes sítios. Ao longo da vida, nunca tive aquela atitude de dizer “não chateies, pá!” Acho que devemos colaborar, sobretudo em relação às situações que são próximas de nós, a chamada Terra. Há pessoas que não gostam da Terra. Não sou apreciador da música do Tony Carreira, mas ele disse algo numa entrevista, que eu concordo e retive: “Nunca devemos dizer mal da Terra onde nascemos”. Há pessoas que estão contra o Faial e eu acho isso completamente ridículo. São pessoas que têm muitos complexos.

Tento sempre aproveitar os contextos por onde passo para aprender algo de novo, conhecer pessoas, ter um papel, uma função colaborativa. Enquanto docente, também integrava os órgãos dirigentes e participava na organização de eventos.

Fiz muito Voluntariado, o que é natural já que as associações e as instituições vivem disso. Vivemos muito dos mesmos, o que é uma inevitabilidade, uma vez que há pessoas que não gostam de participar; têm problemas de abertura.

Mantenho com todas as instituições por onde andei uma relação boa, simpática, de proximidade. Já estou reformado, mas continuo a ir à escola e a almoçar e conversar com os meus colegas. Obviamente, que a ligação com a Federação e a Associação arrefeceu após o desaparecimento do Faria, mas conheço o Presidente da AFH [Eduardo Pereira] e recentemente até estivemos juntos na sessão dos Antigos Alunos do Liceu da Horta, onde ele representava o Presidente da Câmara Municipal da Horta. Aliás, foi neste encontro que ele me convidou a reviver estas memórias. Tudo isto para dizer que continuo a visitar a minha ilha, recebo os jornais locais e vou acompanhando o que se passa no Faial.

As recordações do Futebol são boas, assim como as dos amigos. Sempre encarei a minha participação numa lógica de colaboração, de estar, de viver, de estabelecer relações. Isso aconteceu no Faial e manteve-se em Lisboa, tanto na Federação como na minha vida profissional. Levo sempre estas coisas para o lado positivo, que é a parte intreressante neste tipo de colaboração. É evidente que, para tal, é preciso estar disponível.

Relativamente ao cargo que desempenhei no seio da Federação Portuguesa de Futebol representando a Associação de Futebol da Horta, foi o único, não profissional, em que recebi uma contrapartida financeira. Nessa altura, a FPF já pagava 35 euros por cada reunião e eu assinava uns papéis. Claro que isto acontecia porque estamos a falar da Federação Portuguesa de Futebol, pois se fosse num qualquer Clube nem café havia! É o que acontece com todos os Dirigentes em que ainda dão do seu bolso! Não estava à espera que pagassem senhas de presença e obviamente que não aceitei o cargo por causa disso. Aliás, até fiquei surpreendido quando me deram essa informação. Contudo, passados todos estes anos, por vezes brinco com a situação dizendo que foi o único sítio por onde passei que me “pagaram” para ir a reuniões.

Equipa de Juniores do Fayal Sport Club na temporada de 1968/1969.

Atrás, da esquerda para a direita: Pacheco de Almeida, Director; Melo, Fernando Menezes, José Maria Duarte, Herberto “Carrinho”, Mário Castro, Alberto Morais, Armando Evangelista, António Leal e João Ribeiro, Treinador.

À frente, pela mesma ordem: Paulo Silveira, Vítor Pacheco, Francisco Silva, Fernando Luís, Sidónio Fernandes, “Matateu”, Fialho e Santos

Como toda a gente do meu tempo, comecei a jogar à bola na rua…

O convite que o Faria me fez foi em 2002, por altura do centésimo aniversário do Fayal Sport, Clube onde fui desportista nos anos 60 até ir para Lisboa, em 1971. Como toda a gente do meu tempo, comecei a jogar à bola na rua, na brincadeira, nem se sabe com que bola!... Havia bolas de  trapos e outras, mas poucas, e a maior parte era improvisada. Iniciei o meu percurso nos Juniores, o escalão mais baixo de então, atendendo a que não havia categorias de Formação como agora. Comecei cedo a correr naquele campo da Alagoa, tendo ainda jogado nas primeiras categorias, designação aplicada ao plantel Sénior.

Quando cheguei ao Fayal Sport, quem me recebeu como treinador foi o Simões, que emigrou para o Canadá. Curiosamente, não o via há 50 anos pelo facto de virmos ao Faial sempre em alturas que não eram coincidentes, mas este ano conseguimos reencontrar-nos e na nossa conversa disse-lhe que ele tinha sido uma figura importante, uma vez que é que me explicou como é que se chutava, como é que se aparava uma bola no peito, nas pernas, etc.

Fazia parte da juventude da altura ter uma actividade destas, pelo que estive ligado ao FSC pelo Futebol, onde joguei três a quatro temporadas, como federado. No Liceu, pratiquei Voleibol e fazia Ginástica. E optei pelo Fayal, porque tinha lá amigos. Sou “Verde” e “Vermelho” [Benfica].

Saí do Faial com 19 anos para ir estudar, tal como aconteceu com muitos dos meus amigos. Lisboa, Porto e Coimbra, eram as cidades de destino. Mas nunca esqueci a minha ilha, onde regresso todos os verões.

Só não treinávamos às 6 da manhã se estivesse muito mau tempo…

Eu morava nos Flamengos, a seguir à Quinta de São Lourenço, e vinha treinar para o Fayal. O João Queijeiro, que tinha Praça de Táxis no Largo do Bispo e era do FSC, ia buscar-me e mais dois ou três colegas. Era um verdadeiro luxo! Às 6 horas da manhã lá estava ele. Não falhava! A seguir ao treino, tomava duche em água fria e palmilhava a Avenida toda até ao Liceu, para começar as aulas às 8. Só não treinávamos às 6 da manhã se estivesse muito mau tempo e certos dias até fazíamos patinagem artística no relvado, tal era a quantidade de água existente. Mas com 16 ou 17 anos até voávamos! Fazíamos aquilo com um certo prazer, porque estavam lá os amigos, as rivalidades, e tudo isto acaba por ter força nestes contextos. A malta não gostava de perder!

O ritual dos domingos passava por ir ao Futebol, o que era uma oportunidade para ver as meninas. Normalmente, eu e os meus amigos não íamos para a bancada central. Entrávamos por trás, pelo “Titon”, e vínhamos para o anfiteatro, para a relva, onde o José, o roupeiro, punha a roupa a secar. A casa já não existe e nem a relva cortam.

Nos domingos à tarde, a Organização Rádio Publicitária (ORPAL) – surgida logo após a inauguração do Estádio da Alagoa, em Julho de 1954 e que se prolongou até ao início dos anos 70, promotora de eventos musicais, bailes, Verbenas, etc – punha música, incluindo a marcha americana, o que era uma festa, e depois ia-se para o Largo do Infante. O dia estava todo preenchido! Claro que tudo isto mudou, mas estes dois anos de ausência, provocada pela pandemia, vieram trazer um grande saudosismo e agora parece que queremos todos recuperar esse tempo. O Faial, apesar de ser pequeno, tem os mesmos defeitos das grandes cidades. E vê-se isso no lixo, no comportamento das pessoas, no lugar onde fazem as compras. Desde o momento que chega uma grande superfície, como o “Continente”, muda tudo! Antigamente, fazíamos as compras ao sábado, até à uma da tarde. E quem não se precavesse, só tinha oportunidade de o fazer na segunda-feira seguinte.

Paralelamente a todas estas recordações, também há as do plano físico. No Futebol, as principais mazelas são nos joelhos e nos tornozelos, mas principalmente nos joelhos, porque levam muita porrada. Tenho alguns amigos que fizeram operações aos joelhos, o que actualmente está bastante facilitado, sendo a recuperação a parte mais manhosa.  

Eu gosto de fazer caminhada e até já me aventurei nalgumas experiências mais puxadas, como subir montanhas, e não me queixo de nada. Apesar de tudo, não tenho assim grandes mazelas, tirando a zona dos tornozelos. Mas isto também faz parte do percurso desportivo.

Juniores do FSC - Época de 1969/1970.

Atrás, da esquerda para a direita: João Amaral, Director; José Maria Duarte, Vítor Pacheco,  Adalberto, Francisco Silva, Oliveira, Alberto Cardoso, Eduardo Alves, Santos e António Nogueira, Treinador.

À frente, pela mesma ordem: Fernando Menezes, João Manuel, Arménio, Luís Fernando, João Matos, Verónica e Fialho

(…) o Futebol continua a mobilizar

O centenário do Fayal Sport foi a desculpa perfeita para juntar a nossa antiga equipa de Juniores, ou melhor, os que ainda conseguimos reunir: Fernando Menezes, Francisco Silva (das Obras Públicas), Alberto (das Finanças), Cardoso (Contabilista), mais os que vieram de fora, nomeadamente o Forjaz (cujo pai trabalhava na Alfândega), e eu. O Castro, que se encontra na América, não conseguiu vir; e o Sidónio, que era da Madeira, infelizmente já não faz parte deste filme.

Fizemos um jogo, ou melhor, uma peladinha, porque já não aguentávamos mais do que isso, mas o importante é juntarmo-nos e, nesse aspecto, o Futebol continua a mobilizar. Sempe que nos reunimos, falamos do passado. Ainda agora, pela Semana do Mar, encontrei muitas pessoas conhecidas, como foi o caso do Francisco, do Fernando Menezes, do Sr. Machado da “Foto Jovial”, um clássico do FSC, e outros. Mantenho o interesse pelo Futebol. Mas tenho de confessar, que doeu ir ao Bar do Clube e perceber que o Pavilhão está descaído. No entanto, consta que vai haver obras, o que é uma boa notícia, pois o Fayal Sport continua a ser um Clube de referência. Basta pensarmos como é que uma colectividade fundada há 113 anos, tinha nos seus símbolos uma raquet de Ténis? Naturalmente que isso se deveu à influência estrangeira. E a sua acção foi marcante, assim como foi a Escola de Vela do Clube Naval da Horta (CNH), outro ponto de referência nos Açores, enquanto as outras ilhas – mesmo as ditas maiores – não tinham nada!

Também foi muito positiva a comemoração, realizada este Verão, referente aos 50 anos do grupo de alunos que concluiu os estudos liceais, na Horta, em 1972. Juntaram-se mais de 30 pessoas, que fizeram actividades muito interessantes e diferentes ao longo de quatro dias. Outro momento de reencontro, de convívio, de partilha.

Os Clubes continuam a ter um papel social…

Guardo gratas memórias desse tempo em que jogávamos, brincávamos, tínhamos amigos, contávamos histórias… Vivíamos! As pessoas eram amigas e encontravam-se. Iam para o Futebol, mas também para os bailes. Agora já nem há bailes no Verão! Havia um baile famoso no Verão, que era o “Fourth July”, no Sporting.

Eu tinha amigos no Fayal, no Sporting e no Atlético. No Atlético, era malta da pesada. Havia sempre faísca. Quando somos adolescentes, vamos a todos os bailes. Mas num, eu e o Francisco Silva fomos postos fora do Atlético, por não sermos de lá. E o argumento usado foi este: “Vocês são do Fayal, o que é que vêm para aqui fazer? Dançar com as nossas raparigas?” E puseram-nos na rua! Era bairrismo, mas isso fazia parte do filme. Com certeza, que ainda hoje isso existe não com a mesma intensidade, claro, pois naquele tempo o bairrismo era levado a sério! Cada um defendia o seu Clube. Reconheço que era mais difícil ir para aquela zona da cidade.

Nos bailes de Carnaval, eu ia muito ao “Artista”, onde se encontrava a maioria do pessoal do Fayal e do Sporting. O Atlético tinha lá os seus bailes carnavalescos. Os Clubes continuam a ter um papel social, mas do ponto de vista cultural isso acabou. E só vamos perceber algumas coisas quando elas desaparecerem completamente!

Os Juniores do Fayal Sport Club em 1969/1970, com o seu Treinador.

Atrás, da esquerda para a direita: João Manuel, Vítor Pacheco, Alberto Cardoso, Oliveira, Adalberto, Francisco Silva, Eduardo Alves, Paulo Jorge e António Nogueira, Treinador.

À frente, pela mesma ordem: José Maria Duarte, Fernando Menezes, Luís Fernando, João Matos, Verónica e Fialho

Fotografias cedidas por: José Maria Duarte

(…) temos de ficar no amadorismo e fomentar a prática desportiva. É o que está ao nosso alcance

Há menos gente disponível para colaborar, pelo que o Dirigismo tem cada vez mais tendência para recair sobre os mesmos, o que não é bom.

O Desporto já foi bem menos valorizado. Quando eu era criança/adolescente, não havia Desporto Escolar; tinha apenas umas aulinhas de Ginástica. Hoje, o Desporto Escolar é completamente diferente. Para melhor! Nós, na altura, tínhamos o Desporto do Clube. Ponto final. Jogávamos Futebol nos campos do Liceu, que eram os Campos das Companhias do Cabo.

A dimensão dos sítios influencia a dinâmica dos mesmos. Não se pode ter cerca de 15 mil habitantes – dos quais mais de 800 já são estrangeiros – e querer tudo como nos grandes centros. Só é possível termos à nossa medida. Podemos ter ideias extraordinárias, mas temos de aterrar. Claro que se pode sempre sonhar alto se o Governo Regional estiver disponível para pagar a factura… Não estou contra querermos um Pavilhão, um Ginásio, etc, etc, mas considero que o importante é ter estruturas que consigam trazer as pessoas para a prática desportiva. E temos muitos desportos! Sem dúvida que é bom ter várias modalidades, mas não podem é estar todas ao mesmo nível.

 O que se verifica com o Santa Clara é um bom exemplo daquilo a que me refiro. O maior Clube Açoriano conta apenas com um jogador (de Futebol) dos Açores. No entanto, se pensarmos no montante que o Governo Regional investe para promover o Desporto da Região não faz qualquer sentido, pois está a investir numa equipa que é quase cem por cento formada por jogadores não açorianos. A Série Açores é outro grande exemplo do que foi desembolsado para desenvolver o Futebol nos Açores. E o que é que ficou? O que é que se dinamizou? Jamais vamos chegar a profissionais. Portanto, temos de ficar no amadorismo e fomentar a prática desportiva. É o que está ao nosso alcance. É a matriz base.

O Futebol era uma escola onde as pessoas aprendiam a conviver e a ter amizades

No meu tempo, havia as três equipas [de Futebol] da cidade, [Fayal, Atlético e Sporting] que jogavam entre si, e as equipas da Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT) em muitas freguesias rurais. O Capelo, os Cedros e a Praia do Norte tinham Voleibol. No Liceu, havia uma equipa de Basquetebol Feminina. Futebol era só para eles. Raparigas nem pensar nisso! Eram os rapazes que gastavam os sapatos e as solas dos sapatos. Tínhamos lá ténis! Ténis!?! Isso era uma coisa fina. Tinhamos umas sapatilhas para ir para o Ginásio, da marca “Sanjo”. Mas, curiosamente, havia algo que hoje não temos, que eram as equipas de Hóquei em Patins, surgidas nos anos 50, a seguir à Segunda Guerra Mundial. Não sei se agora há sequer alguns patins para experimentar…

No que concerne ao Futebol Feminino, considero que ainda está um bocado fechado, embora a Federação esteja a fazer uma grande aposta nesse sentido. O facto de a equipa nacional de Futebol Feminino ter alcançado resultados interessantes, contribui, em muito, para mudar este cenário.

Continuo a defender que o melhor é pôr os jovens a jogar, a praticar. O Futebol não é nada daquilo que se diz. O Futebol era uma escola onde as pessoas aprendiam a conviver e a ter amizades. E isso perdurou pelo tempo. A prática desportiva estava relacionada com a ocupação do tempo livre que as pessoas tinham – não havia televisão nem internet – sendo, também, uma maneira de conviverem, de se organizarem, de defenderem a sua freguesia. O Desporto sempre teve essa função e continua a ter, noutros moldes”.

 

Síntese curricular

- Nome: José Maria Duarte

- Data de Nascimento: 23 de Outubro de 1951

- Naturalidade: Horta - Açores

- Profissão: Economista

- Inserção Profissional: Professor Auxiliar convidado do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

- Formação Académica: Licenciatura em Economia, pelo ISE, no ano de 1976

- Formação Complementar: Participação em colóquios e acções de formação, nomeadamente, nas áreas da estratégia empresarial e da mudança organizacional

- Actividade Docente:  

  • Docente das cadeiras de Economia Aplicada, Economia I, Economia Portuguesa e Integração Europeia e Economia do Turismo no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
  • Orientador de Teses de Mestrado na área da Economia do Turismo
  • Participou na organização de Acções de Formação no âmbito do Fundo Social Europeu

- Actividade Profissional:

  • No domínio da Consultadoria, foi assessor da Direcção Geral dos Hospitais no âmbito da preparação dos planos de investimento do Ministério da Saúde
  • Participou num projecto de apoio às pequenas e médias empresas, que teve como objectivo o estudo, a discussão e a definição de estratégias empresariais no sector das agro-indústrias
  • É colaborador de uma associação de consumidores, no departamento de análises ao consumo e aos preços
  • Desenvolve actividades de consultadoria e apoio técnico em empresas do sector agro-industrial, nomeadamente óleos alimentares, lacticínios e conservas de frutas e produtos hortícolas.