Jogou Andebol, Futebol de 11 e Futebol de Salão, de forma federada, mas a lesão contraída aos 30 anos levou-o a aceitar o convite para ser Treinador, o que acontece há 31 épocas consecutivas.

Enquanto Treinador e Seleccionador, Vítor Manuel de Sousa conquistou vários títulos, tendo trabalhado na Córsega, em Lisboa, em Setúbal e nos Açores.

Na temporada que agora findou (2021/2022), foi Treinador/Seleccionador da Associação de Futebol da Horta (AFH), Treinador dos Seniores Femininos e Masculinos no Corvo, Coordenador Técnico de todos os escalões de Formação nesta ilha, onde foi, também, Tutor de dois treinadores estagiários, além de ter ministrado acções de Formação. Foi na AFH que se estreou como Formador, tendo dado quatro Cursos de Treinador: três de Nível I e um de Nível II, contemplando todas as ilhas de abrangência deste organismo desportivo: Faial, Pico, Flores e Corvo.

Este ribatejano, do Couço, tem como sonho terminar a carreira no Clube do seu coração: o Sporting Clube Banheirense, do qual é Sócio há 44 anos, actual Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e Dirigente há mais de duas décadas, tendo sido nove anos Presidente da Direcção.

Cristina Silveira

Futebol - Época de 1976/1977: Vítor de Sousa, sendo Juvenil, jogava como Júnior no Estrela da Amadora, com 16 anos de idade

Vítor Manuel de Sousa nasceu no Ribatejo (Couço), mas com cerca de dez anos a vida levou-o para a Amadora. “Como Infantil, joguei Andebol federado na Académica da Amadora e na Escola Preparatória Roque Gameiro”, recorda o entrevistado, acrescentando: “Fiz parte da primeira equipa de Iniciados de Futebol do Estrela da Amadora. Achavam que eu tinha jeito e convidaram-me, apesar de eu ter dito que não tinha botas para jogar.

O contexto familiar fez-me mudar, no Verão de 78, para a Baixa da Banheira e aí comecei a ter contacto com o Sporting Clube Banheirense. Como jodador federado, joguei uma época no Racing da Baixa da Banheira com lesões graves musculares que me fizeram parar. Depois, fui jogando em torneios particulares pelo Sporting Clube Banheirense, tanto em Futebol de 11 como Futebol de Salão, tendo, então, na época de 1989/1990 feito o último ano federado no Futebol de Salão sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol de Salão (FPFS). No último jogo do Campeonato, em que subimos à II Divisão, parti a omoplata do braço direito, tinha 30 anos de idade. Desisti de jogar federado e fui convidado para ser Treinador, carreira que já atingiu os 31 anos. Posteriormente, fui fazendo jogos veteranos de convívio até aos 57 anos de idade.

Temporada de 1976/1977: Vítor de Sousa enquanto jogador de Futebol do Estrela da Amadora.

Atrás, da esquerda para a direita: Vítor Sacadura, Delfim, não identificado, Moleiro, não identificado e Álvaro, Guarda-redes.

À frente, pela mesma ordem Agostinho, Vítor de Sousa, Vítor Hugo, Brito e não identificado

Sempre adorei Desporto!

Sempre adorei Desporto! É uma das coisas mais importantes para mim. Desde criança, com quatro/cinco anos, que ia com meu padrinho de baptismo ver jogar as equipas da Casa do Povo do Couço e de Águias do Sorraia. O meu padrinho, um primo de meu pai, também tinha jogado Futebol, Andebol e Voleibol e muitas vezes penso que poderá ter-me influenciado no gosto pelo Desporto.

Eu jogava com a bola dos outros. Eles diziam que eu tinha jeito e deixavam-me jogar com eles. Na Escola, praticava Râguebi, Basquetebol, Andebol, Voleibol e Futebol de cinco”.

1998/1999: Grupo Desportivo 1º Maio - Seniores - Vencedores da Super-Taça Europeia.

Atrás, da esquerda para a direita: Vítor de Sousa, Treinador; Massagista (cujo nome não foi indicado), Nuno Silva, João Cleto, Adriano Gomes, Vítor Russo, Preparador Físico; Ferra, João Bicas. Ludgero Lopes, Dirigente; e Raúl Pereira, Treinador-Adjunto.

À frente, pela mesma ordem: Carlos Rodrigues, Bruno Coelho, Chico, João Barata, Marreiros, João Costa e Rui Pais

Futebol de Salão: Vítor de Sousa treinou o Grupo Desportivo 1º de Maio do Barreiro, que se sagrou Campeão Europeu e Ibérico, tendo sido vencedor da Super-Taça Europeia, em 1998/1999.

Atrás, da direita para a esquerda: Rui Tavares, Ludgero Lopes, Francisco, João Bicas, Luís Januário, Vítor Russo e Vítor de Sousa.

À frente, pela mesma ordem: Rui Pais, Carlos Rodrigues, João Barata, João Cleto, Joãozinho, Adriano Gomes e Nuno Silva

1990/1991 - Futebol de Salão: Seniores do Sporting Clube Banheirense - Subida à I Divisão Nacional

Época de 1992/1993: Equipa de Futebol de Salão do Sporting Clube Banheirense - 1ª Divisão Nacional.

Atrás, da esquerda para a direita: Santinho, Vítor de Sousa, Treinador; Francisco Pires, Luís Rocha, Luís Miguel, Gonçalo e Rui Manuel Guedes Tavares.

À frente, pela mesma ordem: Zé Rush, Moura, Adriano Gomes e Gonçalo Nuno

Futebol de Salão: 1993/1994 - Seniores do Sporting Clube Banheirense, na Divisão de Honra

Trabalho desenvolvido no País, no universo da AFH e nos Açores

Vítor de Sousa foi Treinador na Córsega (um ano), em Lisboa, em Setúbal (desde Sines até Lisboa) e nos Açores; e Seleccionador da Associação de Futebol de Setúbal (AFS), ao longo de dez anos, e da Associação de Futebol da Horta, uma época.

Na temporada que agora findou (2021/2022), foi Treinador/Seleccionador da Associação de Futebol da Horta, Treinador dos Seniores Femininos e Masculinos no Corvo, Coordenador Técnico de todos os escalões de Formação nesta ilha, onde foi, também, Tutor de dois treinadores estagiários, além de ter ministrado acções de Formação.

Mensagem deixada por Vítor de Sousa, no seu ‘Facebook’, a 09 de Julho de 2021:

“ÉPOCA 2021/2022

(A minha 31ª  época)

Um novo e aliciante desafio: ser treinador das seniores femininas e dos seniores masculinos, estes na série Açores da 3.ª divisão nacional, e coordenador técnico dos restantes escalões, na ilha açoriana mais pequena: Ilha do Corvo.

Eis o meu Compromisso, corvinos: Esforço, Dedicação, Partilha de conhecimentos, continuação da Aprendizagem, Dar o Melhor de mim com o máximo Profissionalismo, como sempre fiz!”

Mensagens deixadas por Vítor de Sousa, no seu ‘Facebook’, a 23 e a 03 de Maio de 2022, respectivamente:

“Época de 2021/2022.

O contexto, as equipas, os títulos.

As(os) jogadoras(es) que integraram as seleções da A. F. Horta.

O jogador que foi selecionado para os treinos da seleção nacional de sub/15.

As fotos dos seniores, dos juvenis e dos iniciados que não tenho...

O contexto, os titulos, rsrsrs...

Contar títulos será o mais importante? Obviamente que não.

Evoluir? Obviamente que sim. Conseguimos?

Obrigado a todos!”

 

“É o Rafael Emílio, no futsal.

É jogador do Clube Desportivo Escolar do Corvo.

Representou a A. F. da Horta nas seleções sub/17 e sub/15 de futsal.

Irá viver um sonho, estará entre e com os melhores dos melhores.

Irás aprender tanto Rafa... Desfruta, diverte-te, voa, é só um jogo.

Tens tanto talento miúdo! Mas só o talento não chega, há tantos exemplos de desperdício.

Estás na fase da vida em que tens de estudar muito, tens de qualificar-te para os desafios futuros na tua vida, para poderes escolher e não sujeitares-te ao que restar.

O teu plano de vida tem de passar pelo plano A: Estudares e Qualificares-te!

Tens tanto talento!

Filtra a catadupa de conselhos, inclusive os meus!, de quem tudo conhece e sabe, mesmo sem vivências nenhumas nestas andanças. Mesmo de pessoas que querem o melhor para ti.

Continua a driblar as pedras da calçada, as bermas dos passeios, os adversários imaginários que te aparecem à frente enquanto caminhas para casa. Para a escola, enfim, enquanto te deslocas e estás em casa, sem bola, no teu jeito de menino que respira futsal 24 horas por dia, continua a criar habilidades, liberta esse talento.

Mas, és só um menino, um projeto de jogador, um estudante, um membro de família, um membro da comunidade, um jogador de uma equipa, há tanto para aprenderes...

Tens tanto talento, Rafa, voa! Mas com os pés assentes no chão!

Podes e deves conciliar tudo.

Lá estarei contigo no Luso para o que precisares e para te apoiar.

Vai com tudo, Rafa, sem medo!”

 

Mensagem deixada por Noel Emílio, no seu ‘Facebook’, a 03 de Maio de 2022:

Transcrevo o que o Rafael escreveu, uma vez que não tem Facebook...

“Que oportunidade única, inesquecível e maravilhosa...

Ter sido treinado por este treinador magnífico.

Sou grato pela pachorra que teve para me aturar e levo para toda a minha vida desportiva os sermões, os gritos, etc, dados não como reclamações ou por não gostar de mim, mas porque acreditava no meu PONTENCIAL ...

Só tenho que agradecer por tudo”.

 

“Escolhidos para estágio de preparação

Futsal – Sub-15

Emídio Rodrigues convoca 30 para estágio da Seleção Nacional de Futsal sub-15 no Luso.

O Treinador Nacional Emídio Rodrigues convocou 30 jogadores para um estágio de preparação no Luso, a realizar entre dias 8 e 11 de maio.

Durante este estágio, a seleção benjamim do futsal nacional vai realizar cinco sessões de treino.

 

ADC Nogueiró Tenões: Daniel Oliveira, João Guimarães

ADCR Caxinas Poça Barca: Diogo Pereira; Diogo Sousa; Martim Sousa

Armamar Futsal: João Cardoso

Ass. Moradores da Granja: Gonçalo Freitas

Casa Benfica Montemor-o-Velho: Gonçalo Cadima

CDE Corvo: Rafael Emílio

CS S. João Urgicentro Sanfil: Rafael Ruela

GD Biscoitos: João Raposo

GD EB D. João I: Leandro Nobre

GDR Lameirinhas: Bernardo Freire

Gejupce Portimão:  Martim Nunes

Internacional SC: Tomás Zurzica

Núcleo SCP Pombal: Rafael Reis

PARC: Afonso Pires; Leandro Pinho

SL Benfica: Afonso Mourinha; Diogo Almeida; Diogo Santos; Goncalo Figueiredo;

Tomas Valdez

Sporting CP: Simão Alves; Tiago Rodrigues; Vasco Martins

UD Cariense: Martim Borrego

Viseu 2001 ADSC: Afonso Vilar

Vitória Santarém: Cristiano Bernardino; Diogo Canha”

 

Mensagem deixada por Vítor de Sousa, no seu ‘Facebook’, a 03 de Maio de 2022, no encerramento desta temporada:

“Terminou a época 2021/2022, a minha 31ª. como treinador.

Os meus agradecimentos ao Clube Desportivo Escolar do Corvo por ter confiado em mim para ser o treinador dos seniores masculinos e das seniores femininas, o coordenador técnico de todo o futsal e, também, por ter permitido e facilitado a minha aceitação e exercício do cargo de selecionador da A. F. da Horta. Muito obrigado!

O meu agradecimento à Associação de Futebol da Horta por me proporcionar a oportunidade de ser o selecionador/treinador das seleções de sub/17 masculinos e femininas e de sub/15 masculinos - foi uma honra, tivemos representações dignas, competitivas e interessantes, obrigado colegas Nelson Silva, Márcio Vieira, Isaac, Miguel Tente, Roberto e José Alberto pela colaboração -, e por ter sido formador prático de metodologia do treino e técnico-tática do curso de treinadores de grau II/UEFA B. Muito obrigado!

Mais uma vez fui tutor de treinadores estagiários.

Obrigado, Nádia, Lúcio, André, Catarina e Ana Rita pela colaboração e empenho na missão de treinar para formar e para competir num contexto tão especial. Contribuíram para a evolução e valorização das jogadoras e jogadores do Corvo. Muito obrigado!

Obrigado às corvinas e corvinos que encheram o pavilhão e apoiaram o Clube do primeiro ao último segundo, foram incansáveis e tremendas (os) na criação de um ambiente arrebatador, arrepiante e extraordinariamente belo e emotivo, que exemplo de apoio! Muito obrigado!

Como sempre fiz, faço e farei, cumpri o meu compromisso com esforço, dedicação, partilha de conhecimentos, continuação da aprendizagem e de dar o melhor de mim com o máximo profissionalismo. E cometi erros, continuo a errar mais vezes do que quero, não consigo ser perfeito nas decisões que tomo.

Muita coisa poderia dizer sobre a época relativamente a resultados, expetativas, compromissos, etc, mas, num contexto único, com tantas particularidades raras e com ocorrências vividas pela primeira vez, não é o mais importante.

Propus uma nova abordagem de método de treino focada no(a) jogador(a), espero ter contribuído com algo de positivo para a evolução dos (as) atletas e para o Clube.

Há duas situações que não resisto a registar pela originalidade e pela vertente cómica:

A primeira: “ele só veio para cá porque não percebe nada disto e mais ninguém o quis”; embora tenha estudado as grandes religiões nunca me senti suficientemente preparado para debater com divindades, os assuntos relativos à fé são isto mesmo, mas ri-me bastante pelo conhecimento que têm da minha vida sem nunca me terem conhecido nem tão pouco falado comigo. Ah! são divindades e a condição divina…

A segunda: nunca tinha conquistado tantos títulos numa só época e em todos os escalões em que o Clube participou. Foi e é o contexto raro, se não único, a realidade pura que dificulta a evolução.

A tarefa não era nem foi fácil, se fosse fácil não seria para mim.

É hora de balanços, de análises e de muitas coisas mais. A próxima época chegará rapidamente. Valerá a pena continuar nesta vida? Deverei regressar ao meu distrito de residência? Deverei regressar para terminar onde tudo começou? Ainda considero que poderei ser útil? Há tantas mais perguntas que me faço e que terei de responder…

Divirtam-se, sejam felizes e tenham ótima saúde”.

 

Foi na Associação de Futebol da Horta que Vítor de Sousa se estreou como Formador, tendo ministrado quatro Cursos de Treinador: três de Nível I e um de Nível II, contemplando todas as ilhas de abrangência deste organismo desportivo: Faial, Pico, Flores e Corvo.

 

Mensagem deixada por Vítor de Sousa, no seu ‘Facebook’, a 06 de Junho de 2022:

“Agora sim, encerrei a época 2021/2022.

Terminou o curso de treinadores UEFA B, Grau II, de Futsal, organizado pela Associação de Futebol da Horta.

A qualificação é o caminho mais credível para a evolução, é o que penso.

Iniciou-se na ilha do Pico e terminou na ilha das Flores.

Fui o preletor/formador das componentes práticas de Metodologia de Treino e Técnico-tática e examinador.

Aos futuros treinadores UEFA B, para além de lhes endereçar votos de ótima saúde, desejo-lhes um excelente estágio e sucesso.

Primeiro, irei fazer uma limpeza aos neurónios durante uns dias e, depois, refletir sobre a época e analisá-la muito bem, e pensar no futuro.

O futuro é isso mesmo e todas as opções estão em aberto.

Votos de ótima saúde, divirtam-se e sejam felizes.

Abraços”.

Curso de Treinadores de Futsal UEFA B, Grau II, realizado em Junho de 2022, nas ilhas do Pico e das Flores (arrancou no Pico e finalizou nas Flores), organizado pela Associação de Futebol da Horta. Na fotografia, temos o grupo do Pico

Curso de Treinadores de Futsal UEFA B, Grau II, realizado em Junho de 2022, nas ilhas do Pico e das Flores (arrancou no Pico e finalizou nas Flores), organizado pela Associação de Futebol da Horta. Na fotografia, temos o grupo das Flores

De 22 a 24 de Março de 2019, decorreu na ilha do Pico uma acção de Formação Contínua Específica, Grau II, na modalidade de Futsal, organizada pela AFH, e que teve como Formador da FPF, Vítor de Sousa

Vítor de Sousa, Formador da Federação Portuguesa de Futebol, ministrou uma acção de Formação Contínua Específica, Grau II, em Futsal, na ilha das Flores, realizada entre 15 e 17 de Março de 2019, promovida pela AFH

Dezembro de 2021 - Futsal: A AFH participou no Torneio Inter-Associações de Sub/17 Masculinos, decorrido em Castelo Branco

Mensagem deixada por Vítor de Sousa, no seu ‘Facebook’, a 30 de Dezembro de 2021:

“Terminou o Torneio Interassociações de Sub/17 masculinos de futsal, realizado em Castelo Branco.

Tive o privilégio e a honra de ter sido o selecionador da equipa da A. F. da Horta. O meu agradecimento à direção e ao diretor técnico da Associação pela confiança depositada em mim.

Não posso deixar de agradecer ao meu Clube, C. D. Escolar do Corvo, por me permitir a aceitação do cargo e por libertar-me para a efetuação de 5 treinos de triagem, realizados na ilha do Pico, num fim-de-semana com vários jogos oficiais, de diversos escalões etários. Obrigado, muito obrigado CDEC!

A todos os treinadores que colaboraram na identificação e caracterização de jogadores para serem submetidos à triagem a minha homenagem. Obrigado, muito obrigado Miguel Tente, Nelson Silva, Isaac Alfaiate e José Alberto.

Roberto Silva, a tua colaboração ativa durante os treinos de triagem foi extraordinária e profícua. Obrigado, muito obrigado.

Aos dirigentes presentes, Carlos Neves, Arlindo e Mário Pereira a minha homenagem e reconhecimento pela excelência do relacionamento interpessoal, pelo ambiente de saudável alegria e partilha que tivemos durante todo o torneio, uma excelente demonstração de que a responsabilidade e respeito são perfeitamente compatíveis com o que referi. Obrigado, muito obrigado.

A lamentar, bastante: 4 jovens jogadores não conseguiram embarcar para nos ajudarem na nossa missão. Rapazes, vocês mereciam ter estado connosco.

Dinis, Leandro, Rafael Emílio, Leonardo, Rodrigo, Martinho, Samuel, Rafael Vicente, extraordinários, vocês foram extraordinários!

4 jogos em 4 dias, entre o 3.º e 4.º jogos 17 horas de descanso! Que exigência, que intensidade, que dificuldades, “coisas” a que não estão habituados nos vossos campeonatos...

Mas... mas, os vossos desempenhos ficaram registados e foram elogiados por todos os que os viram, principalmente pelos nossos adversários!

Foram enormes, cansaço a acumular de dia para dia, mas a vossa resiliência esteve presente e a qualidade de jogo esteve lá e não foram inferiores a nenhuma equipa que defrontaram, aliás: os melhores períodos de jogo foram vocês que os exibiram!

Menos 4 jogadores do que todas as outras seleções, só 5 treinos realizados, para mais de triagem...

O meu reconhecimento, a minha homenagem, o meu agradecimento por terem estado lá e por todos terem ficado a saber que vocês estiveram lá pelo que extraordinariamente de bom fizeram!

Rapazes, não se esqueçam: o plano A chama-se estudos!!!

Por fim, vocês aturaram-me espetacularmente bem!! Obrigado, muitíssimo obrigado!!!!”

2012/2013: Vítor de Sousa enquanto Treinador de Seniores da Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros - II Divisão Nacional

Para além de tudo isto, em épocas passadas este Técnico ministrou acções de Formação em Angra (ilha Terceira) e no Pico, onde esteve três temporadas como Treinador do União Desportiva Calhetense (UDC): 2015/2016, 2016/2017 e 2020/2021. 

“31 de Julho de 2015: Vítor Manuel de Sousa, Treinador de 55 anos, currículo nacional e internacional Nível 3 de Futsal, será o Treinador do União Desportiva Calhetense (UDC) para a Época de 2015/2016”

Fotografia legendada: Facebook do UDC

Época de 2020/2021: Equipa de Futsal do União Desportiva Calhetense da ilha do Pico

Mensagem deixada por Vítor de Sousa, no seu ‘Facebook’, a 22 de Maio de 2021:

“E pronto, terminou a época 2020/2021, esperava e queria mais, ficou aquém das expetativas.

Fui um privilegiado, tive competição durante toda a época e, em quase todos os jogos, público presente, embora numa percentagem relativamente à lotação dos pavilhões. Poder fazer o que se gosta, numa situação sanitária como a que vivemos e afeta quase todos teve muito mais valor, é quase indescritível. E renovei a minha condição de formador de treinadores, continuo a pertencer à bolsa de formadores da Federação Portuguesa de Futebol. E continuei a aprender.

Era uma época de enormes expetativas, com a vinda de jogadores do Continente, o grande objetivo passava pela conquista do campeonato do Pico e da A.F. da Horta.

Mas, foi uma época atribulada, atípica, nasceu torta e torta acabou, afetada pela pandemia (quarentenas e isolamentos profiláticos), por erros, más decisões, e condicionamentos nossos – ficaram por realizar 20 unidades de treino -, desistências e absentismo, erros excessivamente graves e inadmissíveis de alguns árbitros, reconhecidos pelos próprios e com pedidos de desculpa (e só por isto faço referência aos mesmos) e que nos custaram 4 pontos, o valor dos adversários: que motivação, entrega e atitude nos jogos contra nós, e, também, devido a outros factores lamentáveis que não se conseguiram controlar por serem de âmbito extra desportivo. Também não nos podemos esquecer de que uma elevada percentagem de jogadores, mais estes, e o treinador não se conheciam desportiva e socioculturalmente.

Os condicionamentos e erros que referi não são um exercício de vitimização ou desculpabilização, nem de fuga à responsabilidade, foram factos ocorridos. Sei muito bem que as derrotas acontecem por culpa do treinador!

Penso que foi a época em que houve mais qualidade de jogo e mais competitividade na ilha do Pico; também já cá tinha estado em 2 épocas anteriores, mas não me custa reconhecer isto. Nos jogos em que o U.D. Calhetense participou jogou-se futsal com qualidade muito interessante.

A evolução das meninas e meninos (1 traquina, 10 benjamins e 5 infantis) deixou-me feliz por eles, como eram ao princípio e como acabaram, principal e especialmente os benjamins, que diferença abismal no seu jogar, na relação com a bola em condução, controlo, passe, receção, na cooperação, na relação com o espaço, no sair a jogar desde a própria área de baliza, na ajuda a defender, na coordenação motora, enfim, a fazerem umas coisas muito interessantes, atendendo às idades.

E deixámos o Clube como Entidade Formadora Certificada pela Federação Portuguesa de Futebol, uma enorme mais-valia para o União Desportiva Calhetense.

Em seniores, conquistámos a Taça da ilha do Pico, a primeira do U.D. Calhetense, uma pequena consolação que não substitui a perda do campeonato, o 2.º lugar soube a pouco.

Como lamento não termos dado o título por que tanto ansiavam os dirigentes, sócios, adeptos e simpatizantes do União Desportiva Calhetense, nunca estiveram tão perto de o conseguir. Nós também queríamos, acreditem!

Ao União Desportiva Calhetense, dirigentes, associados, adeptos e simpatizantes, a todas (os) as (os) calhetenses e picarotas (os)/picoenses com quem convivi, o meu agradecimento pela forma como me trataram sempre que cá estive. Foi um privilégio ter vivido experiências novas, com as quais continuei a minha aprendizagem de vida, e ter revivido outras que eram práticas no meu Couço, quando era um menino, que riqueza de usos e costumes.

Tenham ótima saúde e sejam felizes.

Bem-hajam!

Ver-nos-emos por aí, até um dia…”

Abril de 2020: Equipa de Juniores do União Desportiva Calhetense do Pico, com o Treinador Vítor de Sousa

“A minha família açoriana está na Calheta de Nesquim”

Este Técnico destaca que aprendeu “muito nos Açores” e recorda os tempos passados na ilha do Pico. “Na Calheta de Nesquim, além da qualidade de vida, fui reviver os valores da minha meninice. Ali, também se cumprimenta as pessoas que encontramos na rua e as portas podem ficar abertas que ninguém tira nada. Aliás, anda nos vão pôr coisas em casa. Tenho de contar esta história que me marcou muito. Arranjaram-me uma casa na Calheta, enquanto treinei o União Desportiva Calhetense, e eu quando saía fechava sempre todas as portas à chave, tal como faço no Continente. Mas reparei que algumas pessoas que me viam fazer isto se riam, pelo que um dia abordei o Daniel [Presidente do Calhetense] e contei-lhe o sucedido, tendo a reacção dele sido a mesma das outras pessoas. Percebi que ali havia confiança e, como tal, passei a deixar a porta aberta. Conclusão: no primeiro dia em que não fechei a porta à chave, ao entrar em casa deparei-me com a oferta de ovos, fruta e batatas.  

Aprendi muito nos Açores sobre costumes, pescas, etc, e fiz grandes amizades no Pico. A minha família açoriana (Família de Daniel Freitas) está na Calheta de Nesquim.

Na temporada de 2020/2021, não consegui concretizar um grande objectivo que era levar a equipa do Calhetense à III Divisão, o que se deveu a diversos factores, entre eles a pandemia e o valor dos adversários. Contudo, ficou uma grande aprendizagem e camaradagem.

No Corvo, também encontrei muita segurança e amizade. Nos Açores, cresci muito como homem e enriqueci culturalmente. Ganhei muito!

(…) o Corvo representou um grande desafio!

Contribui para melhorar o Futsal na mais pe           quena ilha dos Açores, mas o Corvo representou um grande desafio! Basta dizer que o Campeonato é feito com equipas do próprio Clube: Clube Desportivo Escolar do Corvo (CDEC). Estamos a falar de um contexto muito difícil para trabalhar.

A equipa de Seniores Masculinos não se manteve na Série Açores da III Divisão Nacional por um único ponto, mas ganhou seis jogos, tenho obtido uma das melhores pontuações de sempre no que concerne a equipas da AFH.

A nível dos outros escalões etários, é importante e imprescindível salientar a convocação do Rafael Emílio para os treinos da Selecção Nacional de Sub-15. Ele, não sendo guarda-redes, jogava a maior parte do tempo nesta posição e apenas uns minutos na sua posição (ala e/ou fixo). Portanto, um jogador que não tinha competição no Corvo, integrou o lote dos 30 melhores dos melhores. Despertou a atenção do Seleccionador Nacional e eu tive a sorte de treiná-lo! Estamos a falar de uma luta muito desigual atendendo a que no seu meio habitual não há competição.

Ainda na Formação, a Catarina, irmã do Rafael, que é Júnior, merece ter uma oportunidade no Continente e integrar um Clube de referência. Também tive a sorte de treiná-la.

Tenho consciência de que contribui para os treinadores corvinos darem um treino mais atractivo e aprendi com todos.

Nunca tive tantos títulos como nesta época (risos).

O jogo é a emoção. Há alturas em que jogo com eles

Finalizada mais uma etapa no meu percurso, pergunto-me: Será que consigo ser melhor Treinador no ano seguinte? Tento sempre corrigir os meus erros. Não há nada nem ninguém mais exigente para mim do que eu próprio. Às vezes, durmo a pensar como é que os atletas podem melhorar. A minha preocupação vai sempre no sentido de apresentar uma forma melhor para eles aprenderem. E ponho no papel os exercícios que quero fazer com eles. Depois, fico a magicar o que tenho de apresentar para que possa atraí-los todos. Não posso deixar quem quer que seja de fora.

Só vou pedir aos jogadores aquilo que consigo fazer, para lhes fazer ver que, afinal, não é assim tão complicado. No entanto, eles têm de fazer mais rápido, mais intenso e com mais agressividade do que eu.

O treino é aquilo que eu consigo controlar melhor. Por isso, é o que mais gosto. O jogo é a emoção. Há alturas em que jogo com eles. O treino é o mais desafiante para mim. No treino, quem “manda” é o treinador. Procuro preparar todos os jogadores e jogadoras para agirem  e reagirem em todas as situações. O jogo são eles lá: cinco de cada lado. Eles é que decidem. O treinador convoca, faz alterações, substituições, correcções, dá sugestões, tem os seus tempos técnicos para falar, tem um intervalo e o antes do jogo e tem a semana anterior para preparar o encontro, mas o jogo não permite fazer as interrupções que o treino permite. No fim do jogo, só se lembram do treinador se a partida tiver corrido mal.

Gosto muito de Futebol e também joguei, mas adormeço a ver alguns jogos de Futebol, o que nunca acontece quando são de Futsal”.

“Quero acabar onde comecei como Treinador (…)”

Vítor de Sousa considera que o facto de anteriormente ter trabalhado nos Açores, terá pesado no convite que recebeu da Associação de Futebol da Horta em 2021/2022 e quanto ao futuro afirma: “Tenho recebido propostas e convites de vários pontos do País, incluindo dos Açores. Portanto, não sei ainda onde irei estar na próxima temporada ou se poderei parar durante algum tempo.

Embora me tenham manifestado grande vontade em que eu ficasse no meu distrito, a verdade é que parece não haver capacidade para me contratarem. Se aceitar uma proposta dos Açores que reúna os requisitos que elegi terei de pensar muito, uma vez que isso implicará, uma vez mais, ficar longe da família. Para já, não tenho vontade de deixar de ser Treinador. Está-me no ADN. De uma coisa tenho a certeza: quero regressar ao Clube do meu coração: o Sporting Clube Banheirense. Quero acabar onde comecei como Treinador e orientar os pequeninos. Sou Sócio deste Clube há 44 anos e actual Presidente da Mesa da Assembleia-Geral. Aliás, já sou Dirigente deste Clube há mais de duas décadas, tendo sido Presidente nove anos”. 

“(…) a ausência de resultados não fica a dever-se à falta de entrega, mas, sim, à falta de competitividade”

Questionado sobre o paralelismo que estabelece entre o Desporto que se pratica nos Açores e no Continente português, este Treinador/Seleccionador responde: “O grau de competitividade e de exigência é completamente diferente, sendo que no Continente é muito superior e há muito mais mercado de jogadores. Estamos a falar de uma década a uma década e meia de avanço.

Defrontei várias equipas açorianas nos Campeonatos Nacionais e na Taça de Portugal e a entrega dos jogadores foi algo que me surpreendeu. O facto de não desistirem deixou-me curioso. A atitude e o compromisso do jogador açoriano marcou-me positivamente e sei que a ausência de resultados não fica a dever-se à falta de entrega, mas, sim, à falta de competitividade. Os atletas continentais têm uma certa tendência para relaxar quando têm resultados com alguma diferença de golos, sentindo-se mais confortáveis. Apercebi-me de que havia uma diferença na entrega das equipas açorianas e foi isso que me motivou a querer vir trabalhar para os Açores. Independentemente do resultado, há formações nas ilhas em que a atitude é de entrega e grande compromisso. E quando o jogador açoriano se defronta com o continental, quer sempre demonstrar que não é inferior. Apesar do fosso existente, a verdade é que houve uma grande evolução dos açorianos nos últimos anos. Tanto treinadores como jogadores do Continente, começaram a ir para os Açores e desde há algum tempo que o desnível em relação ao Continente, embora seja grande, já não é tão acentuado como no passado. Já há algumas equipas açorianas competitivas ao nível da nossa II e III Divisões Nacionais. Contudo, ainda é preciso trabalhar mais! Se não houver competitividade, não há evolução. Sem oposição, não há referência. Com adversários muito competitivos, é obrigatório ir mais longe. Os outros não são super-homens, apenas têm mais competição.

[a] distância geográfica dificulta bastante o desenvolvimento

A realidade que se vive no seio da Associação de Futebol da Horta é a mesma que no resto do Arquipélago, ou seja, estamos a falar de ilhas, neste caso são quatro [Faial, Pico, Flores e Corvo], cuja distância geográfica dificulta bastante o desenvolvimento. Nos Açores, há campeonatos com equipas de duas e três ilhas, mas não há suporte financeiro para juntar todas na mesma competição. Relativamente à AFH, não se consegue reunir Flores e Corvo numa competição de Futsal, apesar de a proximidade ser tão grande! Era importante pôr as equipas florentinas e corvinas a jogar na mesma competição.

Já no que concerne ao Faial e ao Pico, a situação é diferente, porque só há equipas de Futsal no Pico, uma vez que as que existiam no Faial desapareceram. Curiosamente, no Futebol, as equipas destas duas ilhas competem juntas. Seria muito importante para a evolução do Futsal na Associação de Futebol da Horta que as equipas das diversas ilhas pudessem competir entre si durante toda a época, a exemplo do que acontece no Futebol.

No Corvo, por exemplo, são equipas do mesmo Clube que competem entre si e isso não constribui para a evolução.

Se formos analisar o historial das equipas de Futsal da AFH na Série Açores, constatamos que há um constante sobe e desce, não conseguindo a manutenção neste patamar pelo facto de não ter havido um caminho de preparação em termos competitivos. Só houve duas excepções a esta realidade e uma delas foi devido a um grande investimento feito em jogadores e treinador do Continente. Quer queiramos quer não, as competições da AFH ficam sempre limitadas. Além do isolamento, da falta de recursos, etc, na Região temos de contar ainda com o imprevisto: será que o avião levanta? E se levantar aterra? E conseguiremos regressar a casa a tempo de ir trabalhar no dia seguinte? São muitos os entraves, pelo que é de louvar a persistência e o esforço que existe por parte de várias entidades, sobressaindo a AFH.

Quero aproveitar estar oportunidade para reiterar o meu agradecimento à Associação de Futebol da Horta por ter confiado em mim para levar a cabo mais esta missão, onde foi possível conciliar responsabilidade com alegria. Agradeço ao Presidente Eduardo Pereira, aos Directores Maria de Jesus Fontes, Carlos Neves, Arlindo Silva e Marco Benfeitinho; ao Presidente do Conselho de Arbitragem, Marco Silva; ao Director Técnico, Mário Pereira; e a todos com quem trabalhei e tive a oportunidade de aprender”.

Apresentação do Vitória de Setúbal - 2005/2006 - 2ª. Divisão Nacional. Não compareceram  “Pipoca”, Ema e Ramalho. Treinador: Vítor de Sousa

“(…) façam o Nível I, estagiem e a seguir avancem para os Níveis II e III, evitando, assim, que venha alguém de fora”

“Por muito boa vontade que se tenha e que se possa investir num Treinador/Seleccionador como foi o meu caso, ou num jogador, o que até é giro, não é suficiente para o desenvolvimento do atleta local, embora ajude. Um jogador de fora traz mais qualidade ao treino e ao jogo e motiva os restantes. Aquele que vem de novo vai demonstrar aos outros na prática, com o seu trabalho, como dominar certas técnicas que são essenciais. Como atleta mais desenvolvido que é, traz valor acrescentado. Vai ser tão bom para a equipa quanto o treinador. Mas não há insubstituíveis. Por isso, fui sempre dizendo enquanto estive nas ilhas, a quem é residente ou pretendia lá ficar, que há que aproveitar ao máximo para continuar a aplicar os ensinamentos. Aos treinadores, deixei este conselho: façam o Nível I, estagiem e a seguir avancem para os Níveis II e III, evitando, assim, que venha alguém de fora. Desta forma, até podem ministrar cursos e formações. Além de recorrerem “à prata da casa”, ainda poupam dinheiro. Percebi que alguns só estavam a olhar para a realidade actual, mas é preciso projectar o futuro. Há que aproveitar as oportunidades que são proporcionadas localmente”.

Vítor de Sousa frequentou o 1º Curso de Nível III realizado em Portugal, no ano de 2005

“(…) em ilhas com poucos jogadores (…) o melhor seria apostar em modalidades de pavilhão”

“Sei que todas as pessoas que estão a gerir associações nos Açores dão o seu melhor a favor do desenvolvimento das diferentes modalidades desportivas e gostam daquilo que fazem, mas é imperioso encontrar uma solução que vá ao encontro daquilo que é a realidade local, caso contrário não há consistência no trabalho desenvolvido. No Faial, a aposta dos Clubes passa por várias modalidades, principalmente o Futebol, com menos incidência no Futsal. Tudo isto me leva a sugerir que, em ilhas com baixa população, o que resulta em poucos jogadores, o melhor seria apostar em modalidades de pavilhão. O Futebol requer 25/26 jogadores para manter um plantel uma época inteira. Estamos perante uma grande exigência num contexto populacional reduzido. Os elementos envolvidos numa equipa de Futebol dão para formar duas de Futsal. Portanto, parece-me que é urgente repensar o caminho a seguir perante o parco manancial existente.

A Terceira, além de ser maior e de ter mais gente, procedeu a mudanças no passado. Os treinadores de Futsal convidaram nomes sonantes a nível nacional e internacional para realizarem lá acções técnicas, conferindo-lhes uma maior qualificação. Notou-se o desejo de fazer mais e melhor. Por isso, o Futsal da Terceira é o mais competitivo dos Açores, ilha que tem uma vasta panóplia de modalidades no activo, muitas delas no topo.

São Miguel teve equipas na I Divisão Nacional, mas depois desistiu (concretamente o Operário) e deixou-se ultrapassar”.

Temporada de 2013/2014: Seniores - Grupo Desportivo do Bairro do Laranjal, vencedor da Taça da Associação de Futebol de Setúbal - Subida à II Divisão Nacional  e Apuramento à Taça de Portuga

O Treinador Vítor de Sousa exibe a Taça de Futsal da Associação de Futebol de Setúbal arrecadada pela equipa Sénior do Grupo Desportivo do Bairro do Laranjal  - Alcácer do Sal, na temporada de 2013/2014

“Os jogadores de Futebol que transitam para o Futsal têm dificuldades de adaptação, (…)”

“Quem vem do Futebol para o Futsal, tem mais dificuldade em aceitar mudanças. A maior parte dos jogadores, sobretudo os mais velhos, está pouco receptiva a receber correcções ou novas ideias. No Futebol e no Futsal, apenas temos três situações iguais: uma bola redonda cujo objectivo é introduzi-la completamente na baliza, a regra de não se poder jogar com as mãos, à excepção do guarda-redes na sua área de jurisdição, e as faltas. De resto, é quase tudo diferente!

Um jogador de Futebol na primeira semana de treinos de Futsal pode sentir-se tentado a desistir, devido à grande exigência da modalidade. Em dois/três minutos, pode ficar esgotado, razão pela qual não há limite de substituições no Futsal. A recepção de bola, o passe, as marcações, a táctica, tudo é diferente. Os jogadores de Futebol que transitam para o Futsal têm dificuldades de adaptação, mas há quem continue a migrar de uma modalidade para a outra, o que dificulta ainda mais a adaptação do jogador. No Pico, há um exemplo desta permanente migração: consoante o Lajense tenha ou não Seniores federados no Futebol, os jogadores vão alternando ora para o Futebol ora para o Futsal.

Já quem começa pelo Futsal, tem mais margem para aprender e para adaptar-se, uma vez que só trabalha a especificidade da modalidade. Treinei várias gerações de jogadoras e jogadores, pelo que falo por experiência”.

Equipa Sénior Os Independentes Futsal Associação - Sines, que em 2007/2008 se encontrava na II Divisão Nacional.

Atrás, da esquerda para a direita: Vítor de Sousa, Treinador; Filipe Cavalinhos, Luiz Fassy, Paulo “Palhas”, Bruno Mendonça, Nelson Bent e “Ginja”.

À frente, pela mesma ordem: Filipe Azinherinha “Torradas”, Narciso Varela, João “Joninhas”, Jorge “Itália”, Valter Canhoto, Adriano Gomes e Jaime Adelino.

Não estavam presentes: Hugo Gomes, Nídio Colitro e José Colitro, Jogadores; António Paulo, Presidente; e Carlos Ingrês, Director

“O Futsal é uma modalidade sem o relevo que merece, (…)”

Mesmo já tendo arrecadado os títulos de Campeão do Mundo e bi-Campeão da Europa em Futsal e de ter tido duas equipas que foram Campeãs Europeias (Benfica e Sporting duas vezes) e apesar de ser a modalidade de pavilhão mais praticada em Portugal e a segunda com mais federados a seguir ao Futebol, o Futsal ainda não tem o relevo que merece, atendendo aos feitos alcançados. Sabemos que em termos sociológicos somos dominados pelo “astro-rei”.

A esmagadora maioria das nossas equipas de Futsal são amadoras. São poucas as equipas cem por cento profissionais. Já em Espanha e no Brasil, por exemplo, temos um grande profissionalismo.

Considero que é quase um milagre a Selecção Portuguesa e os Clubes Portugueses terem obtido estes títulos. Seria extremamente importante que o profissionalismo aumentasse para que a competitividade dos nossos campeonatos fosse superior, o que consequentemente levaria a uma maior evolução, trazendo mais apoios.

Não quero deixar de realçar que, sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol de Salão, Portugal já tinha sido Campeão do Mundo, Campeão da Europa (duas vezes) e vários Clubes tinham sido campeões ibéricos e europeus, tendo uma equipa vencido a Super-Taça Europeia.

Somos um País com muito talento para o Desporto, principalmente para o Futebol, Futsal e Futebol de Praia, só para dar alguns exemplos. Temos dos melhores jogadores, jogadoras e treinadores do Mundo!”

“Os treinadores de Futsal partilham tudo (…) sem medo de transmitirem o que sabem”

“Mais uma etapa percorrida na procura de fazer mais e melhor. Valeu a pena!”

Fotografia legendada: Facebook de Vítor de Sousa

“Tudo o que faço é por gosto. E considero que é fácil ensinar. Nem todos conseguem ensinar, mas também nem todos conseguem aprender. Os objectivos nem sempre se atingem também por culpa do treinador. Daí, eu sublinhar sempre que não se pode falar de maneira igual para todos, o que nos obriga a termos de fazer chegar a mensagem de maneiras diferentes.

Os treinadores de Futsal partilham tudo. Queremos é aprender e evoluir mais, sem medo de transmitir o que sabemos. Se, enquanto Treinador, gosto da modalidade, quero que ela tenha adesão, seja patrocinada e divulgada. Temos de saber “vender” o nosso produto e ter qualidade para evoluir. Não se pode ganhar sempre, mas podemos trabalhar para chegar sempre mais longe. Quanto melhor for o Desporto de alto nível, melhor para nós. Quanto mais partilhamos mais aprendemos, mais evoluímos, mais equacionamos, mais dúvidas temos e mais respostas procuramos. Tudo para que a modalidade evolua cada vez mais”.

Época de 2019/2020: Selecção Nacional de Sub-15

“No que diz respeito às jogadoras, (…) há mais cumprimento de horários e mais atenção para escutar as informações dadas”

Temporada de 2019/2020: Selecção Feminina de Futsal Sub-17 da Associação de Futebol de Setúbal

“No que diz respeito às jogadoras, há muito menos absentismo comparativamente com os jogadores, há mais cumprimento de horários e mais atenção para escutar as informações dadas. A mulher fica madura mais depressa do que o homem, que é mais imaturo e distrai-se mais. Quanto à condição física, são diferentes, o que se reflecte em determinadas situações. Na generalidade, o homem é mais rápido e mais forte do que a mulher, mas em termos técnicos, tácticos e psicológicos as nossas jogadoras atingem uma alta qualidade. Aliás, temos Futsal Feminino de topo, excelente! E muitas das nossas jogadoras foram dar cartas para o estrangeiro”.

Temporada de 2019/2020: Selecção Masculina de Futsal Sub-17 da Associação de Futebol de Setúbal

Época de 2011/2012: Selecção de Futsal Sub-20 da Associação de Futebol de Setúbal, 3ª Classificada da Fase Final e Vencedora do Troféu ‘Fairplay’.

Neste conjunto não está presente Artur Jorge Fino, que participou na Fase Zonal, em Évora

“Uma percentagem elevada da malta nova não quer compromissos, (…)”

“Antes de me dedicar ao Futsal de forma profissional, fui trabalhador e Treinador em ‘part-time’ durante mais de 30 anos, dos quais18 em regime de turnos. Neste regime de turnos, era Chefe de Portagem e essa conjugação só foi possível porque tinha colegas excepcionais, que me facilitavam a troca de turnos por forma a poder cumprir os meus horários de Treinador. Consegui estar 12 dias consecutivos na Rússia em competição e também conseguia conciliar tudo e ainda estar com a família, embora esta fosse muito prejudicada. Sei que agora isso não seria possível, pois já não existe este grau de camaradagem que eu encontrei. Isto enche-me de alegria, mas presentemente sinto uma grande tristeza quando alguém falta ao treino pelo facto de a amiga da namorada ter feito anos. Perante isto, pergunto ao jogador: “Não assinaste um contrato com a equipa? Não assumiste um compromisso? Quando assinaste com a equipa não sabias que há aniversários todos os anos?”

Uma percentagem elevada da malta nova não quer compromissos, sim, porque isto tem a ver com a falta de compromisso que está na mentalidade deles. Todo e qualquer motivo serve para não treinar. E depois o treinador é que “queima” os jogadores.

No Corvo, o grau de assiduidade era excelente!

Curiosamente, no Corvo a esmagadora maioria dos atletas comparecia nos treinos com gosto. Se houvesse uma consulta médica fora da ilha, obviamente que o alteta tinha de sair devido às contingências, mas faltar aos treinos invocando desculpas esfarrapadas isso não aconteceu. No Corvo, o grau de assiduidade era excelente! Já o mesmo não posso dizer do Pico. A partir de Janeiro, tudo inviabilizava os treinos. Faltar aos treinos é a pior coisa que me podem fazer. O jogador está a enganar-se a si próprio e ao Clube e não ao treinador”.

“Noventa por cento do que conheço, (…) devo ao Futsal”

1998/1999: Em Neryungri, Sibéria, Rússia, Vítor de Sousa foi distinguido com o Prémio de Mérito Desportivo da cidade, que foi entregue pelo Presidente da Câmara

Neryungri, Sibéria - 38 graus negativos

“Enquanto Treinador, passei por experiências esmagadoras. Noventa por cento daquilo que conheço, incluindo o estrangeiro, devo ao Futsal. Ajudei a conquistar vários títulos e estive com as pessoas certas, no sítio certo à hora certa. Orgulho-me de alguns dos jogadores que treinei terem integrado treinos das Selecções Nacionais e integrado Selecções Distritais, a própria Selecção Nacional, Sporting e Benfica. Quando os atletas são chamados à Selecção Distrital é bom, mas quando falamos da Selecção Nacional é muito melhor! É uma situação que me deixa bem preenchido!

Anteriormente, o Futsal era tutelado pela Federação Portuguesa de Futebol de Salão, mas depois foi criada a Federação Portuguesa de Futsal e desde há algum tempo que passou para a Federação Portuguesa de Futebol. Desde que está sob a égide da FPF, ainda não tive o privilégio de treinar qualquer equipa na I Divisão Nacional. Esta é uma experiência que gostaria de ter vivido”.

1994/1995: Equipa Júnior do Grupo Desportivo Fabril que se sagrou Campeã Distrital, Regional e Nacional.

Atrás, da esquerda para a direita: Rui Manuel Guedes Tavares, Fernando Flamino, Rui Preto, Ti Tavares, César Lopes, Vítor de Sousa, Treinador; Vasco Ferreira, Palma, Rui do Vale e Paulo Fangueiro.

À frente, pela mesma ordem: Miguel Narciso, José Manuel, Nelson Guerreiro, Sérgio Gutchelas, João Nobre, Carlos Saramago e Marco Santos

Grupo Desportivo Fabril (ex-Grupo Desportivo Quimigal) - Entrega de faixas na temporada de 1994/1995, quando a equipa de Futsal de Juniores foi Campeã Nacional, tendo como Treinador Vítor de Sousa

Nesta mesma temporada, o Treinador Vítor de Sousa foi galardoado com o Prémio de Mérito Desportivo da Cidade do Barreiro

“Vivemos na era das gerações mais bem formadas e com mais acesso ao conhecimento, mas estamos a perder a formação dos valores de carácter”

Vítor de Sousa: “Presentemente, os mais novos estão dependentes do computador, das consolas e dos telemóveis. Perdeu-se a rua!”

Fotografias cedidas por: Vítor de Sousa

“Quando comecei nesta actividade, foi a gastar dinheiro do meu bolso. Cheguei a comprar ténis para miúdos carenciados, paguei os Cursos que fiz e quando ia jogar fora também custeava a minha refeição. Tenho orgulho no meu passado e fico muito feliz pelo facto de a modalidade ter evoluído.

As dificuldades fizeram com que fosse menos ignorante e menos má pessoa. Fiz escolhas e tomei decisões. Cometi muitos erros, mas sei que aprendi. Fui sempre exigindo e aprendendo com muita gente, até com os pequeninos!

Presentemente, os mais novos estão dependentes do computador, das consolas e dos telemóveis. Perdeu-se a rua!

O ‘fairplay’ e a ética desportiva estão cada vez mais em voga, havendo mesmo diversos Clubes que se orgulham de ostentar a Bandeira da Ética Desportiva, mas a verdade é que assistimos, vezes demais, a cenas de violência verbal e física entre pais, encarregados de educação, dirigentes, etc, nas bancadas de jogos das camadas jovens. Se em encontros do escalão Sénior este tipo de situação jamais deveria acontecer, muito menos ainda quando se trata das camadas de formação. Que exemplo estamos a dar às nossas meninas e meninos?

Vivemos na era das gerações mais bem formadas e com mais acesso ao conhecimento, mas estamos a perder a formação dos valores de carácter. O facilitismo instalado e a falta de exigência e de responsabilidade, está a contribuir para perdermos muitas mulheres e homens em termos de futuro.

Curiosamente, isto para ser generalizado tanto nos Açores como no Continente, quando as meninas ou os meninos que praticam Desporto recebem castigos por mau desempenho escolar, quase sempre isso traduz-se em não poder ir aos treinos. Mas, provavelmente, depois ficam em casa agarrados aos computadores e às consolas até de madrugada!

A prática regular desportiva, concretamente o Futsal, contribui, decisivamente, para a melhoria do aproveitamento escolar dos alunos, para a sua formação cívica e física, além de que poupa milhares de milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e controla os níveis de agressividade dos alunos. Portanto, jamais deveria haver um castigo que passasse pela proibição da prática desportiva.

Aos mais jovens, que ainda estudam, não se esquecam de que isto é um jogo e que “Ricardinhos” não aparecem sempre. O plano principal terá de passar por estudar com vista à qualificação e, assim, poderem escolher mais tarde, não sendo obrigados a ficar com o que restar”.

CURRÍCULO DE TREINADOR

- Nome: Vítor Manuel de Sousa

- Curso: Nível/Grau III de Futsal (UEFA A)

- Formador de Treinadores e Tutor da F.P.F.

- Título Profissional de Treinador de Desporto nº. 2387

- Sócio da Associação Nacional de Treinadores de Futebol nº. 3173
- Data de Nascimento: 15/02/1960
- Telefone: 969159358
- E-mail: [email protected]
 

ÉPOCA 1990/1991:
- SPORTING CLUBE BANHEIRENSE
→ SENIORES - Subida à 1ª. Divisão Nacional

ÉPOCA 1991/1992:
- SPORTING CLUBE BANHEIRENSE
→ SENIORES - Subida à Divisão de Honra
→ INFANTIS - Campeão Distrital de Setúbal
→ Vencedor da Taça de Honra do Distrito de Setúbal
→ Campeão Nacional
→ Mérito Desportivo da Baixa da Banheira

ÉPOCAS 1992/1993 e 1993/1994:
- SPORTING CLUBE BANHEIRENSE
→ SENIORES - Divisão de Honra

ÉPOCA 1994/1995:
- GRUPO DESPORTIVO FABRIL DO BARREIRO (ex - G.D.QUIMIGAL)
→ JUNIORES - Campeão do Distrito de Setúbal
→ Campeão de Lisboa e Vale do Tejo
→ Campeão Nacional
→ Medalha de Mérito Desportivo G.D.Fabril


ÉPOCA 1995/1996:
- GRUPO DESPORTIVO FABRIL DO BARREIRO
→ JUNIORES - Campeonato Distrital de Setúbal

ÉPOCA 1996/1997:
- CENTRO DE CULTURA E DESPORTO DO BARREIRO
→ JUNIORES - Campeão Regional de Lisboa e Vale do Tejo
→ Vice-Campeão Nacional

ÉPOCA 1998/1999:
- GRUPO DESPORTIVO 1º. MAIO - BARREIRO
→ SENIORES - Vencedor da Taça Ibérica da UEFS
→ Vencedor da Super-Taça UEFS
→ Campeão Europeu de Clubes UEFS
→ Medalha de Mérito Desportivo da Cidade do Barreiro                                                                         

→ Mérito Desportivo de Neryungri (Rússia)
→ Vice-Campeão Nacional


ÉPOCAS 2000/2001 e 2001/2002:
- SPORTING CLUBE BANHEIRENSE
→ INFANTIS - Campeonato Distrital de Setúbal

 
ÉPOCA 2002/2003:
- SPORTING CLUBE BANHEIRENSE
→ JUNIORES - 3º. Classificado do Campeonato Distrital de Setúbal


ÉPOCA 2003/2004:
- S.R.C.UNIÃO ALENTEJANA
→ SENIORES - 1ª. Divisão Campeonato Distrital de Setúbal

ÉPOCA 2004/2005:
- G. D. 1º. MAIO - BARREIRO
→ SENIORES - Campeão da Série D do Campeonato Nacional da 3ª. Divisão
→ Vice-Campeão Nacional
→ Subida à 2ª. Divisão Nacional

ÉPOCA 2005/2006:
- VITÓRIA F.C. SETÚBAL
→ SENIORES - Campeonato Nacional da 2ª. Divisão, Série B
 

ÉPOCA 2006/2007:
- OS INDEPENDENTES FUTSAL ASSOCIAÇÃO - SINES
→ SENIORES - Vice-Campeão da Série D da 3ª. Divisão Nacional
→ Subida à 2ª. Divisão Nacional
 

ÉPOCA 2007/2008:
- OS INDEPENDENTES FUTSAL ASSOCIAÇÃO - SINES
→ SENIORES - 3º. Classificado da Série B da 2ª. Divisão Nacional

ÉPOCA 2008/2009:
- OS INDEPENDENTES FUTSAL ASSOCIAÇÃO - SINES
→ SENIORES - Série B da 2ª. Divisão Nacional

ÉPOCA 2008/2009:
- GRUPO DESPORTIVO BAIRRO LARANJAL - ALCÁCER DO SAL
→ SENIORES - Campeonato Distrital de Setúbal

ÉPOCA 2009/2010:
- GRUPO DESPORTIVO BAIRRO LARANJAL - ALCÁCER DO SAL
→ SENIORES - Campeonato Distrital de Setúbal

ÉPOCA 2011/2012:
- SPORTING CLUBE BANHEIRENSE
→ INICIADOS - Campeonato Distrital de Setúbal


ÉPOCA 2012/2013:
- AMSAC - ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS
→ SENIORES - Série B da 2ª. Divisão Nacional

ÉPOCA 2013/2014:
- GRUPO DESPORTIVO BAIRRO LARANJAL - ALCÁCER DO SAL
→ SENIORES - Campeonato Distrital de Setúbal
→ Vencedor da Taça da A.F.S.                                                                                                                     

→ Apuramento Para a Taça de Portugal
→ Subida à 2ª. Divisão Nacional


ÉPOCA 2014/2015:
- GRUPO DESPORTIVO BAIRRO LARANJAL - ALCÁCER DO SAL
→ SENIORES - Campeonato Nacional da 2ª. Divisão
- BASTIA CENTRE FUTSAL (FRANÇA)
→ SENIORES - Campeonato Nacional da 2ª. Divisão (D 2)

ÉPOCA 2015/2016:                                                                                                                                                      

- UNIÃO DESPORTIVA CALHETENSE - ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA HORTA                                                                                                         

→ SENIORES E INICIADOS MASCULINOS

ÉPOCA 2016/2017:                                                                                                                                                      

- UNIÃO DESPORTIVA CALHETENSE - ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA HORTA                                                                                                

→ SENIORES E JUNIORES MASCULINOS

ÉPOCA 2017/2018:                                                                                                                                          

- ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE SETÚBAL                                                                                  

→ SELECCIONADOR/TREINADOR DISTRITAL

ÉPOCA 2018/2019:                                                                                                                                                                                                           

- ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE SETÚBAL                                                                             

→ SELECCIONADOR/TREINADOR DISTRITAL

ÉPOCA 2019/2020:                                                                                                                   

- ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE SETÚBAL                                                              

→SELECCIONADOR/TREINADOR DISTRITAL

ÉPOCA 2020/2021:                                                                                                                              

- UNIÃO DESPORTIVA CALHETENSE - ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA HORTA                                                                           

→ BENJAMINS, INFANTIS E SENIORES MASCULINOS                                                                     

→ TREINADOR E COORDENADOR TÉCNICO
→ VENCEDOR DA TAÇA DA ILHA DO PICO EM SENIORES

ÉPOCA 2021/2022:
- CLUBE DESPORTIVO ESCOLAR DO CORVO - ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DA HORTA
→ SENIORES MASCULINOS - 3ª. DIVISÃO NACIONAL E AFH
→ SENIORES FEMININAS - CAMPEONATO DA AFH; 3º. CLASSIFICADO DO CAMPEONATO REGIONAL DOS AÇORES
→ TRAQUINAS, BENJAMINS, INFANTIS, INICIADOS E JUVENIS - CAMPEONATOS DA AFH; VENCEDOR DE TODAS AS PROVAS OFICIAIS DA ILHA DO CORVO

→ 2º. CLASSIFICADO DE INICIADOS E 3º. CLASSIFICADO DA AFH
→ COORDENADOR TÉCNICO

SELECCIONADOR E TREINADOR DISTRITAL DA A.F. DE SETÚBAL:                                                 

ÉPOCA 2004/2005:
→ Sub/19, Sub/15 e Sub/17 Masculinos
ÉPOCA 2005/2006:
→ Sub/18 e Sub/16 Masculinos
ÉPOCA 2006/2007:
→ Sub/19, Sub/17 e Sub/19 Masculinos e Femininas
ÉPOCA 2007/2008:
→ Sub/19 Masculinos
ÉPOCA 2008/2009:
→ Sub/20 Masculinos
ÉPOCA 2009/2010:
→ Sub/21 Masculinos 
ÉPOCA 2011/2012:
→ Sub/20 Masculinos
→ Reconhecimento  Desportivo da A.F.Setúbal                                                                                                    

ÉPOCA 2017/2018:                                                                                                                                                     

→ Sub/18 Masculinos, Sub/18 Femininas, Sub/16 Masculinos                                                                              

ÉPOCA 2018/2019:                                                                                                                                                    

→ Sub/17 Masculinos, Sub/17 Femininas, Sub/15 Masculinos

ÉPOCA 2019/2020:                                                                                                                                     

→ Sub/17 Masculinos, Sub/17 Femininas, Sub/15 Masculinos

SELECCIONADOR E TREINADOR  DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL:  

- ÉPOCA 2019/2020:   

→ Selecção de Futsal - Campeonato Universitário

SELECCIONADOR E TREINADOR DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA HORTA:

- ÉPOCA 2021/2022:
→ Sub/17 Femininas, Sub/17 Masculinos; Sub/15 Masculinos


RESPONSÁVEL TÉCNICO DA ESCOLA DE FUTSAL MUNICIPAL DA MOITA DO SPORTING CLUBE BANHEIRENSE:
- ÉPOCAS 2004/2005, 2005/2006 e 2006/2007

PALESTRANTE/FORMADOR:
- “Aprender e Gerir o Futsal” - 2008/06/07, do GAF Encosta do Sol.
- “Última Etapa da Formaçã/Futsal Sénior” - 2011/03/15, Casa do Benfica de Alcochete.
- Acção de Formação na Casa do Povo da Vila de São Sebastião, Ilha Terceira, Açores -
“Da Formação aos Seniores - Teoria e Prática” - 2013/08/2 a 5.                                                                                   

– “A Evolução do Jogo, do Treino e do Treinador”, 31 de Maio de 2018, Barreiro.                                                   

- Princípios do Jogo de Futsal; Planeamento e Periodização do Treino em Futsal; Exercícios de Treino de Futsal - AFH, na Ilha das Flores - Março de 2019.                                                                                                                                        

- Princípios do Jogo de Futsal; Planeamento e Periodização do Treino em Futsal; Exercícios de Treino de Futsal - AFH, na Ilha do Pico - Março de 2019.

FORMAÇÃO DE TREINADORES:                                                                                                                             

- 2015, 2016 e 2018: GRAU I/UEFA C - ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA HORTA                                                                                                                  

- 2018: GRAU I/UEFA C - ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE SETÚBAL                                                                                                                                       

- 2019: GRAU I/UEFA C - ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE SETÚBAL                                                                                                

- 2021: GRAU I/UEFA C - ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA HORTA
- 2022: GRAU II/UEFA B - ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA HORTA

FORMAÇÃO DE TUTORES:

- 2021 - ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA HORTA, ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE PONTA DELGADA, ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE ANGRA DO HEROÍSMO