Grupo Desportivo da Feteira (GDF), Fayal Sport Club (FSC) Casa de Infância de Santo António (CISA), Junta de Freguesia da Feteira (JFF), Representante dos Trabalhadores da EDA para a Segurança e Saúde no Trabalho e Associação de Futebol da Horta (AFH) preenchem o currículo de Celestino Manuel da Silva Lourenço no que toca a Dirigismo no Faial, um percurso que conta com 30 anos (não consecutivos) de muita dedicação. O trabalho mais árduo decorreu no decano dos Clubes Açorianos – o FSC – onde foi Presidente ao longo de dez anos ininterruptos, demonstrando, mais por acções do que por palavras, que os compromissos assumidos devem ser honrados até ao fim. Por uma questão de responsabilidade pessoal, mas, também, para salvaguardar a missão que está confiada a estas instituições.

Cristina Silveira

O gosto por ajudar é algo que vem desde jovem e que foi incutido pela família. “Sempre estive ligado a clubes e instituições, tal como os meus irmãos”, refere Celestino Lourenço, um homem que nunca praticou qualquer modalidade, mas que já deu mais ao Desporto do que muitos jogadores encartados.  

“Já atingi o meu limite em termos de presidências”

Pela sua ligação ao Fayal Sport Club (FSC), poderemos ser levados a pensar que estamos em presença de um sportinguista ferrenho, mas o nosso entrevistado esclarece que é adepto do Porto e também do Rio Ave, clube da sua terra natal.

Equipa Sénior do FSC, vencedora do Campeonato e da Taça AFH, na Época de 2018/2019

Na ilha do Faial, os anos 90 marcaram o início do Dirigismo na vida de Celestino Lourenço. Primeiramente, no Fayal Sport, foi Director com o engenheiro Hélder Porto na presidência; e, depois, Vice-Presidente com António Macedo e Rui Machado quando ambos, em alturas diferentes, estiveram aos comandos desta agremiação desportiva. A seguir, e após uns anos de interregno, na Época de 2007/2008 aceitou ser Director do Futebol Sénior no Grupo Desportivo da Feteira (GDF), localidade onde reside.

Em 2010, após o centenário dos “Verdes” da Alagoa (o FSC foi fundado a 02 de Fevereiro de 1909), este faialense de coração regressou ao decano dos Clubes Açorianos, agora como Presidente da Direcção, cargo que manteve ao longo de sucessivos mandatos, totalizando dez anos consecutivos de chefia: de 2010 a 2020.

A fotografia assinala o momento em que depois de terem sido cantados os parabéns ao FSC, pela passagem de mais um aniversário, vai ser cortado o bolo, tendo, em primeiro plano, o Presidente da Assembleia-Geral, Fernando Menezes; o sócio mais antigo do Fayal Sport Club, Jacinto Ramos, já falecido; e o Presidente da Direcção, Celestino Lourenço

08 de Fevereiro de 2019: Festa de aniversário do FSC, em que foram distinguidas várias glórias do passado, que se mantêm sempre presentes.  

Da esquerda para a direita: Maria Armanda Rosa, ex-Atleta; Viviana Vieira, Atleta e Treinadora; Fátima Cordeiro, ex-Atleta; Gracinda Andrade, Treinadora de Andebol; Maria da Conceição Cordeiro Azeredo, ex-Atleta; Ana Decq Mota, Treinadora; Fernando Morisson, ex-Atleta; e Celestino Lourenço, Presidente da Direcção

“Apesar de só ter estado uma época no Grupo Desportivo da Feteira foi uma boa experiência, pois havia muita camaradagem. Nessa altura, o treinador era o Luís Paulo Pacheco. Depois, o Futebol acabou nesta colectividade e um grupo de pessoas convidou-me para encabeçar uma lista à presidência do Fayal e eu aceitei. Quando regressei, enderecei o convite ao Luís Paulo Pacheco para que fosse treinador. Os primeiros cinco anos foram muito bons! Em Futebol, fomos Campeões Regionais de Juniores B (sendo treinador Sandro Silva) e de Iniciados (com Pedro Serpa como treinador), tendo a equipa Sénior ganhado várias vezes o Campeonato da AFH e a Série Açores. Também fomos Campeões Regionais em Futsal, Andebol e Basquetebol. Conquistámos diversos títulos. Foi gratificante!

Dezembro de 2019: Equipa de Juniores A do FSC, que se sagrou Campeã da AFH, com o Presidente, Celestino Lourenço; e o Treinador, Pedro Serpa, sendo Director da equipa Nelson Almeida

Momento que recorda a entrega de prémios de mais uma edição da Super-Taça “Dr. Faria de Castro”, que foi Presidente da Direcção da AFH ao longo de mais de 20 anos

Não sei se alguém se manteve como Presidente do Fayal Sport Club tanto tempo quanto eu, mas a verdade é que já atingi o meu limite em termos de presidências. Convidei o Luís Carlos Rosa para treinador e fui incentivando-o no sentido de lhe passar o testemunho, o que veio a acontecer. Nos últimos três anos da minha presidência, deparei-me com muitas dificuldades. Os apoios chegavam tardiamente e como já tínhamos assumido compromissos era complicado conseguir honrá-los a tempo e horas. Esse foi mesmo o maior dilema que vivi. Ligado a isso, a burocracia é muita (Segurança Social e Finanças) assim como as exigências, se tivermos em conta que estamos a falar de amadores. Na recta final destes dez anos, os únicos que se mantiveram firmes fui eu, o Tesoureiro e mais alguns Directores, mas quando cessei funções o Clube encontrava-se numa situação estável. Como éramos poucos, entre muitos outros aspectos também fazia de motorista. Chegava a dar a volta à ilha três vezes por dia! E como a carrinha do Fayal Sport avariou, fazia todos estes trajectos no meu carro. Tomei esta atitude por entender que os compromissos assumidos são para serem cumpridos até ao fim, custe o que custar! Tratou-se de responsabilidade e vontade, naturalmente”.

21 de Janeiro de 2020: Comentário deixado por Carlos Lourenço no seu Facebook: “(…) Celestino Lourenço, o amigo e o presidente dos últimos 10 anos, merece esta saída em GLÓRIA, pois 10 anos são parte de uma vida longa em que ele passou muitas dificuldades, se calhar nem sempre com a ajuda necessária, mas deu sempre o seu melhor com grande respeito e entrega ao Clube. Está principalmente de Parabéns por em certas alturas ter aguentado o Barco em condições bem difíceis. São estes os grandes homens que ficarão para sempre na história verde. Sair de Presidente ao fim de 10 anos não é derrota, pelo contrário; com o dever e consciência tranquila que tudo fez pelo nosso Clube. Da minha parte, como ex-atleta emigrante, estou-lhe inteiramente grato, OBRIGADO! Merece esta pausa de descanso e não esquecer que o Fayal Sport Club tem por lema “QUEREMOS ASSIM UNIDOS” e de certeza que o amigo Presidente Lourenço estará sempre de coração aberto para nos dizer sempre presente… OBRIGADO AO AMIGO LOURENÇO POR TODO O SEU TRABALHO E MUITAS FELICIDADES PARA O NOVO PRESIDENTE. ABRAÇO!” 

Fotografia: Facebook de Carlos Lourenço

“Gosto desta equipa”

Dentro do espírito de colaboração que vem mantendo há décadas, foi com naturalidade que Celestino Lourenço aceitou integrar os Corpos Gerentes da Casa de Infância de Santo António (CISA), da Horta, quando era presidente Tomás Rocha; fazer parte do elenco da anterior Junta de Freguesia da Feteira (JFF), chefiada por Leónia Melo; ou ser o Representante dos Trabalhadores da Empresa de Electricidade dos Açores - EDA para a Segurança e Saúde no Trabalho (empresa onde trabalha).

A amizade de longa data com Eduardo Pereira – Presidente da Direcção da Associação de Futebol da Horta – foi decisiva no momento de responder afirmativamente ao repto lançado para dar o seu contributo no grupo que iniciou funções em Junho de 2021, por um período de quatro anos. “Conheço o Eduardo há vários anos e o facto de também já conhecer as pessoas que dão corpo a esta equipa faz com que tudo se torne mais fácil no dia-a-dia. Gosto desta equipa. Relativamente ao Conselho de Arbitragem, já lido com estes elementos há muitos anos, portanto, somos todos caras bem familiares. A circunstância de ter sido presidente do FSC durante vários mandatos seguidos faz com que este seja um meio que domino e onde me sinto à vontade. Sinto-me bem no seio desta instituição e, ao contrário do que acontecia na Junta da Feteira, o trabalho é bem mais descomplicado. Sem dúvida que a experiência da Junta foi boa, mas temos de ser realistas: é uma vida difícil! Damos a cara pelas pessoas e no decorrer da nossa actividade, lamentavelmente, percebemos que não conseguimos fazer aquilo que havíamos pensado e que gostaríamos. Mesmo trabalhando muito e dando o nosso melhor!

Se não fosse a AFH, não havia Desporto nestas ilhas

Cidade do Futebol, 25 de Março de 2017: Momento que se seguiu à Cerimónia de Assinatura de Contratos com os Clubes da Associação de Futebol da Horta que se candidataram e tiveram apoio para modernização de infraestruturas e equipamentos desportivos.

Da esquerda para a direita: Luís Aço, Presidente do Clube Desportivo de São João do Pico; Eduardo Pereira, Presidente da AFH; Fernando Gomes, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF); Celestino Lourenço, Presidente do Fayal Sport Club; e Idílio Melo, Presidente do Grupo Desportivo dos Flamengos. O Presidente do Grupo Desportivo Fazendense, das Flores, não pôde estar presente

Conheço o trabalho da AFH e sei que é extremamente difícil, sobretudo por se tratar de uma jurisdição que abrange quatro ilhas: Faial, Pico, Flores e Corvo. A Associação de Futebol da Horta tem um papel fundamental na vida dos seus Clubes e faz um grande esforço para que não lhes falte nada. Se não fosse este organismo não havia Desporto nestas ilhas, pois os encargos são enormes! Agora que estou deste lado, compreendo melhor certos aspectos. Quando era presidente de um Clube por vezes também refilava, mas neste momento já vejo as situações com outros olhos. Por isso, é importante estar nos dois lados para que se possa conhecer, de facto, estas duas realidades, que, sendo distintas são convergentes. Sendo verdade que não se justificaria haver Associação sem Clubes, a actividade e o desenvolvimento destes seria impossível se não houvesse uma entidade que os congregasse, apoiasse e defendesse. Sei bem que muita gente não tem consciência do trabalho que a Associação de Futebol da Horta leva a cabo e dos custos que assume quando falamos de deslocações, estadias, alojamentos, etc. A AFH movimenta centenas de atletas e é dado a todos um tratamento igual, independentemente da sua proveniência geográfica.

A Formação ocupa um lugar cimeiro dentro do plano anual de actividades, existindo uma forte aposta no Futebol Feminino, que se encontra em fase de reactivação devido à pandemia. Quando era Presidente do FSC, a Associação realizou a Festa do Futebol Feminino (FFF) no Estádio da Alagoa e foi algo que gostei de ver. Penso que é um projecto com pernas para andar e que deve continuar a ser impulsionado.

Eugénio Botelho e as “suas” pupilas na Festa do Futebol Feminino, realizada em Fevereiro de 2019, no Estádio da Alagoa

Fotografia de: Cristina Silveira

O Processo de Certificação é importante para o crescimento dos nossos Clubes, mas implica muito trabalho e naturalmente que há Clubes que têm mais dificuldades se tivermos em conta que as exigências são grandes e os recursos disponíveis cada vez menores. Mas como estamos a falar de um processo que respeita as diferentes velocidades dos vários Clubes, cada um pode apresentar resultados de forma gradual e de acordo com as suas capacidades. Penso que o Processo de Certificação está a revelar-se um excelente instrumento de trabalho visando o crescimento e a qualidade, sem deixar quem quer que seja de fora.

Manter todos os sectores de intervenção da Associação no activo é um trabalho árduo, pois são quatro ilhas distantes e com realidades muito diferentes. A Gala é um bom exemplo da dinâmica e da rotatividade de acção desta Associação, que prevê realizar este evento, no presente ano, na ilha do Corvo, completando, assim, o périplo iniciado no Pico em 2019 [em 2020 decorreu no Faial e em 2021 na ilha das Flores].

Na I Gala AFHorta - 89º Aniversário, realizada em Novembro de 2019, no Auditório Municipal da Madalena do Pico, o Fayal Sport Club foi distinguido na Categoria de Campeões Seniores, a qual se destinou a premiar as Campeãs de Seniores Femininos de Futsal e os Campeões de Seniores Masculinos de Futebol e de Futsal da AFH.

Na modalidade de Futebol, Celestino Lourenço, Presidente da Direcção do FSC, recebeu o Troféu destinado a este Clube, que foi entregue pelo Vereador da Câmara Municipal da Horta, Filipe Menezes, tendo ao lado Isabel Nunes, Vereadora da Câmara Municipal das Lajes (que fez a entrega do Troféu ao Futebol Clube da Madalena, em Futsal Feminino); e José António Soares, Presidente da Câmara Municipal da Madalena, (que entregou o Troféu ao Clube Boavista de São Mateus, em Futsal Masculino)

Fotografia de: José Feliciano

Há uma grande carência de capital humano, mas também de estruturas

Na minha perspectiva, o Futebol não vai desaparecer, mas nos escalões de Formação, que são o garante do futuro, não temos jogadores. Há 30 anos, tínhamos nove equipas – com todos os aspectos positivos e negativos que conhecemos – e grande parte dos miúdos não ia estudar para fora da ilha, mas nos últimos tempos esse cenário inverteu-se e constatamos que, chegados aos 17 anos, os Juniores representam o escalão sacrificado. Além de haver muito menos jogadores, as solicitações são em grande escala, com destaque para os computadores. E também por qualquer coisa que corra menos bem, os atletas desistem logo de praticar.

Continuo a acompanhar os jogos e noto que há vários antigos jogadores no plantel Sénior de diferentes freguesias. Os jovens estão em número reduzido e então os miúdos nem se fala! Considero que, também neste aspecto os pais são fundamentais, pois enquanto acompanham os filhos a presença dos atletas é bem mais regular. Mas todos sabemos que quando eles chegam ao escalão de Juvenis já querem ser autónomos e lá temos novamente algumas dificuldades. Na minha opinião, falta responsabilidade havendo facilitismo em demasia. Muitas vezes os pais não compreendem as dificuldades com que os Clubes se debatem e depois não incentivam os filhos pelo melhor. O exemplo dos pais conta e muito! 

Paralelamente à falta de capital humano, é mais do que evidente que o Faial não dispõe de infraestruturas indispensáveis, como são os pavilhões. Quem é que quer ir treinar às 10 da noite para depois ainda ir para casa jantar e levantar-se cedo no dia seguinte? Esta falta de condições dificulta, significativamente, a concretização de objectivos e resultados. Por isso, afigura-se cada vez mais urgente e crucial que a AFH disponha de instalações próprias para os seus atletas, ao invés de andar sempre a utilizar espaços emprestados, o que significa treinar fora de horas. Mas nem todas as ilhas vivem este tipo de carência. No Pico e na Terceira, por exemplo, há pavilhões em todas as freguesias. O entendimento é diferente. É imperioso que a Associação de Futebol da Horta avance com o complexo projectado para a Feteira. A bem do desenvolvimento desportivo e cívico dos nossos jovens.

Equipa de Juniores B do FSC, que foi Campeã dos Açores

Fotografias cedidas por: Celestino Lourenço

(…) a presidência da AFH está bem entregue

Naturalmente que o sucesso da acção levada a cabo pela AFH nos últimos anos – mais de uma década – se deve, em muito, ao Presidente Eduardo Pereira, sempre coadjuvado pela sua equipa, que inclui funcionários e voluntários. Tenho de sublinhar que admiro a capacidade que ele tem para lidar com as inúmeras situações que se lhe apresentam, além de conseguir colaborar com várias instituições em simultâneo. O Eduardo é uma pessoa dinâmica, com muitos conhecimentos e que se movimenta com grande à vontade no seio da Federação Portuguesa de Futebol, o que só pode ser benéfico para a nossa Associação, até mesmo no que concerne à concretização dos projectos previstos, designadamente construção da nova Sede, Campo e Centro de Estágio, o que representa um investimento muito avultado. Não é qualquer um que tem arcaboiço para tudo isto, pelo que considero que a presidência da AFH está bem entregue. Contudo – e digo isto por experiência, pois houve alturas em que foi extremamente complicado conciliar a minha vida profissional com tudo o resto – estes cargos são sinónimo de um grande desgaste, pelo que é necessário começar a pensar num sucessor para acautelar o futuro, questão que, certamente tem sido objecto de reflexão. Estamos a falar de um cargo com uma exigência elevadíssima, pelo que digo abertamente, que jamais me candidataria. Como colaborador, aceitei o convite e, como já referi, sinto-me bem na AFH, mas como presidente nem pondero essa hipótese.  

Mantenho-me ligado às instituições por onde passei

Apesar de todo o esforço e preocupação e de ainda ter pago para ser presidente, encaro com grande satisfação pessoal o que faço em prol dos outros. Sempre que dou o meu contributo é por entender que também tenho a obrigação de ajudar a comunidade de que faço parte.

Fiz amigos por onde passei e através do Futebol conheci muita gente em todas as ilhas e até no Continente. É com orgulho que afirmo que, enquanto presidente, nunca recebi qualquer castigo ao longo de todos estes anos. Sempre houve respeito. E a prova disso é que são imensas as solicitações que continuo a receber das diferentes freguesias do Faial, seja para ir a uma festa, ao aniversário de um Clube ou outro evento. Registo como muito positivo o facto de me dar bem com as pessoas com quem lidei, tanto nos Clubes, como na Junta de Freguesia da Feteira ou outra entidade. Mantenho-me ligado às instituições por onde passei. Não me afastei. O bom relacionamento permanece e isso é importante para mim.

Na minha perspectiva, quem abraça o Dirigismo é porque quer e, portanto, não está à espera de ser recompensado em termos financeiros. No entanto, todos sabemos que cada vez há menos pessoas disponíveis para darem de si e do seu tempo em prol da causa pública. Como tal, julgo que futuramente vai ser necessário haver um incentivo, como a dedução no IRS ou outro, para que as nossas instituições possam manter-se de porta aberta. Compreendo que até possa não ser uma questão fácil de implementar, mas as necessidades tenderão a apontar nesse sentido. O ideal seria encontrarmos pessoas reformadas que, tendo tempo e vocação para este tipo de trabalho – que não é assim tão fácil como alguns julgam – poderiam dedicar-se às nossas instituições, apoiadas por outros com menos disponibilidade. Se houver boa vontade e algum incentivo, a missão do Dirigismo poderá ser abraçada por muitos mais, pois a nossa sociedade não funciona sem instituições: desportivas, culturais, religiosas, etc. Já é tempo de quem de direito se chegar à frente”.