A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) divulgou, ao fim da tarde desta sexta-feira, 31 de Julho, o Relatório Final do Processo de Certificação dos Clubes relativo à Época de 2019/2020. Os resultados, aprovados pela Comissão Nacional de Certificação, revelam os Clubes Certificados com nota de 1 até 5 estrelas; os Clubes reconhecidos como Centros Básicos de Formação de Futebol e Futsal (CBFF) e os Clubes que se encontram Em Processo de Certificação (EPC).

No que concerne à Associação de Futebol da Horta (AFH) e no que toca a Futebol (Masculino), o Futebol Clube da Madalena (Pico) e o Futebol Clube dos Flamengos (Faial), foram Certificados com 2 estrelas, tendo o Grupo Desportivo da Feteira e o Fayal Sport Club, (Faial), obtido um determinado nível de Certificação ou seja, o reconhecimento como Centros Básicos de Formação de Futebol e Futsal.

No Futsal (Masculino), o Clube Desportivo de São João (Pico) ficou Certificado com 2 estrelas ao passo que o Grupo Desportivo “Os Minhocas” (Flores) é CBFF.

Reconhecendo e sendo parceira do trabalho que os Clubes levaram a cabo na prossecução de uma melhor organização e prática formativa, é com enorme satisfação e apreço que a Associação de Futebol da Horta felicita todos estes seus filiados pelos resultados alcançados.


Resultados



Resultados



Em Processo de Certificação, encontram-se - Futebol (Masculino): o Grupo Desportivo Cedrense (Faial); - Futsal (Masculino): Clube Desportivo Escolar do Corvo (CDEC), Clube Boavista de São Mateus, Grupo Desportivo da Piedade e Grupo Desportivo da Ribeirinha (Pico).

No e-mail remetido à AFH, Júlio Vieira, Director da Área de Desenvolvimento da FPF, refere que ao fim de 2 anos do novo modelo de Certificação por níveis, foram certificadas 339 Entidades/Clubes, o que representa mais 128% do que na época anterior.

“No final do segundo ano deste modelo, se contabilizarmos as Entidades certificadas e as Entidades reconhecidas como Centros Básicos de Formação de Futebol e Futsal, verificamos que 463 Entidades conseguiram obter um determinado nível de certificação ou o reconhecimento como CBFF, ou seja, 47% das Entidades em processo, no total de 976, conseguiram melhorar a organização e a prática formativa. E comparando com o ano anterior, isso representa um aumento de 135%”, sublinha este Director, que enfatiza: “Apesar de ser a primeira época de Certificação do Futebol Feminino, foi possível 23 Clubes obterem um determinado nível de certificação ou o reconhecimento como CBFF, o que fica muito acima das nossas melhores expectativas (Grupo Trabalho), tendo em consideração o nível de organização destes Clubes e todas as dificuldades existentes na pirâmide desportiva do feminino.

De igual forma, sendo também a primeira época de Certificação do Futsal Feminino, foi possível 9 Entidades obterem um determinado nível de certificação ou o reconhecimento como CBFF, o que também supera as melhores expectativas do Grupo de Trabalho, até, porque, convém recordar que em 2015/2016 – primeiro ano do Processo de Certificação – no conjunto dos Clubes da 1ª e 2ª Liga Profissional, e alguns do CP, ficaram apenas 12 Clubes certificados.

Os problemas associados à pandemia dificultaram muito o trabalho das equipas da FPF/UC/YFM, Subcomissões e das Entidades, mas a não desistência do processo a 18 de Março e o prolongamento do mesmo até 31 de Julho, permitiu a realização, nos últimos 4 meses, de muitas dezenas de reuniões, mesmo à distância, no sentido de ajudar os Clubes, assumiram-se como factores determinantes na obtenção destes resultados. 

Mas como bem sabemos, seja em contexto empresarial, seja em contexto desportivo, quem faz verdadeiramente a diferença são sempre as pessoas. Por isso, foi ainda mais decisivo o trabalho e o empenho de todos: Equipas da FPF/UC/YFM, Estrutura Técnica Nacional da Certificação e o esforço abnegado e comprometido dos Colegas das Subcomissões em cada distrito. Sem o vosso trabalho, empenho e dedicação ao Processo de Certificação, estes resultados nunca seriam possíveis”.

Através deste pequeno resumo esquemático, podemos constatar que os resultados do Processo de Certificação são “globalmente muito bons”.




 

Cristina Silveira