Foi entre amigos, muitos bastante jovens, que Eduardo Pereira, Presidente da Direcção da Associação de Futebol da Horta (AFH), abriu a Sessão destinada a apresentar publicamente o livro “CARAS” AFH na ilha do Corvo, o que aconteceu na noite da passada sexta-feira, 21 de Maio, no Espaço Cultural Multiusos do Corvo.

Mesmo num fim-de-semana dominado pela preparação da festa do Espírito Santo do domingo seguinte (23), em que boa parte da ilha se encontrava envolvida nos trabalhos relacionados com a carne para as sopas – incluindo o próprio Presidente da Câmara – foram dezenas os que aceitaram o convite para este evento no Corvo, o que constitui uma estreia no trajecto da AFH, mesmo já com 90 anos de muita história e estórias.

O mais alto Responsável pelo organismo que tutela o Futebol e o Futsal nestas quatro ilhas açorianas (Faial, Pico, Flores e Corvo) destacou a “tenacidade dos corvinos e daqueles que sendo de fora”, como professores e/ou trabalhadores de outras áreas, ajudaram a colocar o Corvo no patamar do Futsal federado nacional, o que aconteceu em 2014, quando Tânia Pipa era Presidente do Clube Desportivo Escolar do Corvo (CDEC). Eduardo Pereira, recordou, a propósito, os passos que foram dados para que a ilha, com a colaboração da Câmara Municipal, tivesse condições para a prática da modalidade, o que partiu de um campo aberto e evoluiu posteriormente para um semi-coberto, ainda assim muito deficitário, acabando no Pavilhão que existe actualmente.

Referindo-se ao título de Campeão de Seniores em Futsal Masculino, alcançado este mês pelo Clube Desportivo Escolar do Corvo, Eduardo Pereira sublinha que tal feito – histórico e inédito – “é uma felicidade tremenda, mas ao mesmo tempo representativo de uma grande responsabilidade”.

Sete anos depois de a ilha do Corvo ter Futsal federado, a equipa de Seniores conseguiu o feito singular de conquistar o título de Campeão, o que garante a subida à Série Açores, prova que reúne as melhores equipas da Região.

 

Da esquerda para a direita: Andreia Silva, em representação do Ecomuseu do Corvo; Eduardo Pereira, Presidente da Direcção da AFH, que foi quem abriu esta Sessão; José Silva, Presidente da Câmara Municipal do Corvo, que presidiu e encerrou a Sessão; José Manuel Caldeira, Apresentador e prefaciador da obra; e Cristina Silveira, co-Autora e Coordenadora do livro

 

Este Dirigente evidenciou o facto de o CDEC – criado em Dezembro de 2012 – ter conseguido este ano a Certificação, recordando que era já o terceiro ano em que a AFH tinha ido ao Corvo com esta missão. “É um desiderato alcançado que reconheço publicamente e sinto uma grande felicidade por tal ter acontecido com um Clube tão novo!”, assinalou.

No que concerne a outros projectos, Eduardo Pereira mencionou a Gala AFHorta, cuja primeira edição foi realizada no Pico, em 2019, no âmbito do 89º Aniversário da Associação de Futebol da Horta; tendo a segunda acontecido em 2020, na cidade da Horta, em plena pandemia, sempre contando com a representação da ilha do Corvo. Dentro do modelo de rotatividade implementado, confirmou que este ano o evento terá como palco as Flores e em 2022 a ilha do Corvo, esperando que a edilidade corvina possa dar o seu apoio.

Falando ainda de projectos, o Presidente da Direcção da AFH recordou que se encontra em marcha o livro destinado a assinalar os 90 Anos desta Associação – comemorados em 2020 – que só será apresentado este ano devido a contratempos provocados pela pandemia, a qual também veio retirar momentos competitivos. “Com esse trabalho e com este agora dado à estampa, além de outros que se encontram na forja, pretendemos fazer o resgate histórico da AFH, o que se assume como um marco fundamental”, revelou este Dirigente, que não deixou passar a oportunidade para referir a sua recandidatura à presidência da AFH, sendo que o acto eleitoral está marcado para o próximo dia 05 de Junho.


José Silva enalteceu o trabalho da AFH e mostrou-se disponível para continuar a apoiar o Clube Desportivo Escolar do Corvo

 

José Silva, Presidente da autarquia do Corvo, que presidiu à Sessão e a quem coube o encerramento da mesma, agradeceu a presença de todos e em particular da comitiva da AFH, o que na sua perspectiva funcionou como “um alento” para continuar a trabalhar.

“Tínhamos uma actividade desportiva perfeitamente amadora, em que jogavam casados contra solteiros e pais contra filhos, e como é natural sinto muito orgulho pelo que alcançámos, embora saibamos que em terras pequenas como a nossa acabam por ser sempre os mesmos para tudo”, referiu o autarca, acrescentando: “Nesta linha evolutiva tenho de salientar a energia de uma alentejana – o que não é muito normal – que começou a incentivar-nos para que a nossa actividade deixasse de ser tão amadora. Neste sentido, é igualmente merecido destacar o Daniel Lima, que também apareceu no Corvo por acaso, decidindo trabalhar na ilha, tendo-se sujeitado a fazer o Estagiar L. E assumiu-se como técnico do Clube Desportivo Escolar do Corvo, uma exigência para começar a dar passos no âmbito da AFH”.

Reconstituindo o percurso feito em termos de condições para a prática, José Silva memorou que “há sete anos a ilha dispunha de um polidesportivo sem paredes e sem condições”, indo mais longe nas explicações: “Era totalmente descoberto, depois passou a semi-descoberto e mais tarde conseguimos fechá-lo, tentando corrigir problemas. Não é o ideal, mas agrada-me ouvir que ainda assim o Corvo tem mais condições do que outras ilhas maiores nos Açores. 



Presidente da Câmara do Corvo: “Vou ao Pavilhão e vejo miúdos que serão o futuro quando estes se retirarem”

 

Os que agora foram campeões andaram nas camadas de formação, de que é exemplo o Daniel Dias, actual capitão dos Seniores e Presidente do CDEC. Nada disto acontece por acaso e aproveito esta oportunidade para uma vez mais endereçar os parabéns aos vencedores. Estes resultados são o fruto do que foi sendo feito ao longo dos anos. Vou ao Pavilhão e vejo miúdos que serão o futuro quando estes se retirarem. E eles vêm com a “pica toda”, o que é sinal de que vai haver futuro.

Criámos uma base para continuarmos. A nossa aposta deve passar por nos mantermos como um Clube da Terra, aproveitando os que de passagem podem dar valor à nossa equipa. Se dignificarmos o que temos, com vontade e garra conseguimos lá chegar.

O Futsal tem cada vez mais implantação nestas ilhas. Não havendo atletas em número suficiente para termos equipas de Futebol de 11, o Futsal regista um crescendo de adeptos, bastante exigentes. Percebemos que aqui temos capacidade para desenvolver a modalidade e enquanto estiver nestas funções posso garantir que continuará a haver, dentro das possibilidades existentes, uma colaboração estreita com o intuito de apoiar o Clube nesta nova caminhada.

Quero agradecer à Associação de Futebol da Horta o facto de o Corvo ter sido a primeira ilha escolhida para a Apresentação deste livro e faz-me feliz saber que fazemos parte desta história de 90 Anos da AFH, que felizmente nos rouba tempo ao sofá e à internet. Espero que a malta nova que aqui se encontra tenha percebido a mensagem veiculada por toda esta gente que falou.

Faço votos para que continuem este trabalho muito meritório. Podemos ser tentados a pensar que um livro é algo que vai ficar numa estante a ganhar pó, mas continua a ser a melhor forma de preservar a história. 

Obrigada por terem vindo e pelo vosso trabalho. Só com trabalho podemos alcançar as nossas metas. Como sabem, estava envolvido na preparação da carne para as sopas do Espírito Santo do próximo domingo e interrompi para aqui estar, o que fiz com gosto, mas a seguir vou voltar para esse trabalho de equipa. No Corvo somos poucos, pelo que há que arregaçar as mangas para manter vivas as nossas tradições”.

 

“Pelo Sonho é que vamos



José Manuel Caldeira: “O Clube Desportivo Escolar do Corvo cumpre um dos versos mais conhecidos de Fernando Pessoa: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”

 

“Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal do Corvo, José Silva

Exmo. Sra. Dra. Andreia Silva, representando o Ecomuseu do Corvo

Exma. Sra. Dra. Cristina Silveira, Directora do Departamento de Comunicação e Marketing da AFH

Minhas Senhoras e meus Senhores

 

Porquê um livro como este?... E que por sinal se chama “CARAS” AFH… Dar-nos-ia de imediato a ideia de que se poderia tratar de um desfile de famosos. Ou, que o mais importante é o protagonista e não a obra. Uma leitura mais apressada e pouco competente levaria a pensar que sim, que os objetivos eram os atrás referidos. Mas este livro organizado e coordenado pelo Departamento de Comunicação e Marketing da AFH é mais do que um simples elencar de personalidades que no caso estão ligadas ao futebol associativo. É mais. É muito mais. É desde logo um livro que informa procurando também formar consciências e despertar vontades para que o associativismo desportivo seja, também ele, uma forma elevada de celebrar a cidadania. Não há instituições sem pessoas, não há projetos sem gente lá dentro. Saber quem somos é condição necessária para percorrermos juntos o mesmo caminho e aspirar juntos aos grandes desafios, sempre na senda de que o “outro” é o nosso maior motivo. A Associação de Futebol da Horta, através do seu Departamento de Comunicação e Marketing, em boa hora criado, traz para a praça pública as suas dinâmicas, os seus anseios e metas, que nunca são metas finais, mas sim metas volantes.

Aqui e agora a Associação de Futebol da Horta, através dos seus órgãos, une 4 ilhas e mostra-se na sua unidade e na sua diversidade. Já não se destaca só a Direção, por ser o órgão mais visível, ou o Conselho de Arbitragem por ser o órgão mais exposto, porque neste livro todos os órgãos têm rosto e todos são importantes, como são: a Assembleia Geral, o Conselho Fiscal, o Conselho de Disciplina e o Conselho de Justiça. Estes são os órgãos eleitos, mas a Associação precisa de mais: Gabinete Técnico, Serviços Administrativos e Departamento de Comunicação e Marketing. Deixei para o fim, deliberadamente o Departamento de Comunicação e Marketing, por este ser a razão de estarmos aqui, e aproveito o ensejo para cumprimentar a Dra. Cristina Silveira, aqui presente; e o Dr. André Goulart, que fizeram com que fosse possível a existência do projeto “CARAS”, e que resultasse neste livro. Hoje, e cada vez mais, vai ser necessário que uma Associação de Futebol, para não falar em muitas outras instituições, não possa dispensar o seu Departamento de Comunicação e Marketing. Se o dispensasse, não estaria à altura do Séc. XXI, tempo que se anuncia como sendo da pós-verdade. Não podemos deixar só para os outros, quando queremos e precisamos que falem de nós. Então temos que concordar que a Comunicação e o Marketing não é um Departamento redundante, ele assume-se como o arauto da notícia.

Na verdade, os tempos não são os mesmos de há 30 ou 40 anos, faltam pessoas que abracem a causa pública, porque algum bem-estar financeiro e social nos atirou para o sofá e nos retirou o sonho e algum romantismo que nos levava a sermos mais generosos. Por isso, o Presidente Eduardo Pereira na entrevista à “CARAS” AFH lamenta: “Os Clubes estão a fechar mais pela falta de diretores do que pela questão financeira e isso dá que pensar”. Dá que pensar mesmo, Senhor Presidente!

Felizmente aqui no Corvo respira-se um tempo novo. A família corvina, é assim que a vemos de fora, dá uma lição de como o todo é mais do que a soma das partes, como nos transcendemos quando a vontade é maior do que nós. O Clube Desportivo Escolar do Corvo é o paradigma acabado dessa superação. E este livro denominado “CARAS” AFH anuncia que o Futsal aqui na ilha é muito mais do que uma modalidade desportiva, é a afirmação de um povo, é um desígnio coletivo. O Clube Desportivo Escolar do Corvo cumpre um dos versos mais conhecidos de Fernando Pessoa: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. O Clube nasce em 2012, mas é em 2014 que inicia o desporto federado com Tânia Pipa. Muito mérito para esta alentejana que fez do Corvo a sua casa. Mérito também para os corvinos que a acompanharam nessa aventura. Tânia Pipa reconhece com humildade a ajuda vinda da Associação. “O Presidente Eduardo Pereira fez muita força para que o Corvo tivesse equipas federadas em vários escalões. Trabalhou incansavelmente nesse sentido, pelo que a ilha tem muito a agradecer-lhe”. Por outro lado, o papel da Câmara Municipal foi determinante ao contratar o técnico Daniel Lima. E tudo se transforma, como por exemplo, a taxa de utilização do Pavilhão a ultrapassar as 2 mil pessoas por mês. É obra para uma população de pouco mais de 400 pessoas! O incremento do futsal feminino e a mobilização dos pais foram 2 pilares essenciais para que o sucesso fosse atingido.

 

Este é “(…) desde logo um livro que informa procurando também formar consciências e despertar vontades para que o associativismo desportivo seja, também ele, uma forma elevada de celebrar a cidadania”, sustenta o Apresentador

 

E qual “cereja em cima do bolo”, o Clube Desportivo Escolar do Corvo sagra-se Campeão de Futsal da Associação de Futebol da Horta em Seniores Masculinos, época de 2020/2021. E foi notícia no País e mais além. O Corvo entra por direito próprio para a montra do Futsal Regional. Serão, porventura, desafios ainda maiores, mas no Corvo o céu não é o limite, porque para os corvinos não há limites nos seus sonhos e desejos de superação. Só falta acontecer uma Gala AFHorta, tarefa que exige alguma complexidade, na logística e nos meios para cumprir outro grande desígnio.

Caros amigos, e para finalizar, cito outra vez o Presidente Eduardo Pereira a propósito do livro “CARAS” AFH e de outras possíveis publicações. “Temos na calha a publicação de alguns livros. Esta vertente histórica, social e cultural do Futebol e do Futsal nas 4 ilhas, que se pretende trazer à memória e deixar devidamente registada, só por si já seria ambição suficiente para um novo mandato”. Muito bem, Senhor Presidente! Não posso estar mais de acordo! Mas é claro que sou suspeito!

Foi um gosto e uma honra estar na Ilha que dá razão ao Poeta setubalense Sebastião da Gama “Pelo Sonho é que vamos…”

 

Poema de Sebastião da Gama (1924, abr. – 1952, fev.), 27 anos:

 

Pelo sonho é que vamos

comovidos e mudos

Chegamos? Não chegamos?

Haja ou não haja frutos,

pelo sonho é que vamos

 

Basta a fé no que temos

Basta a esperança naquilo

que talvez não teremos

Basta que a alma demos

com a mesma alegria

ao que desconhecemos

e ao que é do dia a dia

 

Chegamos? Não Chegamos?

Partimos. Vamos. Somos.

 

Bem hajam!”

 

José Manuel Caldeira,

Apresentador e prefaciador do livro “CARAS” AFH



Os jovens são a alma do Clube e da ilha do Corvo, o que ficou bem patente nesta Sessão e no momento de animação

 

“Hoje, a nossa “casa” é a ilha do Corvo, (…)”

 

“Começo por saudar a Mesa bem como todos os corvinos que connosco fazem a festa da Apresentação pública deste projecto.

Estar aqui no Corvo faz-nos realmente sentir a verdadeira abrangência da Associação de Futebol da Horta. Escrever ou falar sobre o Corvo não é a mesma coisa que estar frente a frente com tantos daqueles com quem contactamos várias vezes por telefone ou por e-mail. E o significado é ainda mais especial por termos começado esta ronda precisamente pelo Corvo, que sendo a mais pequena das quatro ilhas de jurisdição para a Associação de Futebol da Horta tem a mesma importância que o Faial, o Pico e as Flores. E podemos afiançar que mesmo havendo distância física devido à nossa geografia, no tratamento e nas acções as quatro estão em igualdade de circunstâncias.

Embora a decisão de apresentar este livro nas quatro ilhas de abrangência da Associação de Futebol da Horta acarrete custos, trabalho e coordenação, a verdade é que ao chegarmos aqui tudo isso parece pequeno quando comparado com a grandeza da vossa colaboração e envolvência.

 

O Grupo da Catequese, que tem como Responsável Paula Dias, preparou uma coreografia para esta Sessão

 

Esta Rubrica “CARAS” AFH foi iniciada com o André Goulart, que deu o pontapé de saída no Departamento de Comunicação e Marketing da AFH, e que eu tenho o gosto de dar continuidade.

Tal como o próprio nome indica, “CARAS” AFH pretende dar a conhecer aqueles que, ao longo do tempo, têm colaborado de forma directa e voluntária com a Associação de Futebol da Horta, tanto nos Órgãos Directivos como noutras funções relacionadas com a instituição que tutela o Futebol e o Futsal nas ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo. E ao darmos a conhecer estas “CARAS” também estamos a reconhecer publicamente o trabalho de toda esta gente e a dar visibilidade à missão da AFH, que passa por fazer do Desporto uma Escola de Valores, formando Atletas e Cidadãos activos e comprometidos. Queremos que o ‘fairplay’ e o respeito pelo adversário, tanto apreciados e premiados em campo, sejam transportados para a vida de cada um em sociedade. Sim, porque um atleta fora de campo continua a ser um modelo.

Naturalmente que este I Volume da “CARAS” AFH não poderia contemplar todos aqueles e aquelas que dão a cara pela Associação de Futebol da Horta, pelo que é nossa intenção continuar este projecto e na devida ocasião avançar para a publicação do Volume II. Mas entendeu-se que ao terminar agora um ciclo de trabalho, ou seja, o fim de um mandato de quatro anos, seria a altura certa para editarmos este trabalho. E porque a Associação se encontra a comemorar 90 anos de vida, este livro também se insere no programa comemorativo do 90º Aniversário, cujas celebrações começaram em Outubro de 2020 e terminam em Outubro deste ano.

Falando de Desporto, concretamente de Futebol e de Futsal, estamos a falar de trabalho de equipa, porque ninguém faz nada sozinho. Portanto, quero aproveitar esta ocasião para, de forma pública, expressar o meu reconhecimento ao Amigo Dr. José Manuel Caldeira, que desde a primeira hora amavelmente se disponibilizou a dar o seu apoio directo e que ao longo de muitas semanas foi deixando contributos e sugestões que se revelaram preciosos para chegarmos a bom porto. Além de Apresentador também aceitou fazer o Prefácio desta obra, pelo que reitero o meu agradecimento perante o empenho que colocou nestas missões. Sei que já dedicou muitas horas a estas “CARAS” e que se deixou envolver pelas mesmas, ao ponto de também sentir este projecto como seu, o que revela amizade e confirma que fizemos a aposta certa.

Quero lembrar todos os que colaboraram na construção deste projecto, mas também na organização desta Sessão. Agradeço à Tânia Pipa a disponibilidade que teve e o gigantesco trabalho desenvolvido no Corvo a bem da causa Desportiva. A Tânia, não tendo nascido nos Açores, é uma açoriana de “coração” e um claro exemplo daquilo que deve ser uma desportista/dirigente convicta, empenhada, determinada e muito persistente. Quando falamos em Futsal federado é impossível não sublinhar o aturado trabalho que a Tânia e o sr. Presidente Eduardo Pereira levaram a cabo para que isso fosse uma realidade no Corvo desde 2014.  Sem dúvida que o Clube Desportivo Escolar e a ilha do Corvo se associaram a essa luta e os frutos estão à vista de todos, com vitórias e títulos que muito nos deixam orgulhosos.

 

Coube a Daniel Dias, Presidente do Clube Desportivo Escolar do Corvo, conduzir a Apresentação da Sessão

 

Fotografias de: Manuel Oliveira

 

No que concerne à organização da Sessão desta noite, agradecemos o apoio prestado pelo Ecomuseu do Corvo, na pessoa da sua Directora, Dra. Deolinda Estêvão, que se mostrou incansável desde o primeiro contacto. Embora não possa estar aqui connosco nesta noite, por motivos de ordem pessoal, delegou as suas funções na Dra. Andreia Silva, que tem sido igualmente muito disponível e prestável e que acabou por na prática organizar a sala, afixar os cartazes de divulgação, estabelecer contactos locais e garantir o registo fotográfico para a posteridade. Mesmo super-ocupada com todas as actividades a decorrer, incluindo a exposição fotográfica destinada a assinalar os 150 anos do edifício da Irmandade do Espírito Santo, onde são retratados momentos das festas desde os anos 50 até 2018, esteve sempre presente e atenta. Muito obrigada pelo apoio prestado pelo Ecomuseu, desde logo pela cedência do magnífico espaço que acolhe esta Sessão.

A nossa gratidão vai também para Noel Emílio e Luís Conceição, que trataram do som; para a Câmara Municipal, Santa Casa da Misericórdia e Bar dos Bombeiros do Corvo, pela cedência de material usado na Sessão; à RTP/Açores no Corvo, pelo trabalho desempenhado por João Machado; e ao responsável pelo registo fotográfico, o técnico do Ecomuseu, Dr. Manuel Oliveira.

O agradecimento é extensivo às Catequistas e alunos da Catequese envolvidos na coreografia que vai encerrar esta Sessão. O Grupo conta com mais de 40 elementos, desde a 1ª Classe até ao ano de preparação para o Crisma, tendo a coreografia sido ensaiada pelas catequistas Paula Dias, Catarina Emília e Ana Rita Machado.

Do Grupo de Catequistas fazem parte: Paula Dias, Jorge Correia, Cristina Emílio, Célia Leite e Milagres Felicidade, que têm como Responsável a Sra. Paula Dias, com quem contactei várias vezes e a quem agradeço a disponibilidade manifestada.

Agradeço também ao Daniel Dias, Presidente do Clube Desportivo Escolar do Corvo, que aceitou o convite para estar connosco no papel de Apresentador do programa desta Sessão, o que muito nos agrada.

Daniel: obrigada pela colaboração, pela simpatia e por seres um exemplo, pois apesar de jovem abraçaste o desafio de presidir aos destinos do Clube e com a tua equipa, também jovem, têm sido dados passos seguros. Parabéns pelos títulos conquistados e que os mesmos funcionem como um incentivo para o vosso trabalho futuro.

E já que falo no Clube e em atletas, gostaria muito que hoje também estivesse aqui connosco o atleta e treinador João Estêvão, um entusiasta que sempre que foi contactado pelo Departamento de Comunicação da Associação se mostrou cooperante e interessado.

A Associação de Futebol da Horta manifesta a sua satisfação e gratidão pela vossa colaboração, participação e hospitalidade.

Tudo isto são provas de que, longe ou perto, fazemos todos parte da mesma “família” que representa a Associação de Futebol da Horta, uma instituição ao serviço do Desporto.

Hoje, a nossa “casa” é a ilha do Corvo, onde esperamos poder retornar e celebrar outros momentos festivos e marcantes.

 

Obrigada pela vossa atenção.

 

Vila do Corvo, 21 de Maio de 2021

 

Cristina Silveira,

Co-Autora e Coordenadora do livro”